Parte XI - Com ele

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Me entreguei a ele e durmo em seus braços. Mesmo com tudo que aconteceu, eu durmo tranquilamente, deitada em seu peito e ouvindo o coração dele.
O celular dele toca, eu acordo:
- NamJoon... Seu telefone...
Sonolento ele me responde:
- Ahn? O que?...
- Ta tocando...
Ele atende:
- Sim, senhor... Está certo... Ao amanhecer, estarei avisando a ela... Ela está em seu quarto, dormindo. Eu a avisarei, senhor.
Ele desliga o telefone.
- Clare... Acorde...
- O que aconteceu?
- Mais um atentado no armazém...
- O que?!
- Seu pai ligou. Ele conseguiu escapar, porém está ferido. Alguns seguranças foram gravemente atingidos e outros morreram. Sua família está viva.
- Ah meu Deus... Ele me deu uma ordem.
- O que?
- Ele falou para que eu te falasse "código 93"
- Essa não...
- O que significa?
Eu levantei e comecei arrumar minhas coisas em malas. NamJoom, sem entender, levanta atrás de mim.
- O que foi?
- Meu pai falou código 93? Tem certeza?
- Sim.
- Significa que você vai ter que me tirar de Seul e logo.
- Entendi. Já sei o que vamos fazer. Só não sabia que haveria códigos.
- Significa também que a linha telefônica pode estar comprometida, ele usa códigos para isso. Com o tempo ele muda esses códigos. Meu pai falou para você dizer aos seguranças da casa?
- Sim. Exatamente.
- Vai, meu amor. Enquanto isso eu vou fazendo minhas malas. Não falta muito pra amanhecer.
Ele sorri pra mim.
- O que foi?
- Voce me chamou de "meu amor"... Eu adorei...
- Ah, NamJoon...
Eu o abraço e Ele me beija docemente os lábios.
- Eu vou até lá embaixo. Depois vou pegar minhas coisas.
- Está bem.
Arrumei minhas coisas, coloquei as malas para fora do quarto. Vou tomar banho. Logo em seguida, a porta abre:
- Clare?
- Tomando banho.
Ele chega perto da porta do banheiro.
- Vou pegar minhas coisas.
Fecho o chuveiro, me cubro com a toalha. Abro a porta e vejo ele parado ali.
- Ok. Vou me arrumar.
NamJoom ficou paralisado, me olhando.
- NamJoon?
- Ahn... O que?... Ah, é... Minhas coisas. Desculpe. Não pude me conter.
Eu o beijo e falo:
- Eu te amo...
- Eu também te amo... Vou indo...
- Ok

Me arrumo rapidamente, roupas simples. Estou parada na janela, olhando para o jardim, pensando no que está acontecendo com minha família. Rapidamente ele está de volta. Com tudo pronto. Ele abre a porta do quarto e fala:
- O carro está lá embaixo esperando. Suas malas já desceram, os seguranças e os empregados já sabem o que fazer a partir de agora. Vamos?
Eu olho pra ele com meus olhos cheios de lágrimas.
- Vamos, meu amor. Eu disse que vou te proteger e é exatamente isso o que eu vou fazer.
- Está certo. Vamos.
Peguei minha bolsa de mão e saí.
Cumprimentos alguns empregados que ainda estava ali, pois, de acordo com o plano de meu pai. Eles seriam remanejados para as outras casas da família. Eles tinham contrato com meu pai.
Quando estávamos saindo, eu reparei que NamJoon não estava de terno. Ele estava de roupas comuns, assim como eu. Ele realmente segue à risca as ordens do meu pai, até mesmo as roupas. Mas lindo, de qualquer forma.

 Mas lindo, de qualquer forma

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Entrei no carro com ele.
- Está pronta?
- Sim.
- Vamos. A viagem é longa.
Olhei para minha casa pela última vez, enquanto NamJoon dirigia em direção à rua.

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