Santos

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Ananda.

- Onde arrumou esse jornal?
- Tem uma banca duas ruas daqui. Seu café,  acabei de passar. - Eu gostava bem mais do café dele. E ele do meu.
- Você foi sozinho? Por que não me acordou? Quero conhecer o bairro.
- Você dormiu muito tarde planejando as coisas com a Iara, achei melhor você descansar. Senta aqui. -Ele me puxa prós seus braços.
- É melhor eu colocar uma calça, não quero que os Juan perceba que a gente é tão próximo. Não agora.
- Primeiro o café, vem. Ainda não entendi por que disso.
- Ja disse Franco, não quero parecer frágil pra ele nem pros outros. Eu vim pra Santos pra tentar achar a Maria Flor e ele é o único que topou ficar de olho no Lorenzzo. Não quero abusar da babá.
- Acha mesmo que ela ta por aqui?
- É a opção mais óbvia longe do Tadeu. Se não conseguir achar ela em 3 dias eu subo e volto a procurar por ele.
- Já disse que não concordo...
- Franco, eu já me arrisquei por tanta gente, eu não vou perder ninguém mais próximo de mim. Ainda mais quando a culpa é minha.
- A culpa não é sua Ananda! Foi ele quem pegou o diário! Já pensou se ele já entregou você?
- Ele não faria isso..

- Esmeralda? Pronta pra ir no porto? Ou quer ir no centro primeiro? - Fala Juan fechando a porta da sala.

- Caraca bicho, eu falei! E agora? Ele vai me ver só com a sua camisa?! Haha
- Nem pensar! - Fala franco indo pra sala

- Juan, pode me ajudar com a combe? Acho que deu problema na partida. A Esmeralda vai pegar uns papéis e encontra a gente lá em baixo...

Um dia Qualquer em 1964Onde histórias criam vida. Descubra agora