Dono do Morro

♥ - Acordo -

Por Júlia •

Assim que ele me viu, se levantou e desligou a televisão.

Gláucia: Eu sabia que você que ia ligar pra ela - cantarolou da cozinha.
Bruno: Tenha a dó mãe - disse nervoso se levantando e vindo até mim - Vamo lá pro quarto?

Aí, você já pensa coisas pervertidas né? Ontem ele queria ficar comigo, hoje me mandou msg safada, agora ta sem camisa, me chama pra no quarto dele... Normal, gente, normal! - estou sendo irônica, tá?

Júlia: Pro quarto?/
Bruno: Mente poluída - riu - Lá agente pode conversar com mais privacidade, vem.

Subi a escadinha que levava ao segundo andar da casa e só um pequeno corredor com duas portas de cada lado. Reconheci a porta do quarto da Liza, que ficava em frente o quarto do Bingo, e do lado do quarto dele, o banheiro. Porvavelmente o outro quarto é da mãe.

Entramos;
O quarto dele é simples, um garda-rouoas grande preto e branco, uma mesa com o computador a algums papéis, um criado mudo do lado da cama (de casal) e a janela com vita pra descida do morro e a praia. Gostei do quarto dele. Falei o que não devia.

Júlia: Você trás muitas garotas pra cá?

Ele me encarou.

Bruno; Nunca trouxe nenhuma garota pra esse quarto. Eu tenho três casa aqui no morro, patricinha. Uma é essa, minha casa oficial, a outra é lá no pé do morro onde eu... arranjo uns esquema, e a outra é la perto do bar da dona Célia onde eu levo as mina. Ficou claro?
Júlia: Claro como água, Bingo.
Bruno: Ótimo, qual o seu plano?
Júlia: Que plano?
Bruno: Pra convencer a pirralha a voltar a falar comigo.
Júlia: Primeiro - me sentei ao lado dele na cama - Você vai ter que aceitar que ela saia com garotos. - ele fez uma careta e eu ri - Segundo, muito importante que você não grite com ela.
Bruno: Impossível, eu grito com todo mundo - riu - Menos com a Sra. Gláucia.
Júlia: Pode parecer que não, mas as mulheres encaram o grito do homem com se fosse um tapa no rosto Levantar a voz nem sempre é a solução dos problemas, Bruno.
Bruno: Tá, mas eu não sei se eu consigo.
Júlia: Eu te ajudo.
Bruno: Como você vai me ajudar a não ser machista?
Júlia: Quando eu escolhi formar pra médica, eu vi muitos vídeos de relaxamento psicológico.
Bruno; Tá me chamando de louco?
Júlia: Também - rimos - Mas, enfim, eu posso te ensinar esses relaxamentos.
Bruno: O querida, eu sou o dono do morro, não posso relaxar nem fudendo.
Júlia: E eu sou médica. Quer dizer, falta pouco, mas eu tô quase lá. Eu deixer de estudar pra vir te ajudar.
Bruno: Por que?

Eu temia essa pergunta.

Júlia: Por que apesar de você ser um covarde, eu fiquei muito tocada quando você abaixou a arma e usou sua cinceridade pra falar da Liza ontem.
Bruno: Eu amo minha irmã, e dói quando ela me ignora.
Júlia: Eu sei, por isso quero te ajudar.
Bruno: Seguinte, não fala pra ninguém o que agente conversou ontem e nem hoje, beleza?
Júlia: Pode deixar.
Bruno: Qual meu primeiro passo?
Júlia: Que tal se agente fosse ao cinema?

Ele sorriu malicioso.

Bruno: Eu sabia que você tava afim - sorriu convencido e se jogou na cama.
Júlia; Não nós dois sozinhos, idiota - dei um tapinha de leve em seu taquinho - Eu, você, e Liza e o Dw.
Bruno; Ah, então o vagabundo chama Dw?
Júlia: Daniel Walker na verdade, e ele não é vagabundo.
Bruno: Você vai defender ele então?
Júlia: E desse comportamento que eu estou falando! Você tem muito ciúmes da Liza, isso é evidente - ri - Mas, voltando ao foco, agente vai no cinema, e você vai deixer os dois se beijarem.
Bruno: O que?!
Júlia: É o primeiro passo.
Bruno; Eu não vou deixar esse mané meter a língua dentro da boca da minha irmã. De jeito nenhum.

Me levantei indo me direção a porta.

Júlia: Bom eu achei que poderia te ajudar, mas é melhor deixar como está.

Quando cheguei no corredor, senti sua mão segurar meu braço. Um calafrio percorreu meu corpo todo.

Bruno: Tá tudo bem entao, eu faço isso.
Júlia: Então estamos de acordo? - o encarei.
Bruno: Eu vou nesse cinema com uma condição.
Júlia: Qual? - perguntei revirando os olhos.
Bruno: Eu escolho o filme.

Ri.

Júlia: Tudo bem.

💖💖💖
Cap pequeno, sorry!
Tô amando escrever esse livro.
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Ah, me siga que eu sigo se volta!
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