Capítulo 8 - Seguindo em Frente

3.6K 361 28
                                    

OIIIIIEEEEEEEE!!!!!!!! Como estão vocês?? Então, gostaríamos de nos desculpar pela demora de postar, pois houve alguns probleminhas pessoais e tal.. mas esperamos que gostem desse novo capítulo. E desculpa qualquer erro que venha a ter. 

    | Lisa    

"- Você foi feita para ser bem usada, não vejo a hora de tirar toda essa inocência que esse rostinho tem. – ele passa as mãos em minhas bochechas e as desce. - Ah! Como quero ter esses seus seios em minha boca. Fazê-la gozar enquanto os mordo e chupo. – as suas mãos pesadas tocam os meus seios, os apertando por cima da roupa; e, instantaneamente, meu estômago revira e uma bile trava todos os meus sentidos, fazendo-me querer expulsar seu toque indesejado despejando tudo que estiver em meu estômago; então, por desespero, tento me mover em relutância. Mas sinto meus punhos presos, o que me deixa ao seu dispor.

- Calma, pequena. Meus planos para você malmente começaram. – sinto-o rasgar a minha blusa com um só puxão, e em reação movimento desesperadamente  minhas pernas que estão soltas e acerto em algo nele. Que por meus olhos estarem vendados não consigo enxergar. Ele urra, praguejando palavrões e sinto sua mão em cheio acertar o meu rosto.

- Fica quietinha sua pirralha, ou vou adiantar tudo que pretendo fazer com você. – meu agressor diz irritadiço em meu ouvido e sinto sua boca morder fortemente meu seio esquerdo, enquanto aperta meu pescoço com uma das mãos. Uma dor atravessa a minha alma, e o grito que tento dar sai arranhando minha garganta, além de sair fraco e rouco... Debato-me sem parar a cada toque seu e em um sussurro de arrepiar, ouço sua voz dizer:

- Você vai pagar por tudo! Vai implorar por mim, quando estiver tão imunda, que só eu poderei lhe usar; mais do que farei hoje..."

Acordo de supetão, buscando o ar que me falta. Sinto meu corpo tremendo e a garganta arranhando a cada lufada de ar, como se aquelas mãos realmente tivessem me asfixiando. Meu peito dói com a lembrança e corro para o banheiro, arranco minhas roupas o mais rápido que posso, encaro meu corpo no espelho e me dou conta que esse só foi mais um pesadelo, mas isso não diminui o nojo que tenho ao me olhar e ver que tudo poderia ter sido evitado se eu não fosse tão burra.

Vou para de baixo do chuveiro e a água gelada queima em meu corpo... ainda tenho a sensação das mãos daquele monstro me tocando; pego uma bucha e esfrego-me ao máximo. Sinto minha pele arder, como se estivesse prestes a ficar em carne viva. As lágrimas escorrem do meu rosto e escorrego-me pela parede, sentindo a água lavar parte da minha imundice... mas o que eu queria mesmo era poder me lavar por dentro e me livrar de todo o estrago que hoje sou.

Fico alguns minutos embaixo da água fria, até que meu corpo protesta de frio. Levanto-me, visto uma nova roupa que não estar encharcada de suor pelo meu sono conturbado e em meio ao processo, meu estômago dar sinal de fome. Em vez de ignorar, decido ir até a cozinha... sei que se deitar naquela cama não conseguirei mais dormir, e apenas me torturarei com tudo que quero esquecer.

Desço as escadas tomo um copo de leite e observo o jardim dá porta de vidro que se encontra entreaberta, coloco o copo na pia e sigo até ela para fechar, mas a lua me chama e o vento fresco que me toca e leva-me a um tempo onde costumava me entreter nas estrelas ao som da voz do meu pai falando quem cada uma delas eram. Sento-me ali mesmo e me perco nas lembranças, cantarolando uma antiga música que embalava as nossas noites, abraço as minhas pernas e balanço-me levemente, em busca de um conforto que vai além do meu corpo físico. Minha alma se quebra ainda mais a cada sonho que tenho. Torna tudo tão real e desesperador, que não entendo como ainda estou aqui, sentindo o vento me lavar por fora, mas me conturbar por dentro.

Marcas Do Passado ⇝ Livro 1《Concluída》Onde histórias criam vida. Descubra agora