Bruno Onn •
[Quarta-feira]
Acordei com a voz doce e singela da minha querida mãe (só que não) gritando nos meus ouvidos quase acabando com meus timpanos em plena oito da manhã, sempre tão delicada minha mãezinha.
Gláucia: Pra que eu coloco filho no mundo? Ein? Pra acordar tarde, ficar o dia inteiro dormindo, né? - dizia ela estericamente.
Bruno: Eu também te amo mãe - disse me espreguicando.
Gláucia: Acorda logo que seus amigos tão te chamando lá na boca.
Bruno: pra quê? - perguntei abrindo o guarda-roupa a procura de um short e encontrei um preto da nike e meu boné preto.
Gláucia: Eu sou dona de casa, não vidente.
Bruno: Nossa mãe, você tá muito respondona, sabia?
Gláucia: Aaahh - saiu do quarto resmungando.Saí do quarto com minha camiseta jogada no ombro e peguei minha moto. Conforme subia o morro falava oi pra pessoas que estavam sentadas em frente suas casa falando da vida dos outros...
[...]
Cheguei na boca.
Agusto: Bom dia flor do dia - disse com sua voz de traveco. Eu ein?
Michel: Viado - deu um empurrão de leve nele.
Augusto: Um viado que você gosta, né? - provocou apertando a bochecha do MB.
Bruno: Vocês dois são Viados - revirei os olhos - Qual a boa de hoje? - entrei na minha sala.
Augusto: Os tiozinho pagaram o entregamento de droga e arma, e a Carla rebeu dos noia os preço dos aluguel.
Tenho até inveja do português do Augusto (irônico).
Bruno: Que mais - me sentei na cadeira e abri uma mala de dinheiro.
Michel: Vai ter bailinho esse fim de semana! - disse rebolando.Parece que esses meus amigos não levam nada a sério.
Bruno: Baile? Mas não teve baile essa semana?
Michel: Teve sábado, ué, mas que tem ter de novo?
Bruno: Assim as vadia e os noinha vão ficar mau acostumado e ninguém vai trabalhar mais.
Augusto: Nada haver tiu.
Bruno: Então tá - peguei os bolo de nota de cem e entreguei pro Gus - Entrega esses no postinho - Peguei outro e entrei pro MB - Entrega esses pras famílias carentes e o resto deixa que eu pago os menors.
Michel/Augusto: Beleza, chefe.Os dois saíram da minha sala e eu organizei as grana aqui, as grana ali e paguei quem devia.
[...]
Hora do almoço, minha barriga roncou e eu catei minha moto pra voltar pra casa, quando cheguei minha irmã também chegou, estava toda animadinha.
Bruno: Que humor é esse?
Liza: Não é da sua conta! - saiu saltitante pro seu quarto.
Bruno: Eu ein.Fui pra cozinha e fiz uma macarronada, logo a mãe chegou com a Carla.
Bruno: Carla - comprimentei.
Carla: Chefe - ela disse de volta.
Gláucia: No meu tempo as pessoas dizam boa tarde, agora hoje é tudo pelo nome - minha coroa revira os olhos e se joga no sofá pegabdo o controle.
Carla: O que faz de bom, chefe? - se aproximou pra olhar.Peguei um garfo e enrolei o mesmo no macarrão.
Bruno: Prova. - coloquei na boca dela..
Carla: Se não fosse um Zé droguinha, tinha futuro como chefe de cozinha - disse rindo.
Bruno: Chata - coloquei a travessa de macarrão na mesa - Sabe o que aconteceu com a Liza?
Carla: Não sei se devia contar.
Bruno: Conta, se não eu te demito.
Carla: Coitado - zombou - Sua chantagem não funciona comigo não, Brunocas.
Bruno:Fala logo, mulher.
Carla: Ela conheceu um garoto, pronto falei.
Bruno: Ela o quê? - deixei a panela cair no chão.Logo a dona Gláucia mais cinhecida como minha mãe veio ver a treta.
Gláucia: Eu já disse pra não mexer no meu jogo de panelas, seu retardado - pegou a panela com as mãos e jogou na pia.
Uma mãe normal diria: Nossa filho, você se machucou?.
Mas minha mãe se procura mais com a panela do que comigo.Carla: Tudo bem, não entre em pânico - disse tentando me fazer repirar fundo.
Bruno: Ela beijou? Ficou? O que aconteceu? Quem é ele? De onde é? Quem é a mãe?
Carla: Eu disse que ela conheceu um rapaz, não que sabia tudo sobre a vida dele.
Bruno: Valeu pela informação - lavei as minhas mãos e fui até o quarto da Liza, sem bater na porta entrei.Ela estava só de sutiã e calcinha, mas normal por que eu conheço o corpo da minha irmã desde que ela era uma filhotinha.
Liza: Nossa! - ela tampo o corpo com uma toalha, vermelha de vergonha - Tu tem mais educação, não?
Bruno: Quem é ele?
Liza: Ele quem? - ela foi até a o guarda-roupas e tentou não olhar pra minha cara.
Bruno: O garoto que você conheceu na faculdade!
Liza: Não grita comigo - disse calma pegando um vestidinho preto.
Bruno: Porrah, Liza, eu só me preocupo com você, caralho! Agora me fala logo quem é o vagabundo pra mim arrancar a cabeça dele.
Liza: FOI EU QUEM PUXEI CONVERSA COM ELE, E QUER SABER? EU ANDO COM QUEM EU QUISER, VOCÊ NÃO MANDA EM MIM. E PRO SEU GOVERNO EU NÃO SOU VIRGEM A UM TEMPAO!Okay, respira, Bruno, não faz merda. Fiquei sem palavras por que minha irmã nunca tinha gritado comigo, ela foi sempre tão fragil, tão delicada, por isso em sempre zelei pra que nenhum idiota chegasse perto dela. Agora, esse negócio de virgem é novidade pra mim.
Bruno: C-como?
Liza: Sai do meu quarto,eu não quero mais falar com você.
Bruno v Mas agente vai falar e você vai me escutar! - disse fazendo ela se sentar na cama - Eu sou o homem da família, você tem que me obe...
Lizar: Seu machista! - ela se levantou - Sai do meu quarto, Bruno!
Bruno: Eu não quero você andanso com esse...
Liza: SAI DO MEU QUARTO! SEU MACHISTA! - e foi me empurrando com toda força do mundo.Isso só pode ser brincadeira, a Liza deve estar andando com más campanias.
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Dono do Morro
Teen Fiction~ Dono do Morro ~ Ela é mimada, doida, marrenta, abusada e muito linda e fácil de se apaixonar. Ele é zuador, pegador, perigoso, o chefe da máfia, comanda a porra toda e não liga pros sentimentos de ninguém. Será que os dois podem dar certo juntos...