XXIV - De volta a Seul

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Os dias se passaram, tudo começou a mudar. Até minha mãe se entendeu com NamJoon. Me sinto muito melhor, graças aos cuidados médicos e aos mimos de NamJoon, quando ele podia estar comigo. Afinal, ele está agindo tudo para que possamos voltar pra Seul e meu pai está o instruindo detalhadamente para proceder tudo.
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NamJoon:

Um dia de folga. Vou vou ficar um pouco com ela. Subi até o quarto e bato na porta.
- Clare, você posso entrar?
Ela não responde. Eu entro mesmo assim.
A cama está vazia e várias malas estão no meu do quarto. Finalmente ela responde:
- Nam? É você?
- Sim... Meu amor, o que está fazendo?
Ela sai do banheiro, vestindo camiseta, jeans e tênis. Cabelos soltos, maquiagem leve. A boca linda.
- Voce está linda. Mas aonde vai?
- Nam... Não combinamos que sairíamos daqui quando eu melhorasse? Então, estou bem melhor... Vamos voltar para Seul!
- Mas amor... Tem certeza que você está bem?
- Preciso sair daqui, amor. Isso é sufocante. Este lugar está me sufocando. Preciso voltar pra casa.
- Tá bom. Tá bom... Não vai adiantar persuadi-la, vai?
- O que quer dizer, Kim NamJoon?
- Ryu Clare, você é mais decidida que seu pai.
- Talvez. Mas já sabe que estou pronta pra voltar.
- Ta bem, srta Ryu! Vou falar com seu pai.
Ela sorri.
- NamJoon...
- Fala.
Ela vem em minha em direção em passos com um pouco de dificuldade e me abraça. Só de sentir seu corpo e seu cheiro junto ao meu, me faz me sentir bem. Eu não resisto, beijo sua boca. A tomo em meus braços e a aperto contra meu peito. Como senti falta dela tão perto de mim.Ela olha em meus olhos e fala.
- NamJoon, nunca esqueça que eu te amo.
- Eu também te amo, Clare. Já volto. Vou providenciar tudo.

Desci as escadas e fui falar com o Sr Ryu. Ele estava na sala ao telefone, enquanto a Sra Ryu estava pegando sua bolsa e indo para o carro. Senhor Ryu desligou o telefone e me olhou.
- Como ela está?
- De pé, arrumada e querendo voltar para Seul agora mesmo.
- Ótimo. Melhor assim. Eu e a Sra Ryu estamos voltando para nossa casa em Busan. Afinal, essa casa nos foi "emprestada". Se ela quiser ir agora, o carro está na garagem.
- Sim, senhor.
Eu ia saindo da sala quando ele me chamou de volta.
- NamJoon?
- Sim?
- Obrigado, filho. Por tudo. Eu estou deixando tudo em suas mãos, cuide bem dela.
- Cuidarei, senhor.
- Se não cuidar, você sabe que posso fazer, não é mesmo?
- Absolutamente. Fique tranquilo, pois eu a amo e estarei ao lado dela todos os dias. Como segurança, acessor e ...
- E...?
- E marido... Senhor, quero casar com ela.
- Mas o que? Seu filho da...
Ele ficou furioso por cinco segundos a ponto de quase me xingar. Achei que ia morrer. Mas logo voltou ao normal. Acho que foi reação de um pai super protetor.
- Está bem, NamJoon... Fico feliz por você querer cuidar dela a esse ponto. Só não esqueça que se fizer minha filha chorar, eu te mato. Ela sabe disso?
- Não... Decidi falar primeiramente com o senhor.
- Boa estratégia, garoto. Você me faz lembrar de mim mesmo quando morei no Brasil e decidi trazer Carola comigo pra Coréia. Falei primeiro com o pai dela que quase me matou, mas depois teve que aceitar. Boa sorte com esse pedido. Ah, Boa viagem.
Ele colocou a mão sobre meu ombro e falou com todo carinho de um pai para um filho. Logo ele saiu em direção ao carro e eles voltaram para sua casa em Busan.
Subia as escadas rapidamente e entrei no quarto.
- Clare?
- Oi, querido.
-  Seu pai voltou pra casa da família em Busan com bastante pressa. E nós? Vamos pra Seul. Vou arrumar minhas coisas.
- Ah que bom!
Ela me abraçou. Eu adoro quando ela faz isso.
- Vou descer minhas malas e te espero lá embaixo.
- Ta certo que você quer voltar pra casa, mas você não está totalmente bem pra levar tudo isso.
- Eu vou levando o que eu aguentar. Estou feliz e ansiosa!
- Está bem. Já volto.
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Arrumei minhas coisas e levei pra sala. Mas me deparo com Clare caída no chão.
- Clare, o que aconteceu?!
- Eu não aguentei as bolsas. Eu não sabia que eu tinha tanta coisa.
Ela mesma começa a rir. O sorriso lindo que sou apaixonado.
- Vamos, amor. Te ajudo a levantar e você vai pro carro. Eu me viro por aqui com suas malas. Alguns empregados ajudaram a colocar tudo no carro. Facilitou muito. Nos despedimos de todos e fomos embora.
Sim, estamos voltando para Seul. E ela vai ter uma surpresa quando chegar lá.

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