Capitulo 3

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Ando pelos corredores até chegar perto do lugar onde eu estava no dia anterior, faltando alguns passos para entrar na área verde vejo um rosto familiar Dr Matheus estava saindo da secretária me chamando. Caminho até perto e lhe comprimento.

- Então como está Gustavo? — Pergunta ele a mim, dou um sorriso de leve com uma mão atrás da cabeça.

- Bem, e o senhor? — Disse meio desajeitado.

- Tudo em ordem, já falou com meu filho? —Perguntou a mim, que o olhei sem entender nada. -Falando nele.

Olho para um rapaz um pouco mais alto que eu que estava de costas fechando a porta, mas ao virar quase não acreditava no que via.

- O que você tá fazendo aqui? — Pergunta para mim num tom arrogante, seu pai põe a mão em seu ombro.

- Esse é o filho de minha amiga Diego, vocês foram amigos de infância. — Diz o Dr e Diego me olha sem dizer nada. Apenas me viro e saio dali apressadamente, não queria ficar ali e ouvir contar sobre amizades idiotas, para meu agrado o sinal toca dando fim ao intervalo e vou indo em direção a sala.

Felipe narrando

Estava na sala onde guardavam as bolsas onde colocavam as bolas de vólei, os alunos em que teria que dar aula riam ter que jogar queimada. Saia da sala carregando o material da aula quando alguém me pergunta.

- Ahn, quer ajuda professor ? — Pergunta um garoto parecia tímido.

- Em que aula você está, não vai se atrasar ? —Disse preocupado.

- Na verdade meus últimos horários serão com você, então não vejo problema. — Deu de ombros apenas o encaro com um sorriso desajeitado . - Meu nome é Gustavo, prazer. Disse ele pegando uma duas das quatro bolsas que carregava.

- O prazer é meu Gustavo, meu nome é Felipe . — Falo estendendo a mão, só não o cumprimentei pois elas estavam ocupadas. Ohh, perdão. Vamos.

Ao liberar os alunos uns minutos mais cedo, Gustavo me ajudava a guardar tudo no armário, logo o vejo conversando com uma garota então vou até a sala dos professores pagar minha bolsa. Andava pelo corredor e o vejo que ia andar na chuva o paro pegando em seu ombro.

- Você vai nessa chuva? — Pergunto a ele olhando fixamente para o lado de fora e logo voltando para seu rosto.

- Vou sim. — Tenho que buscar meu irmão na escola. Disse ele olhando para mim.

- Vem, te dou carona até a sua casa, depois de buscar seu irmão. — Disse para ele e puxando pelo braço indo em direção ao estacionamento da escola. Fui ao estacionamento e abri a porta do carro.

- Belo carro. — Disse ele admirando o carro, fiz sinal com a mão para entrar, mas o vi abrindo a porta de trás.

- O que tá fazendo? — Pergunto fechando a porta onde ele estava para entrar. Abro a porta do carona pedindo para que me sentasse, ele sem hesitar entra.

- Então, onde seu irmão estuda? — Olhou para mim com um semblante de indagação, sorri vendo sua reação.

Falou onde eu irmão estudava e em cerca de cinco minutos estávamos em frente a escola, o vi tirar uma blusa de frio da mochila e então descer do carro e adentrer nos corredores da escola. Fiquei ali o esperando estava inquieto.

Diferente de mim Livro I - Vivências Onde histórias criam vida. Descubra agora