Meu segurança

Parte IV - O novo segurança

Dias se passaram. Era de manhã bem cedo. A campainha é tocada.
A empregada abre a porta. Eu estava prestes a chegar na escada para descer e escutei uma voz vindo da porta:
- Bom dia, Senhora. Sou Kim NamJoon e o senhor Ryu Kwan está me aguardando.
- Pode entrar, senhor Kim.
Eu não pude ver quem era. Enquanto eu descia as escadas, a empregada o encaminhou para o escritório do meu pai e não pude vê-lo.
A empregada voltava em direção a cozinha e eu logo perguntei:
- Quem é que chegou?
- O Sr Kim NamJoon, srta. Seu pai já tinha avisado que ele chegaria para uma reunião particular.
- Entendi.
Vou até a porta do escritório do meu pai para tentar descobrir. Mas a porta está trancada.
A curiosidade era grande. Decidi esperar.
Depois de muitos minutos, meu pai abre a porta e eu ainda estou bem ali:
- Clare, o que está fazendo aqui na porta parada?!
- Nada, papai. Eu ia bater na porta pra perguntar se queria comer algo.
- Está certo. Comerei daqui a pouco. Já resolvi sobre os seguranças da sua mãe e acabo de resolver sobre seu segurança pessoal.
- Como assim?
- Entre aqui.
Eu entro no escritório e meu pai fecha a porta. Caminha até a sua mesa, indo em direção a sua cadeira atrás dela.
O escritório é amplo. A mesa do meu pai é de madeira escura, tem seus objetos pessoais sobre a mesa, um telefone branco e seu laptop.
Já sentado, ele fala:
- Este é Kim NamJoon e ele será seu segurança tempo integral.
Ele nota minha chegada, se levanta da cadeira a frente da mesa do meu pai, se vira, olha diretamente para mim e fala:
- Olá, sou Kim NamJoon.
Ele me cumprimenta, curvando-se.
- Sou Ryu Clare.
Eu o cumprimento, curvando-me também.
Os olhos deles são penetrantes. Ele me encara com um meio sorriso lindíssimo. Ele veste terno preto. Ele é lindo, tenho que admitir.
- Como conversamos antes, Clare, NamJoon trabalhará aqui. Só que ele estará constantemente com você.
- o que? - eu disse.
- Muito bem, NamJoon, você começa imediatamente. Lembre-se das instruções: nem no quarto, nem em casa, nem em lugar nenhum, minha filha pode ficar sozinha. Entendido?
- Como é, pai?! Isso já não é demais?! Ele vai ficar no meu quarto também?! É meu lugar pessoal!
- Sim, Sr Ryu. Obrigado pela oportunidade. - disse NamJoon, com as mãos cruzadas na frente do corpo e se curvando.
- De nada, rapaz. Agradeça ao seu tio. - disse meu pai olhando em seus olhos, mas de repente volta pra mim e fala:
- Clare! Comportar-se!
- Mas, pai... Até no banheiro?
NamJoom corou e baixou a cabeça. Meu pai bate forte na mesa e fala num tom mais alto comigo:
- Clare, já basta! NamJoom sabe o que fazer! Tem sua arma?
- Sim, Sr. Ryu.
- Então já podem ir. Preciso fazer alguns contatos e preciso de privacidade.
- E eu não, papai?
- Clare!!!!
Ele bate na mesa novamente. Agora mais irritado.
- Eu estou preservando você e sua mãe. Vocês são quem eu mais amo e não quero que corram perigo! E tenho dito!
- Está bem. Também amo o senhor, papai...
- Muito bem... Podem ir.
- A partir daquele momento, a minha vida iria mudar.
NamJoom cuidará de mim.