Diferente de mim Livro I - Vivências

Capitulo 5

Sabe aquela sensação ótima de acordar ao lado de alguém que goste de você, me senti exatamente assim ao virar o rosto e ver que não havia sido um sonho bobo meu. Vejo um sorriso tomar posse de sua boca e abrir os olhos lentamente e me abraçar deitando a cabeça em meu peito.

- Bom dia. — Digo acariciando seus cabelos macios, tão lindo esse rostinho amassado despertado.

- Bom dia pequeno. — Diz olhando para mim, sinto meu rosto queimar pelo apelido que ele me deu "pequeno", ele fica por cima de mim começando a me fazer cócegas fazendo minha barriga dor de tanto rir ficando sem ar.

Ele para a tortura pra que eu recupere o fôlego, vejo que ele usava o samba canção me assustando com seu volume matinal enorme que marcava ali.

- Dá o sorriso que eu gosto de ver, hein. — Me pediu cutucando minha barriga me fazendo rir. - Como resistir a esse rosto lindo meu deus. — Fala me puxando para si, beijando minha nuca e meu pescoço, olho para seus lábios e ele num impulso me beija intensamente dando leves mordiscadas em minha boca me deixando louco, nos beijávamos deliberadamente com ele fazendo movimentos de como se tivesse "metendo" em mim.

- Gostoso. — Digo mordendo seu lábio inferior e colando nossas cabeças.

- Seu gostoso. — Repete ele me jogando pro outro lado da cama, ficando encima de minha barriga e entrelaçando nossos dedos.

- Que foi ? — Pergunto à ele que me olhava dentro dos olhos como se pudesse ver minha alma.

- Nada não. — Sorri pra mim. - Só pensando no quanto você me faz feliz agora. — Pronto agora, já estava derramando um rio de lágrimas depois do que ele havia me dito aquilo.

- Sou um chorão. — Digo entre risos tentando segurar as lágrimas.

- Oh pequeno, vêm cá vem. — Me pede ele, me deito sobre ele deixando meu rosto em seu pescoço inalando aquele perfume maravilhoso. - olha pra mim neném.

- Tô com vergonha, nem sei por que tô chorando feito um idiota. — Falo ironicamente.

- Fica assim não (risos) todo mundo chora. —Justifica ele levantando meu rosto e acariciando-o com o polegar. - Acostume com o que eu vou falar contigo todos os dias.

- Tá bom gatão lindão. — Digo saindo de cima dele. - Vamos, você tem que se arrumar não é mesmo professor ?. — Digo ironicamente.

- Meu aluno agora que mandar em mim é?. — Diz ele me desafiando.

- EU?, que desacato a minha pessoa. — Digo indo para o outro banheiro. - Arrume-se rápido para irmos a escola. — Digo saindo do quarto para o outro banheiro.

Após um certo tempo estávamos prontos, apenas desci até a cozinha e bebi um copo de suco logo vendo-o descer com a mesma roupa que havia vindo, me viro para colocar meu copo na pia e lavar as mãos, antes de me virar sinto seus braços em volta de mim.

- Muito grudento vê se pode uma coisa dessas. — Digo andando com ele ate a sala pegar minha mochila.

- Nunca fui disso, sempre fui difícil com quem me queria. Fiz ele e viro para encará-lo.

- Tá bom senhor difícil, explique esse fenómeno inexplicável. — Digo sarcasticamente o sentindo me apertar contra o mesmo.

- Você é diferente das pessoas ulque já fiquei ou tive um relacionamento, quando bati meus olhos em você não sei o que me deu mas, senti que deveria cuidar, te dar carinho, proteção, e amor coisa que minimamente fiz à alguém. —Falou colando nossas cabeças roçando seu nariz com o meu.

- Nem sei o que falar. — Digo totalmente sem graça, ele estava sendo o primeiro e melhor namorado, se é que não estamos.

- Só me reponde uma coisa. — Diz ele seriamente e olho, engulo um seco e afirmo com receio da pergunta. - Você aceita namorar comigo?

Nas galáxias, exatamente esse lugar que eu estava ao ouvir aquelas quatro palavras, ouvia ecoando essa pergunta em minha cabeça, mas sou trago de volta à terra com ele me chamando.

- E então? — Pergunta preocupado esperando minha resposta, antes que ele perguntasse novamente pulei encima dele envolvendo sua cintura com minhas pernas e abraçando seu pescoço deixando minha cabeça junto.

- Claro que eu aceito seu bobo, acho que seria o idiota mais cabeça dura do mundo se dissesse não. — Digo sentindo ele beijar minha orelha me rodando no ar.