Pequenininha

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Ananda.

Eu me sinto pequenininha. Um grão. Diminuta, quando estou envolvida  nos teus braços em meio ao caos.

Frágil feito flor em beira de mato.
Ao ter teu cheiro exalado em mim, me sinto a mais rara das essências.

Me sinto pedra bruta moldada em tuas mãos.

Quem dera Deus me dar a chance de morrer no teu peito, ia morrer feito sol por de trás das montanhas.
Ia morrer feito galáxia exibindo beleza.

Mas por hoje eu não quero morrer não.
Quero é beber mais do elixir da tua boca, da tua pele, da tua alma. Sugar até o último movimento da tua vitalidade.

E no final dessa noite toda, te dar a sensação de ser tudo ao contrário.

De tu se sentir tão pequenininho. Um grão. Diminuto quando esta envolvido nos meus braços...

Um dia Qualquer em 1964Onde histórias criam vida. Descubra agora