Capítulo Quarenta e Oito

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Capítulo Quarenta e Oito

Serena

No tempo em que Gael ficou no hospital, eu o visitei. Foram cinco dias internado e Jennifer apareceu para vê-lo, uma única vez, no dia em que ele foi para o hospital porque eu liguei. Detalhe: Ela estava na cidade com ele.
Segundo ela, estava ocupada demais com as coisas do casamento para ir ver o noivo no hospital.
Irônico, não?
Hoje ele teria alta. Deixei o café nas mãos de Cássio e disse que precisava dar uma saída. Mesmo que meu irmão não mandasse em mim e tampouco em minha vida, eu não contaria à ele, que estava indo ao hospital buscar Gael já que Richard havia voltado para casa com Patrick.
Eu não sabia o que Gael estava fazendo aqui nessa cidade. Ele sequer morava aqui, mas também, não era mais do meu interesse.
Assim que cheguei no quarto, ele estava terminando de colocar roupas dentro de algumas sacolas.
- Não faça tanto esforço, o soro ainda não foi tirado do seu braço. - falei olhando para o soro quase no final.
- Eu não vejo a hora de ir embora.
- É horrível mesmo ficar aqui. - respondi terminando de amarrar as sacolas.
Logo uma enfermeira entrou no quarto e tirou o soro do braço dele.
- Espero não vê-lo tão cedo hein. - ela diz à ele sorridente.
Era uma senhora de aparentemente cinquenta anos.
- Pode deixar. Obrigada dona Mari por ter cuidado tão bem de mim.
- Não precisa agradecer. É apenas o meu trabalho.
Eles se despediram com um leve abraço e ela saiu do quarto.
- Pronto? - perguntei.
- Prontíssimo. - respondeu com um sorriso.
No corredor, Gael despediu-se do seu médico que estava saindo de um outro quarto.
- Valorize essa mulher hein cara, mesmo sendo apenas sua amiga, ela cuidou muito de você! - o doutor diz referindo-se à mim.
- Prometo tentar doutor. Ela é muito cabeça dura. - respondeu.
- Certa é ela! - piscou. - Até mais.
Gael estava em um hotel próximo ao centro da cidade, não muito longe do hospital. Por incrível que pareça, eu havia descoberto que o quarto dele e de Jennifer não era o mesmo. O dele era dezessete e o dela o vinte e quatro. O último do fim do corredor.
- Aceita uma água? - ele pergunta ao passar o cartão e a porta abrir.
- Obrigada. - respondi. - Tenho que ir. Só vim deixá-lo.
Vasculhei minha bolsa e tirei a receita dos remédios que o médico receitou para que ele tomasse em casa. Entreguei e em seguida, ele me puxou pela mão, para dentro do quarto de hotel.
- Precisamos conversar. - ele apontou para o sofá e eu sentei.
- Pode falar. - cruzei os braços.
- Quero te agradecer por ter ido ficar comigo esses dias de hospital. Se não fosse sua companhia rápida, aquilo seria um tédio e eu não teria em quem pensar quando você fosse embora.
- Não precisa agradecer. - levantei. - Se cuida para não precisar voltar pra lá. Precisa de mais alguma coisa?
- Preciso. - respondeu.
- O quê? - inocentemente perguntei.
Sem responder, ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, segurou meu rosto e selou meus lábios demoradamente.
Com o coração acelerado, eu me afastei.
- Preciso ir Gael.
- Eu tranquei a porta e perdi a chave. - respondeu ainda mais próximo da minha boca.
- Mentiroso. - respondi.
E ele me beijou novamente, agora pra valer.
Sua mão esquerda estava em meu pescoço, à direita em meu quadril puxando-me mais pra ele.
O beijo não cessava.
E eu não queria que acabasse, mesmo que eu fosse me arrepender depois.
Minha mão passou em volta do seu pescoço, aonde ali permaneceu por alguns segundos, até ele parar de beijar minha boca e descer até meu pescoço, arrepiando-me à cada toque.
Suas mãos criaram vida, uma apertava minha bunda e a outra minha cintura fortemente. As minhas mãos, desceram por suas costas.
Logo me vi livre da minha blusa, e o livrei da dele.
Seu corpo estava ainda melhor desde a última vez que vi.
Ele estava duro, excitado.
Eu queria mais.
Ele desceu os beijos para meus seios, onde ali, começou a beijar e levemente mordiscar.
Em seguida, beijou minha barriga até próximo ao cós do short e cessou os beijos, me olhando.
Em questão de segundos, ele me pegou em seu colo e me colocou na cama, ficando por cima de mim.
Tirou meu shorts, o livrei da calça e sua cueca combinou com a cor da minha calcinha, ambos vermelhos.
Ele sorriu com a coincidência e tirou minha calcinha rapidamente.
Entre minhas pernas, ele me chupou, fazendo-me gemer, rebolar, pedir por mais e quase, quase gozar.
O empurrei para cama e desci os beijos por seu pescoço, peitoral, abdômen e o beijei por cima da cueca, o senti latejar.
Tirei sua cueca, passei a mão, chupei meu dedo e passei por sua glande excitada.
Ele sorriu.
Coloquei a boca. Chupei-o com maestria, vontade e o ouvi gemer baixinho e dizer o quanto aquilo era gostoso.
Fiz o mesmo.
O deixei prestes à gozar e sorri com sua frustração.
Na gaveta, ele pegou um preservativo. Colocou o mesmo olhando em meus olhos, que naquela altura do campeonato, já haviam mudado de cor por pura excitação e desejo.
Gael reabriu minhas pernas, ficou entre elas e o colocou em mim.
Eu não o sentia assim, há mais de seis anos.
Vai e vem, ida e volta, gemidos e palavras improprias saiam de nossas bocas. Mudamos a posição.
- Senta no meu pau, Serena. - pediu.
Eu sentei e modéstia parte, sentaria por muitas vezes, se fosse para sentir aquelas mãos fortes apalpando minha bunda.
Depois, fiquei de quatro. Ele me chupou comigo daquele jeito e me penetrou.
Suspirei.
Um, dois, três tapas em minha bunda deixando-a avermelhada.
- Gostosa. Minha gostosa! - ele sussurrou no pé do meu ouvido.
Sorri.
Não demorou para que eu gozasse e com a emoção de momento, ele estocasse mais uma vez e gozasse também.
Gael gozou chamando por meu nome.

Paixão SublinhadaOnde histórias criam vida. Descubra agora