Capítulo 7

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Há meia hora que eu e Daniel estamos dentro do carro na frente de casa tentando escolher um lugar para ir comer.

─ Que tal comida japonesa? ─ pergunta.

─ Eca. você curte comida japonesa? ─ pergunto.

─ Não.

─ E por que pergunto? ─ pergunto.

─ Pensei que você poderia gosta. ─ Dar de ombros.

─ Não mesmo. ─ digo.

─ Vou fazer um bloco mental, sobre isso. ─ diz Daniel. ─ Que tal o McDonald's? ─ pergunta.

─ Pode ser. ─ respondo.

─ Então, vamos embora que eu tô com fome. ─ diz.

Ele dá partida no carro e vai em direção ao McDonald's.

─ Onde você morou durante esses nove anos? ─ pergunta do nada, na tentativa de puxar assunto.

─ Brasília. ─ respondo.

─ O que você fez lá durante todo esse tempo? ─ pergunta.

─ Fiz faculdade de direito, entrei na PM e venho liderando algumas missões desde então. ─ respondo.

Durante todo caminho conversamos sobre vários outros assuntos aleatórios. Até que chegamos. Daniel estacionou o carro e entramos. O lugar tava cheio, fizemos nosso pedido e sentamos para comer.
Terminei meu lanche e vi que Daniel ainda tava comendo o dele. Tentei pegar uma batatinha de Daniel e o mesmo bateu na minha mão. 

─ Ai! ─ puxo minha mão e aliso a parte que ele bateu.

─ Minha batata. ─ diz.

─ Seu gordo. ─ dou língua para ele.

─ Sua gorda. ─ da língua de volta.

─ Eu ainda estou com fome. ─ digo com voz manhosa.

─ Problema seu, esse lanche é meu. ─ diz Daniel.

─ Nossa para de ser retardado. ─ digo rindo e Daniel da língua.

─ Pega batata para mim. ─ digo fazendo cara de cachorro que cai do caminho da mudança e Daniel revira os olhos.

─ Só me responde uma coisa, para onde vai toda essa comida?

─ Existe um buraco negro dentro do meu estômago, é pra lá que vai. ─ Dou de ombros. ─ pega batata para me.

─ Tá bom, eu vou. ─ diz levantando as mãos em sinal de rendição.

─ Você mora no meu coração. ─ digo com um sorriso enorme e Daniel retribui o sorriso.

─ Não come o meu. ─ diz sério.

─ Tá, vai logo. ─ digo.

Daniel levantou e foi busca meu lanche e eu fiquei mexendo no celular, até uma moça para do meu lado.

─ Será que eu posso sentar aqui? ─ pergunta com um sorriso simpático.

─ Claro. ─ digo retribuindo o sorriso.

─ Meu nome Ashiley! ─ diz a moça.

─ O meu é Alexia, mas pode me chamar de lexy. ─ digo.

─ Muito prazer em conhecer você. ─ diz Ashiley.

─ O prazer é todo meu. ─  digo sorrindo.

Eu e Ashiley começamos a conversa e em alguns minutos de conversa, percebi que Ashiley e super tímida e só fala com as pessoas quando realmente simpatiza. O que realmente é bom porque ela pelo menos simpatizou comigo.
E enfim Daniel chegou com meu lanche.

Cumprindo MissãoOnde histórias criam vida. Descubra agora