Júlia Onn •
Lívia: Pronta, Júlia? - gritou minha querida mãe pro mundo todo escutar.
Júlia: Calma aí - coloquei um colarzinho básico saí do quarto.Estou vestida com uma blusinha branca soltinha e fresca, um short estampado com mosaico (multimídia) umas pulseiras básicas, minhas bolsinha azul, e uma sandalhinha dourada sem salto. Aí você pergunta "Júlia, que merda ta acontecendo?" Eu também não sei, só sei que minha mãe me mandou arrumar pra gente ir jantar no shopping. Passei um gloss clarinho e encontrei minha mãe no corredor conversando com uma mulher.
Júlia: Vamos, dona Lívia? - reprendi ela.
Lívia: Vamos - acentiu com a cabeça pra mulher e fomos pro elevador.[...]
Assim que chegamos no shopping, não acreditei quando vi meu pai sentado na praça de alimentação esperando agente. Será que meus pais vão voltar a ficae juntos?, pensei. Nos sentamos com ele, e fizemos nossos pedidos.
Júlia: Posso saber o motivo dessa reunião? - perguntei entreolhando os dois que mau se encaravam.
Lívia: Filha, você disse que queria cursar medicina lembra?
Júlia: Como não lembrar de uma coisa dessas? - ri.
Douglas: Eu e sua mãe pensamos bem e decidimos que você irá morar comigo do Rio.Gargalhei alto chamando atenção de algumas pessoas ao redor.
Júlia: Seis tão zuando com a minha cara?
Douglas: Não, faz 10 anos que eu não convivo com a minha filhinha, nada mais justo. E além disso, você só vai passar uma temporada lá, filha, só enquanto cursar a faculdade.
Lívia: A faculdade que arrumei pra você lá é ótima.
Júlia: Eu nunca mais vou pedir pra você fazee nada pra mim, mãe - a garçonete me interrompeu servindo nossos pratos.
Garçonete: Seus pedidos.
Lívia: Obrigada, meu anjo.A garçonete saiu sorridente e eles começaram a comer o que pediram, e eu estava com a cara de cu, mesmo com fome nem toquei na comida.
Júlia: E minhas amigas? Meu namorado? Minhas histórias e conquistas aqui em São Paulo?
Lívia: Júlia, seja coerente, o Luiz é um favelado e nem te pediu me namoro.
Júlia: Nem tanto mãe, ele mora na Paraisópolis mas é um ser humano igual a nos. E, eu gostava dele.
Lívia: Que futuro você ja ter ao lado daquele marginal? Ia sustentar aquele trem atoa?
Júlia: E minhas amigas?
Douglas: Pra issl existe o zap zap, filha - riu - Vocês vão se falae sempre.
Júlia: Não é a mesma coisa - cruzei os braços igual a uma criança mimada.Minha mãe revirou os olhos e suspirou.
Lívia: Você não tem escolha.
Douglas: Já te matriculamos, pagamos a primeira parcela, comprei a passagem e...
Júlia: Esse almoço tá uma droga.Meus pais ficaram conversando coisas aleatórias de trabalho, mau se olhavam, e eu fiquei comendo e as vezes, remendo na comida. Luiz é um ficante meu, e eu não me arrependo de ter ficado com ele, mesmo que ele já tenha sido preso uma vez, eu gosto de um marginal, eles tem mais pegada. Voltei pra casa, fiz as malas e esperei, até meu pai me buscar.
Cap pequenino só pra vocês degustarem, os próximos serão maiores! Beijos ❤
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Dono do Morro
Ficção Adolescente~ Dono do Morro ~ Ela é mimada, doida, marrenta, abusada e muito linda e fácil de se apaixonar. Ele é zuador, pegador, perigoso, o chefe da máfia, comanda a porra toda e não liga pros sentimentos de ninguém. Será que os dois podem dar certo juntos...