Por Júlia •
O Bruno estava tão feliz que tinha ouvido um “eu te amo” da irmã dele, ficou tão feliz. Sério, eu até tinha esqucido que ele era o dono do morro, o machista, o bandido. Naquele momento ele era um garoto feliz, com os olhos iluminados. Mas, quando eu disse que ela estava bêbada lá... Ele voltou a pose machista. Agente já estava na casa dele quando ligamos.
Gláucia: Calma, meu filho, é só você ir buscar ela, não?
Bruno: Eu sabia! Eu sabia que aquele vagabundo não era flor que se cheire - passou a mão pelo cabelo - Onde ela tá? - me olhou.
Júlia: Ela está num restauranfe francês perto da La Fashion moda - disse eu tentando não me preocupar, não pensar o pior.
Bruno; Vamo lá. - disse me puxando pelo braço.
Júlia: Calma, Bruno.
Bruno; Calma? Agora você me pede calma? Isso tudo é culpa sua!
Júlia: Minha culpa? Por que?/
Bruno; Se você não tivesse inventado essa história de cinema, agente não teria perdido eles, e agora ela não taria em perigo!
Júlia: Ela não tá em perigo! Ela só tá bêbada.
Bruno: Cala a boca, não fala mais nada que você tá só se piorando - disse mais calmo, mas ainda me puxando pelo braço - Vamos, você vai me levar pra esse restaurante.[...]
No meio da viagem ele não parava de gritar comigo. Se eu estivesse formando pra pscicologa iria dar um tratamento pra ele de graça, por que ele precisa. Começo a chover e vi a Liza tentando fugir do Dw, era como se ele estivesse tentando beijar ela a força. Me senti muito culpada, talves era mesmo culpa minha.
[...]
Depois da confusão, chegamos em casa e eu me sentei no sofá com a Liza. A mãe dela abraçou dela e depois foi deitar...
Bruno: Eu tinha razão, não tinha? - gritou - Olha pra mim, Liza!
Liza; Me desculpa - começou a chorar - Eu achei que ele fosse diferente.
Bruno: Nenhum desses playboys são diferentes!
Júlia: Bruno, para de gritar - eu disse ficando de pé frente a frente con ele - Ela fez algo errado, mas não é surda.
Bruno: O que você quer que eu faça? Eu passei a mão na cabeça dela e digaque o mundo é igual aos contos d fadas?
Liza: Bruno... - disse chorosa - Para de gritar.
Bruno: Eu grito o tanto que eu quiser, eu mando nessa porra toda! Você é minha irmã e vai me obedecer.
Júlia: Já chega! - gritei - Vem liza, você tem que descansar - ajudei a Liza e se levantar e seguimos pra escada.
Bruno: Vocês vão me deixar aqui falando sozinho?
Júlia: Depois agente conversa. - encarei ele séria.Ajudei a Liza a se trocar e deitar.
Júlia: Ai amiga é tudo culpa minha - lamentei - Eu sou uma péssima amiga.
Liza: Não, não - ela sorriu - Você só quis concertar as coisas, amigas.
Júlia: Eu planejei tudo... O cinema a duplas, pro seu irmão tentar tolerar seu ficante, mas... Não deu muito certo.
Liza: Mas tá tudo bem. Agora vai acalmar meu irmão que eu estou com sono, amanhã agente conversa melhor... Beijo.Desci as escadas e vi o Bruno sem camisa curvado com a mão no rosto repirando fundo. Me sentei do lado dele.
Bruno: Droga.
Júlia: Desculpa, a culpa é mesmo minha.
Bruno; Não - ele encostou no sofá - você não tem culpa, você só tentou ajudar, mas eu sou um péssimo irmão.
Júlia: Somos dois, eu sou uma péssima amiga - começamos a rir. - Mas sério, me desculpa mesmo, eu colquei a Liza em risco e te fiz ficar nervoso de mais...
Bruno; Você só não devia ter impedido de mim matar ele - sorriu - Júlia, eu sei que você só tentou ajudar, então não tem por que eu te culpar de alguma coisa.
Júlia: Então, somos os dois culpados?
Bruno; Muito bem, os dois culpados.
Júlia: Os dois culpados - sorri.
Bruno: Como ela tá?
Júlia: Dormindo igual um anjo.
Bruno: Você é muito especial... - sorriu - Não é como as outras patricinhas ou as vadias daqui que ficam se aproximando da minha irmã por causa de mim, do meu dinheiro...
Júlia: Você até que é bonitinho - rimos - Mas, a amizade da sua irmã é muito especial pra mim. Ela é bondosa, humilde, doidinha e não tem preconceito.
Bruno: É.
Júlia: Bom, é melhor eu ir embora, antes que meu pai mande uma viatura pra me buscar- me levantei.Fui até a porta mas ele me puxou.
Bruno: Foi bom passar esse fim de dia com você - deu aquele sorriso de tirar o fôlego.
Júlia: Idem - sorri de volta.Ele se aproximou e me roubou um selinho.
JÚLIA: vou considerar isso como um selinho de amigo.
Bruno: Amigos então. - me roubou mais um selinho.
Ele é bipolar, disso eu tenho certeza.💕Mais um cap meus amores. Vocês estão gostando do livro? Não se esqueça de Votar e Comentar. Beijocas e até o próximo capítulo!💕
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Dono do Morro
Teen Fiction~ Dono do Morro ~ Ela é mimada, doida, marrenta, abusada e muito linda e fácil de se apaixonar. Ele é zuador, pegador, perigoso, o chefe da máfia, comanda a porra toda e não liga pros sentimentos de ninguém. Será que os dois podem dar certo juntos...