Você a ama?

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Eu a fiz rir

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Eu a fiz rir.
Ela entreabriu os lábios.

Uma dose extra de adrenalina atinge meu peito, arrancando-me o fôlego e fazendo minhas mãos suarem. Noora, percebendo meu desconforto repentino, desvia o olhar, coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha e estala a língua no céu da boca.

— Quer mais sorvete? — ela estica o braço, colocando a casquinha de sorvete na frente do meu rosto. — Perdi a vontade.

— Não. — ótimo, agora o clima está estranho. — Você sabe que eu não gosto de sorvete de uva. — esbarro o ombro no dela, tentando fazê-la me encarar como encarava antes. — Está tudo bem, Noora?

— Claro. — seus olhos permanecem fixos na areia escura abaixo de nossos pés. — Por que não estaria?

— Você ficou estranha de repente.

— Sabe o que é? — ela se levanta, mas parece se esquecer que estava segurando o sorvete. A casquinha desmorona, assim como a calmaria que antes nos rodeava. — Me lembrei que preciso fazer algo para o meu pai.

— Noora...

— Ele precisa de ajuda no pub, Vincent. — ela parece transtornada. — Eu preciso ajudar a minha família.

— Noora...— tento novamente.

— Nos vemos...— ela encara os restos de sorvete no chão. — Nos vemos amanhã, na escola.

No caminho até minha casa, meu cérebro queimou

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No caminho até minha casa, meu cérebro queimou. Eu não conseguia colocar os meus pensamentos em ordem e isso me deixava temeroso.
O que eu faria agora?
Não tenho Florence, pelo menos não da forma que eu queria. Além disso, temos nos afastado cada vez mais, e creio que até o final do ano já não nos falaremos como antes.
Não tenho Noora. Já tive, durante muitos anos, mas agora, principalmente depois desta tarde, sei que as coisas vão mudar. Ela sempre foi minha amiga, até mesmo quando eu tentava a impedir de ser.

Homeboy - amigavelmente amigável (livro 1).Onde histórias criam vida. Descubra agora