Um longe... perto!

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Pov José

Eu e Amélia estamos numa luta corporal pra ver quem fica com a arma.

De repente, a arma dispara...

Estamos de olhos arregalados um olhando pro outro.

Não...
Não!

Seu corpo vai desfalecendo no chão e fico a encarando por um momento. Levo as mãos a boca sem acreditar no que acabou de acontecer.

Largo a arma longe, e pego apenas a bagagem de mão.

Não posso deixar as emoções me dominarem, preciso fugir!

Corro pro portão de embarque que esta no último chamado, e vejo um dos homens do Grey atrás de mim.

Acelero mais e consigo entrar, deixando o brutamontes pra trás.

Vou ate meu acento e guardo minha bagagem. Ao encarar minhas mãos, elas estão tremendo.

Não seja um marica, não agora!
Meu subconsciente me alerta e respiro fundo tentando me recompor.

O avião levanta voo, e posso ver Seattle ficando pra trás.

Pode demorar um pouco, mas vocês ainda vão me ver. Isso não acaba aqui!

...

Demora um pouco até que eu chegue na Georgia, mas assim que pousamos, já pego meu telefone e ligo pros contatos que tenho por aqui.

O lugar pra onde iria levar Anastácia vai ter que aguardar mais um pouco.

Sem muita paciência pra procurar um local, entro na primeira pensão que vejo e peço um quarto.

Depois de devidamente instalado, pego meu telefone e disco pra minha mãe.

Chama várias vezes e cai na caixa postal sempre.

Lanço o telefone longe, puto por nada ter saído conforme eu planejei.

Ponho as mãos na cabeça e apoio nas pernas.

Preciso me recompor e ter um plano mais eficiente pra ontem.

Sei que o poderoso riquinho depois do sequestro e tudo mais deve ter intensificado a segurança, então serei cauteloso nesse ponto.

Se bem que ainda tenho aquele segurança que surbonei no dia do sequestro, ele ainda me pode ser útil.

O cansaço excessivo me domina e sei que preciso descansar. Levanto e sigo pra um banho

A paciência é a chave do negócio.

...

1 mês depois...


Ando pela casa olhando cada mínimo detalhe.

Trancas, portas, janelas...

- É essa! - Confirmo com o imobiliário que sorri largamente.

- Bela escolha, sei que será feliz aqui com sua família. - Forço um sorriso e trocámos um aperto de mãos.

Ah meu caro, você não sabe da missa nem a metade!

Ele me entrega as chaves e a escritura da casa, e vai embora.

Acompanho seu carro sumir pela estrada de areia e ai sim tenho certeza da magnifica escolha que fiz.

Lugar afastado
Sem vizinhos
Sem curiosos!

Um caminhão de mobília chega e apenas acompanho com o olhar enquanto eles fazem seu trabalho.

Dois caras pulam da traseira e juntos levam um colchão de casal pra dentro da casa.

E assim levam vários moveis pra dentro do local até então vazio.

Após terminarem o que vieram fazer, agradeço e os pago. Eles vão também embora.

Ando em volta da grande sala, e me aproximo da pequena porta que tem ao lado da escada, bem escondida por sinal.

Abro a porta com certa dificuldade, e percebo que tem uma pequena escada com um caminho totalmente escuro.

Saco o celular do bolso e com a lanterna, ilumino o caminho até embaixo.

É o porão!

Esta totalmente tomado por casas de aranha e um cheiro insuportável de mofo.

Pelo pouco que olho em volta, percebo que é totalmente fechado e sem buracos para a entrada de feixes de luz.

Grito, e percebo que abafa o som aqui em baixo.

Sorrio largamente e subo de volta.

Tranco devidamente a porta antes aberta, e encaro mais uma vez o celular. Dessa vez o descanso de tela.

A foto fica nítida e brilhosa me fazendo lembrar mais uma vez do meu objetivo.

Já já tô indo te buscar amor, agora tudo é só questão de tempo!

Já já tô indo te buscar amor, agora tudo é só questão de tempo!

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Um Filho para GreyOnde histórias criam vida. Descubra agora