Capítulo 11

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Lilian White


- LILIAN!! - Meu pai grita meu nome e corro até ele, assim que abro a porta três coisas me arremetem: O cheiro delicioso de meu companheiro e sua imagem na cadeira de meu pai atrás da mesa me encarando e meu pai alheio a seu olhar em mim.

Estou parada na porta encarando aquele que me hipnotiza só com o olhar.

- Está parada ai porque? Vá pegar o café para nós - a voz de meu pai me desperta e escuto o Supremo rosnar e eu tento acalma-lo com o olhar tentando transmitir ' Não faça nada'.

- Sim pai - Saio do recinto com o pensamento a mil.

Logo de as 10 horas da manhã de um sábado! Chego na cozinha e me deparo com uma cena que não gostaria de presenciar, minha irmã se agarrando com o namorado.

- Com licença - peço e eles se assustam, Isabel arruma seu cabelo e batom e ele ajeita a camisa. - Desculpa atrapalhar mas eu vim fazer o café para o pai e o Supremo.

- Não me encha o saco. Faça o que tem que fazer inútil - E sobe para seu quarto com seu namorado que dá um sorriso e um olhar estranho em minha direção, um olhar que me dá calafrios.

...

Minutos depois eu levo o que meu pai pediu, bato na porta e entro e só escuto um bronca bem dada que meu pai está levando.

- Não quero saber senhor White. Vai trabalhar nisto até descobrir... Eu estou ficando sem paciência com você e com o conselho tentando me enrolar.

- Senhor eu já trabalhei desde de quinta sem parar e eu já não sei... - meu pai tenta falar mas o Supremo levanta o dedo indicando silêncio.

Um riso escapa de mim e Gregory White me fuzila com o olhar, eu imediatamente paro e coloco a bandeja do café na mesa de centro.

Estava saindo quando...

- Senhor White fazer a gentileza de descobrir o paradeiro da família McLidi? - Supremo fala e meu pai suspira.

- Sim Supremo. - Se levanta e quando passa por mim diz: " Depois conversamos" e senti a inquietação de Vincent e fiz um sinal sem meu pai ver que sai fechando a porta.

Solto o ar que nem tinha percebido que segurava. Vincent sai de atrás da mesa vem até mim.

- Por que não me deixaste dar a ele o que merece por te insultar? Por que aquele verme lhe trata deste jeito?

- Não sei por que ele me trata assim! - Exclamo - Mas não se preocupe, e não, não deixei por que não quero que ele descobra "assim" que a filha odiada é a companheira do Supremo.

- Mas eu não irei deixar barato, irei agora mesmo falar... - Diz caminhando até a porta mas eu o seguro.

- Por favor não faça isto. - Pego em sua mão e aquelas famosas correntes elétricas, descritas nos mais romanticos dos livros, estavam acontecendo. Eu estava sentindo isso... Esse nervoso com ansiedade enquanto seguro somente sua mão.

- Me dê um motivo para eu acatar o que diz... - Ele me encara descifrávelmente, como se quisesse me desvendar. Afinal eu sou muito mal tratada pelo meu pai e a reação mais esperada era que eu quisesse um castigo a ele.

Prometida do SupremoOnde histórias criam vida. Descubra agora