Capitulo Treze

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Serena

Precisamos ir em dois carros para o hotel. No primeiro, foi eu, Angélica, Patrick e Patrício. No outro, Gael, Jennifer e Fernanda ( sim, ele havia a trazido)
Patrício não queria vir, porém deixou os planos da empresa por último de suas prioridades e prometeu tentar aproveitar o máximo da nossa primeira viagem juntos.
Ao chegarmos, o lugar era incrível e enorme. Mesmo tendo feito inúmeras viagens ao longo da vida, acredito eu nunca ter encontrado um lugar tão bonito quanto aquele.
Logo na entrada, fomos recepcionados por uma moça apelidado de Eli, que nos encaminhou até os nossos respectivos quartos.
Patrick conseguiu fazer com que o meu fosse perto do dele por conta dos medicamentos que ele ainda teria que tomar. Então, ao lado do meu à direita ficava o dele, à esquerda o de Patrício com Angélica e assim sucessivamente.
Assim que chegamos, senti meu estômago roncar de fome, e fiquei imensamente feliz ao saber que almoçaríamos dentro de dez minutos.
Já no restaurante do hotel, me sentei com Patrício e Angélica, já que Patrick queria paparicar um pouco Fernanda.
- Isso aqui é demais!! - Angélica diz animada.
- Sim querida, é muito legal! - falei.
Aquele comida era divina.
- Podemos ir na piscina papai? - Angélica perguntou à Patrício.
- Quando a comida fazer digestão, com certeza.
- Vai demorar. - ela faz bico.
- Enquanto isso, você pode ir brincar no parquinho. - dei a ideia.
- Você vai comigo? - seus olhos brilham.
- Vou! - falei bebendo um gole do meu refrigerante.
Terminamos o almoço e o celular do Patrício tocou.
- Vão na frente, logo eu encontro com vocês. - disse.
- Tudo bem. - respondi tirando Angélica da cadeira.
Fomos ao parquinho e lá tinha muitas crianças brincando, algumas mães conversando e um homem tentando em vão, ajudar um garotinho com a gangorra.
- Angélica, porque não brinca na gangorra com aquele menino? A tia pode te ajudar pra você não cair. - sugeri.
- Isso seria ótimo! - ela diz alegre e correr até à gangorra.
Ao chegarmos perto deles, a vi ficar tímida.
- Ela pode brincar aqui com ele? - perguntei ao rapaz.
- Claro, pode sim! - ele sai de perto e deixa com que Angélica sente.
Ali os dois brincam animadamente enquanto nós dois estávamos perdidos em nossos próprios pensamentos e no completo silêncio.
- É seu filho? - resolvi perguntar.
- Sim. É a nossa primeira viagem juntos, estou nervoso. Me separei recentemente da mãe dele, então, estou com medo de não dar conta do recado.
Sorrio.
- Te entendo perfeitamente! Você logo irá se adaptar, ele aparenta ser uma criança incrível.
- Muito incrível! - ele deu uma piscadela. - E ela, é sua filha?
- Hum.. Não! Ela é filha do meu futuro namorado. - respondi de braços cruzados.
- Ah claro. - ele sorri. - Como ela chama?
- Angélica e o seu?
- Diego.
Conversamos por mais alguns minutos até que decidi ir dar água para Angélica pois estava muito quente.
Ao voltarmos, ela quis ir ao escorregador. De longe, vi o rapaz brincando com Diego na caixa de areia, em seguida, vi Angélica brincando animadamente naquele imenso escorregador e logo pude sentir meu coração doer.
Como seria se Cecília estivesse aqui? Pensar nisso, fez com que meus olhos se enchessem de lágrimas. Era horrível, imaginar um futuro com alguém que Deus não permitiu estar ao meu lado. Eu sequer pude ver seu rosto, fisionomia, entender a sua personalidade.
Cecília foi me tirada de uma forma tão bruta e é uma dor imensurável, uma dor que nunca, em hipótese alguma vai passar.
- Eu só queria tê-la comigo meu pacotinho de amor. - sussurrei fitando uma parte do céu.
- Falando sozinha? - ouvi Gael dizer atrás de mim.
- Existe uma regra que me proíba disso? - perguntei olhando pra ele e secando rapidamente uma lágrima.
- Você estava chorando? - perguntou, abusado!
- O que você quer?
- Patrício está te procurando feito louco.
- Avise-o que estou no parquinho com a filha dele. Mais alguma coisa?
- Abaixa a guarda, eu não estou aqui pra te fazer mal. - ele tocou meu braço, tirei.
- Me erra Gael. Quem decide se deve ou não baixar a guarda sou eu e não você e outra, mesmo que você queira ou tente, nunca em hipótese alguma vai conseguir me fazer algum mal novamente. Obrigada pela atenção. - respondi o final com ironia e fui até Angélica.
Ela ainda estava distraída quando ele resolveu dizer:
- E meu filho ou filha?
Meu coração apertou.
- Morreu pra você! - respondi de costas. - Vamos pra piscina Angélica. - a chamei e ela veio correndo.
Sai dali o mais rápido que pude, cheguei à área da piscina e Fernanda estava tomando sol.
- Vai nadar? - ela perguntou.
- Não. Só estou acompanhando Angélica. - respondi colocando meu óculos de sol.

Paixão SublinhadaOnde histórias criam vida. Descubra agora