Capítulo 39 - Após a Tormenta

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| Mark |

Agora estou sentado na poltrona, ao lado da cama de hospital, em que a Lisa estar deitada, sedada, por conta de uma concussão

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Agora estou sentado na poltrona, ao lado da cama de hospital, em que a Lisa estar deitada, sedada, por conta de uma concussão. Na verdade, foi-me explicado que a sua sedação foi necessária por conta da sua agitação, pós-traumática, seguida de vômitos e tontura. Mas o maior alívio é: Ela não estar morta e nem corre risco de morrer.

O relógio de cabeceira de sua cama marca 5:00h da manhã e nada do meu sono chegar. Nem eu tenho ânimo para me levantar dessa poltrona e ir deitar na cama de acompanhante que estar do outro lado da Lisa, que foi posta por exigência minha, quando ela deu entrada; na realidade, só levantei da poltrona quando Vic, praticamente, me obrigou a tomar um banho, para retirar as marcas de sangue do meu corpo e trocar a roupa manchada; além de trocar a bandagem dos dedos luxados.

Ela estar tão serena; apesar de ter uma gaze enrolada em sua cabeça, firmando os curativos, devido ao acidente de carro.

Me recosto na poltrona, fecho os olhos, e me sinto cansado. Sobrecarregado, por assim dizer... Foram muitos acontecimentos intensos, em pouco tempo. Suspiro, frustrado, e massageio as minhas têmporas, quando sinto o celular vibra em meu bolso. Retiro-o e vejo o nome do Dominic brilhar na tela. Por vias das dúvidas, se a Lisa é capaz de ouvir ou não, me retiro do quarto, e atendo a ligação no corredor:

- Oi. – minha voz sai cansada.

- Como ela está?

- Sedada, mas estar bem. Provavelmente acorde amanhã pela manhã, que é quando o efeito da sedação passará.

- Ótimo. – é tudo que ele diz e um silêncio se instala na linha. Até que ele mesmo o quebra: - Tenho duas informações para você; a confirmação de suspeitas que obtive quando buscava provas contra o Vicente. – ele diz, cheio de dedos e eu respiro fundo.

- Quão ruim são? – indago, com medo da resposta.

- Inclassificáveis, tamanho absurdo. – responde.

- Diga.

- O Vicente matou o seu pai, com o intuito de tomar a empresa, só que ele não esperava que a Alessa lhe doasse parte das ações dela, o que acabou lhe delegando o controle da Williams's. E pela ganância mostrada por ele, certeza que o testamento foi forjado.

"Cristo! Ele é pior que um monstro."

- E não é só isso, Mark. – ele prossegue e eu tenho medo do complemento, ficando em silêncio novamente, e Dominic toma isso como abertura, para continuar: - Ele matou os pais da Lisa. – e a bomba é jogada sem contenção de danos e isso me deixa sem chão. Me encosto na parede, procurando um apoio, e escorrego por ela, até me ver sentado no chão.

- Você sabe por quê? – indago em, um sussurro, e ele me conta tudo. Que o pai da Lisa havia descoberto seus roubos e iria o delatar para os diretores e para mim. Mas não houve chance. Já que a sua vida, em conjunto com a da sua mulher, foram ceifadas; e, em consequência, a vida da Lisa também. Pois ela se privou de uma; se culpou, por acreditar que era a responsável por eles morrerem, como se na cabeça dela, o que o Vicente fez, foi para tê-la e impedir que a mesma contasse aos pais, e esses tomassem atitudes drásticas; mas, na verdade, tudo foi por causa de uma empresa. A minha empresa!

Marcas Do Passado ⇝ Livro 1《Concluída》Onde histórias criam vida. Descubra agora