Capítulo 26

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O dia parecia se arrastar depois que fiz algumas coisas em casa, Gustavo passou a ficar grudado comigo depois que meu pai havia ido ao escritório resolver suas pendências, assim que tive uma oportunidade de faze-lo dormir eu o fiz. Ainda faltavam algumas horas para que eu fosse sair com o pessoal; então decido pedir algo ao meu pai.

- Pai, queria pedir algo, um favor na verdade. ­ — Falo assim que chego ao vão da porta, ele tinha acabado de terminar uma ligação e me fitou de onde estava.

- Entra. — Me pediu ele, sento em uma poltrona e jogo meus pés encima de suas pernas e começo a falar.

- Bom eu combinei com o pessoal de sair mais tarde, e queria pegar o seu carro emprestado pra ir. — Falei fazendo cara de cachorro abandonado, sabia que meu pai tinha um jeito de burlar suas regras se pedisse com jeito.

- Desde que tenha cuidado no caminho eu não me importo, mas...com uma condição. — A autoridade ecoava pelo ambiente.

- Pois não meu senhor. — Falo esperando sua resposta enquanto ele estralava meu dedão. - Ai!

- Volte cedo para casa, se quiser chame seus amigos para dormir aqui. — Disse ele tirando meus pés e indo porta à fora.

Assim que ouço ele subir as escadas mando mensagem no grupo avisando que eles viessem para minha casa, para irmos juntos, mando a localização e saio para me arrumar. Subo até meu quarto e já separo minha roupa, logo indo banhar em seguida. Alguns minutos depois estou frente ao guarda-roupas indeciso sobre o que vestir, pego meu celular e procuro estilos de roupa para combinar, alguns bem interessantes e chamativos mas nada que fizesse meu gosto. Então opto por usar uma calça jeans clara com pequenos rasgados até o final, e uma camisa cinza com uma estampa de uma banda musical, vou até o espelho e dou uma "leve" bagunçada no cabelo e ponho meus piercings na orelha, e sim, eu tenho piercings, ouço a campainha tocar e desço para ver quem era.
- Uau!. — Dizem em uníssono.

- Vamos entrem logo. — Digo apressadamente. - Fiquem à vontade, vou buscar um tênis aqui. — Falo subindo as escadas e pegando um vans e desço novamente.

Fernanda está passando os canais da TV e Diego estava fuçando a geladeira, me sento no sofá e calço meu tênis.

- Se você sujar alguma coisa aí vou me certificar de que limpe tudo com sua língua. — Ameaço-o.

- Sim senhor. — Diz ele vindo sentar-se ao meu lado com um cacho de uvas na mão. - Toma. — Me oferece uma e mordo apenas um pedaço.

Pego as chaves do carro e vou até o quarto do meu pai, e vejo que está no banho, vou até a porta do banheiro e coloco a cabeça entre a brecha.

- Estou indo ok?. — Aviso.

- Tudo bem, só tenha cuidado no caminho senhorzinho. — Alerta-me.

- Okay velhinho, até mais tarde. — Saio rindo ao ver ele resmungar.

- Vamos nessa?. — Pergunto frente à porta esperando os dois virem em minha direção.

- Eu vou na frente. — Diz Fernanda de prontidão.

- Mas que car***o. — Resmunga Diego.

Os dois entram no carro e Fernanda se apossa do som do carro colocando suas músicas obscenas, entro no carro e dou partido, da janela da sala Lukas acena pra mim, mando um beijo e saio em direção ao shopping. Andamos cerca de quarenta minutos no centro da cidade até chegarmos ao nosso local, pego uma senha para poder estacionar o carro no subsolo, descemos do carro depois de trava-lo e subimos pelo elevado até o quinto andar.

- Vocês olharam os cartazes para saber o que vamos assistir?. — Pergunto olhando os números do elevador.

- Tem três lançamentos, mas não sei qual escolher. — Responde Diego com um semblante duvidoso.

As portas do elevador se abrem e andamos para fora, olho ao redor e parecia bastante movimentado.

- Vamos comprar os ingressos primeiro e depois compramos alguma coisa pra comer lá dentro. — Afirmo.

Passo os olhos nos cartazes de indicação de filmes e resolvemos assistir After, o filme parecia clichê almas a história era bem interessante, assim que compramos os ingressos caminhamos pelas lojas para comprar o que comermos, Fernanda e Diego andavam na frente olhando as vitrines e eu atrás deles olhando para uma loja de doces.

- Vou comprar alguns doces, vocês aceitam?. — Pergunto à eles que assentem com a cabeça.

Observe a sacada da loja e aparentava ser bem sofisticado, dentro da loja o cheiro adocicado adentrava minhas narinas deixando-me em êxtase. Vou até um balcão e peço seis pacotes de doces diferenciados que estavam na promoção, fico esperando embalar-me meu pedido e fico olhando ao redor.

- Você me vê um pacote desse e outro desse para ela. — Ouço uma voz familiar e me espanto ao ver quem era.

- Felipe?. — Digo surpreso.

- Gustavo...? — Respondeu ele assustado.

MAIS UM CAPÍTULO FRESQUINHO PARA VOCÊS, NÃO DEIXEM DE VOTAR NA HISTÓRIA E DAR A ESTRELINHA NO FINAL!! Beijos 🥰

Diferente de mim Livro I - Vivências Onde histórias criam vida. Descubra agora