Capitulo 20

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Acordo com meu celular despertando, e ainda debaixo do cobertor procuro meu criado mudo para desligar, porém não encontrei, olho ao redor e vejo um ambiente totalmente diferente do meu quarto e logo me dou conta do que havia acontecido quando sinto Felipe me puxar pela cintura.

- Você acorda muito cedo, sabia?. — Resmungou ele pelas minhas costas.

- Também não gosto de acordar cedo, mas é apenas o começo de semestre. — Digo me aconchegando no cobertor enquanto ele me apertar contra si.

- Vou ter que me acostumar então. — Diz ele me virando para sua frente e me beijando.

Eu nem tinha escovado os dentes, mas ele não ligou muito e manteve o beijo fixo por alguns breves minutos; até encerrá-lo com beijos em meu rosto.

- Agora vai tomar banho, que eu vou arrumar o café lá embaixo. — Disse ele saindo da cama e descendo as escadas.

Saio da cama e vou até minha bolsa, pego uma cueca e a camisa da escola logo indo em direção do banheiro. Fecho a porta e entro no box, ligo o chuveiro deixando a água um pouco morna, me despido das roupas e entro debaixo do chuveiro. O frescor de cada gota d'água descendo pelo meu corpo era muito bom, passo o sabonete levemente por meus braços e costas deixando a água levar toda espuma que ficava ali, olho fixamente para um espelho onde ficava a pia, desligo o chuveiro e vou até a pia e me observo por um tempo, minha boca estava um pouco inchada, e havia uma pequena mancha abaixo do pescoço, olho mais atentamente para ver se não era apenas uma ilusão mas logo me dou conta que era bem real do que podia achar. Não dou muita atenção e pego uma toalha que estava pendurada, seco meu corpo rapidamente e dou uma leve bagunçada no cabelo que ligava gotas de água, pego minha cueca e visto e saio do banheiro para procurar minha escova de dentes, assim que pego volto para o banheiro começo a escovar os dentes, após terminar pego a camisa da escola e visto, quando volto para o quarto vejo Felipe deitado na cama (já arrumada) me olhando fixamente.

- O que foi? Tem creme dental na minha boca?. — Pergunto passando a mão e não tendo nada.

- Nada, só tava observando em como você fica muito atraente vestindo essas camisas que parecem vestido no seu corpo. — Disse ele vindo pra perto de mim e me pegando no colo.

- Eu costumava usar as camisas do meu pai quando pequeno, então peguei costume. — Falei rindo enquanto ele me levava pro quarto.

- Isso é bom, realça bastante as partes mais bonitas do seu corpo. — Falou ele apertando minha bunda fortemente me deixando sem graça.

- Olha a hora, melhor você ir pro banho que eu vou me arrumar aqui. — Falei descendo rapidamente de seu colo e o empurrando em direção ao banheiro.

- Você não me escapa viu rapaz. — Avisou ele antes de fechar a porta do banheiro.

Ri com o comentário e vou até minha bolsa pegando uma calça preta para vestir, logo desço até a cozinha e o cheiro agradável que emanava era ótimo, olho para a mesa e vejo uma porção de panquecas com manteiga derretida, algumas torradas com requeijão e uma jarra de suco. Me sento a mesa e me sirvo com um pouco de cada, alguns minutos depois Felipe desse totalmente desengonçado tentando vestir a camisa, vou em sua direção e o ajudo a passar o braço no lugar certo.

- Obrigado. — Agradeceu ele com um beijo.
- Que horas são? — Perguntou.

- Hora suficiente pra você se alimentar adequadamente. — Falo logo após conferir a hora no celular.

- Muito bom então. — Disse ele se sentado ao meu lado.

- Alguém tem uns truques na manga pra usar a cozinha não é?. — Falo mordendo uma torrada e encarando-o.

- O que? Isso aqui? Não é nada, olhei no YouTube algumas receitas. — Falou rindo e mordendo um pedaço da panqueca.

- Sei. — Falei e voltei a comer.

Assim que terminamos vou até  o quarto e pego minha mochila e confiro se meu material estava todo no lugar e se não tinha esquecido nada em casa, desço até a sala e vejo Felipe arrumando suas coisas também.

- Vamos então?. — Perguntou.

- Vamos. — Falo, e vou saindo na frente e esperando ao lado do carro.

Ele fecha a porta e destrava o carro para que possamos entrar, e em pouco tempo estávamos a caminho da escola. No trajeto eu ia respondendo algumas mensagens da Fernanda que não parava de perguntar absolutamente nada.

- Consegui dormiu bem?. — Perguntou ele assim que paramos em um semáforo fechado.

- Muito bem, você só exagerou um pouco na força na hora de abraçar. — Falei rindo.

- Nossa, sério? — Perguntou preocupado.

- Claro que não, você tava todo desengonçado na cama de madrugada. — Falei assim que o sinal se abriu.

- Não sentiu nada estranho embaixo do cobertor ontem à noite não né?. — Perguntou ele meio envergonhado.

- Acho que não, deveria?. — Perguntei tentando olhar para ele que desviava meu rosto.

- De jeito algum. — Falou rindo e deixando sua mão sobre minha perna, acariciando com o dedo.

Fui o caminho segurando sua mão que estava um pouco gelada, mas já era de se esperar, o dia havia amanhecido completamente nublado e sem nem um vislumbre de sol. Percebo que paramos à alguns metros da escola e então pego minhas coisas.

- Nos vemos no intervalo?. — Pergunta ele fazendo manha.

- Claro, boa aula. — Falo e me despeço com um beijo intenso.

Olho para seu rosto e ele estava com aquele jeito de bobão, desci do carro rindo vendo ele seguir adiante. Antes que eu pudesse dar dois passos ouço alguém me gritar.

- AMOR DA MINHA VIDA!. — Grita uma voz loucamente atrás de mim.

Me viro para poder olhar quem era o ser que estava fazendo tal escândalo à essa hora da manhã, vejo um carro se aproximar e olho para a pessoa esnobemente ao saber que se tratava de nada menos que Fernanda.

- Olha amada, gritando desse jeito alguém vai achar que você fugiu de um manicômio. — Falo ao ver que ela estava saindo do carro.

- Deixa de reclamar, vamos entrar e aproveitar que ainda é cedo, pra vossa senhoria me contar que mancha é essa em seu pescoço. — Reclamou ela enquanto chegávamos ao portão.





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