Capítulo 37 - Inicio do Fim

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| Mark |

Estou chegando em Seattle, com o Dominic, após uma reunião estressante, que só necessito ouvir a voz de Lisa para a minha calmaria retornar

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Estou chegando em Seattle, com o Dominic, após uma reunião estressante, que só necessito ouvir a voz de Lisa para a minha calmaria retornar. Então ligo para ela, enquanto paro para abastecer. Assim que seu jeito leve me descontrai, ao atender a ligação, e um sorriso fodido de homem apaixonado ornamenta o meu rosto, vejo Dom revirar os olhos com a minha reação, em seguida voltando-se para algo que digitava em seu celular, e gargalho, dizendo-a:

- Relaxa, que estou prestes a lhe sequestrar e te dar muitos bom dia, boa tarde e boa noite... – me calo, esperando sua resposta e do nada a ligação fica muda, chamo seu nome e só ouço a sua respiração descompassada, juntamente com uma voz sussurrada ao longe.

- Lisa, quem estar aí? – indago e mais uma vez o silêncio, seguido de mais um sussurro. Desta forma, o meu estado descontraído, mudou-se para estado de alerta. Dominic percebe a mudança em meu tom de voz, desprendendo os olhos do celular e me indaga, encarando-me:

- O que foi, cara? – dou de ombros, bem na hora que Lisa diz em sussurro:

- Mark..., socorro. – e aí vejo tudo vermelho.

- Minha mulher estar em perigo! – digo e piso fundo no acelerador, quase atropelando o frentista que já havia acabado de completar a gasolina em meu carro e vinha me dar o troco. Acelero pra valer, Dominic pede para eu ter calma, no entanto, ignoro tudo. Em um determinado momento ele fala com alguém em seu celular e do nada diz:

- Ele fugiu! – não precisa ser um gênio para entender o que ele disse e é aí mesmo que piso no acelerador. Chegamos em um tempo recorde, do que é normal para o percurso. Desligo e saio do carro correndo, sem nem me importar em fechar a porta.

- Calma, Mark! Meus homens já estão chegando, ele pode estar armado. – ignoro, focando apenas no fato de que minha mulher estar a mercê de um lunático.

Vejo a porta do seu escritório aberta, entro de vez, com o Dominic em meu encalço, e me deparo com uma Susan ao chão, ensanguentada, e uma Lisa encolhida no sofá, abraçando as pernas.

Se ela estar assim, sei que ele esteve aqui. Sei que aquele desgraçado teve a monstruosidade de vir coagir a minha mulher!

Corro até ela, passando por cima do corpo da Susan e assim que chego a um passo de distância dela, vejo que a lateral da sua cabeça estar sangrando, me desespero e peço para o Dominic chamar a polícia e a emergência.

- Calma cara, já chamei a minha equipe. – ele diz e eu estou focado demais em atrair a atenção da Lisa para mim, para retrucar o que ele quer dizer com isso.

Levemente chacoalho Lisa pelos ombros, pedindo-a para que fale comigo e nada.

- Ela está em choque. – Dominic diz, e o melhor que posso fazer agora, é tirá-la desse ambiente que cheira a crime. Viro-me com ela no colo e vejo Dominic com uma arma em mãos. Arqueio as sobrancelhas e ele sussurra:

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