Capitulo 18

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Enquanto eu flutuava em tantos pensamentos escuto a porta do banheiro abrir e desvio minha atenção para poder vê-lo. Ele vinha secando o cabelo na toalha vestindo apenas um short de dormir, pego um travesseiro q estava próximo e abraço vendo ele se por ao pé da cama.

- Uau, estou totalmente esgotado. — Diz ele colocando a toalha em volta do pescoço e sorrindo pra mim.

- Tô exausto também.— Digo tentando disfarçar.

Ele põe a toalha encima da cadeira, e vem se jogando na cama, me afasto um pouco dando espaço para ele, mas o mesmo me puxa com força e nos cobrindo com a coberta que tinha ali, estava meio escuro debaixo da coberta então não sabia se ele reatava me encarando, mas sua respiração batia contra meu rosto e cada vez mais perto. Saio debaixo da coberta pois estava ficando quente embaixo, e ele continua ali,mas desta vez se gruda ao meu corpo me deixando completamente sem saída com seus braços e pernas em volta de mim, passo meus braços por suas costas rígidas e ainda molhada acariciando calmamente, seu rosto ia de encontro com meu tórax, o que me deixava embrulhado com a sensação de mil borboletas no estômago.

- Confortável aí embaixo?. — Pergunto rindo ao sentir ele apertar o abraço.

- Sem dúvidas, mais macio que meu travesseiro. - Disse ele.

- Estou lisongeado.— Digo ironicamente.

- É sério, você é todo macio,ainda mais aqui. — Afirma ele apertando minha região de trás, apenas rio.

- Está com sono?. — Pergunto à ele, não tinha ideia de que horas eram.

Ele se mexe e pega algo debaixo do travesseiro, ao que parecia era o controle da televisão, ele liga e vejo que era sete e quarenta da noite, imagino em como o tempo passou enquanto estávamos bagunçado aqui, ele põe no canal do mega pix e volta a se aconchegar perto de mim.

- Gosta de filmes de terror? — Me pergunta.

- Claro, com dramas sobrenaturais são ainda melhor. — Falo enquanto me atento ao que passava na tela.

Enquanto assistíamos eu acariciava os fios de cabelo macios dele, e ele ficava contornando os dedos pelas minhas costas, ficamos assim até metade do filme, minha barriga interrompe todo romance e ele me olha assustado.

- Eita, isso foi um monstro aí dentro?. — Diz ele rindo e ouço sua barriga roncar também.

- Não sou o único que tenho um monstro dentro de mim. — Digo rindo enquanto saio de seus braços e ficando em pé. - Acho que vou pedir alguma coisa no ifood, o que acha? — Proponho.

- Hum, o que você pedir pra mim eu como, hoje é você quem manda. — Me diz ele me puxando novamente pra cama, beijo ele rapidamente e vou atrás do meu celular.

Vasculho em minha mochila, mas lembro que deixei encima da mesinha do computador,  assim que pego o celular vejo uma mensagem do meu pai, mas não era nada importante, procuro o número do ifood nas conversas do whatsapp, deito na cama e peço o cardápio para fazer os pedidos, novamente Felipe volta pra cima de mim deitando sobre minha barriga.

- Quero ver como você vai comer assim.
— Digo desviando o olhar do celular ao ver ele me encarando.

- Qualquer coisa você me dá na boca. — Diz ele  mostrando a língua.

Volto para o celular e ligo para pedir.

- Eai Guga qual vai ser a boa de hoje?. — Atende uma voz familiar, mas já sabia de quem se tratava.

- Opa Rafinha, pra hoje eu vou pedir uma porção dupla de fritas, dois x-burguês , e uma porção de sushi daquele modelo. — Digo encerrando o pedido e esperando um retorno.

- Pode deixar patrão, vai querer alguma bebida pra acompanhar?. — Me pergunta ele, cochico baixo para Felipe e ele nega.

- Sim Rafa, pode ser aquele de sempre que eu peço. — Afirmo vendo Felipe cutucar minha barriga me fazendo rir.

- Okay, só um momento aí Guga. — Me diz paciente.

- Não começa. — Digo me contorcendo enquanto ele cutucava meu corpo me fazendo rir.

- Qual endereço quer que eu entregue?. — Me Pergunta.

- Peraí...Felipe...(risos).... para..(risos) eu preciso...do..(risos)...endereço. — Falo recuperando o fôlego.

- Rua Freew, setor de casas lindeiras H, casa 34. — Diz ele um pouco alto e se acalmando na cama.

- Rua...— Antes que eu pudesse começar ele me interrompeu.

- Anotado (risos), daqui trinta e cinco minutos saio para entrega. — Confirmou ele.

- Valeu Rafa. — Desligo o telefone e encaro Felipe.

- Quando vai me dar um apelido?.- Diz ele emburrado.

Rio de sua cara.

- Você já tem um. — Falo vendo ele sorrir. - Mordomo.

- Aé?.— Diz ele me pegando e começando um ataque de cócegas.

Assim que ele diminui o ritmo pego um travesseiro perto de mim e o golpe saindo de perto dele, ele pega outro e assim damos início à uma guerra de travesseiros, subo encima da cama mas ele me puxa pelo pé me fazendo cair, ele sobe encima de mim prendendo minhas mãos acima da cabeca, logo indo em direção ao meu pescoço e dando leves mordidas, rio incompussivamente e ele também, logo ele me larga e fica de pé na cama, aproveito a deixa e subo em suas costas.

- Calma lá.— Diz ele rindo e me segurando para não cair, mordo seu pescoço e ele nega com a cabeça.

- Melhor a gente descer. — Digo fazendo sinal com os pés como se estivesse montado.

- Vamos, se segura. — Me aperta contra seu corpo e descemos até a sala.




Oi meus amores, voltei.
Estou recapitulando pq perdi a lógica da historia 😂😂🤡
Vou postar mais dois capítulos para não deixar vocês sedentos.
Já deixo claro que nos próximos capítulos vão ser tensos🤭 NÃO DEIXEM DE VOTAR ⭐️

Já deixo claro que nos próximos capítulos vão ser tensos🤭 NÃO DEIXEM DE VOTAR ⭐️

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