Perguntas, Perguntas E Olha Só: Mais Perguntas...

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POV’ DRACO

Eu sinceramente não faço a menor ideia do motivo de estar vagando perto da Grifinória depois das aulas. Devo ter ficado pelo menos uns quinze minutos escondido, esperando sabe-se lá o que. Eu não estava no meu estado perfeito, e sim, agitado, nervoso... Só consegui me acalmar quando vi o Longbottom chegando sozinho.

Uma parte de mim estava aliviada por ele não estar acompanhado (na verdade por ela não estar com ele), porém, a outra não entendia o simples fato daquele alívio momentâneo estar me fazendo tão bem, e principalmente, DE TER IDO VERIFICAR NO TERRITÓRIO INIMIGO! Já estava tarde e provavelmente alguma ronda iria começar a qualquer momento, além de ter que tomar cuidado com Filch. Estava tão atrasado e longe das masmorras que quando me dei conta estava no chão em cima de alguém bem menor do que eu. Quem poderia imaginar que iria ocorrer OUTRO encontrão com ela em tão pouco tempo? E o mais chocante, que eu pediria desculpas por tê-la xingado todos esses anos?

Foi algo tão... Natural? Não, fora algo extremamente necessário, que não consegui evitar as palavras. Se ela se assustou, imagina como eu fiquei! Porém, não estou totalmente aliviado... Ela não conseguiu me responder... Ter aquela mini conversa fora algo tão bom para mim, que não sei nem como explicar, só sei que com certeza Blás vai implicar comigo por estar cá no meio do Salão da Sonserina encarando a parede e não estar vendo Pansy se insunar (cá entre nós, eu percebi sim, mas não estou com o menor humor para ela agora... A única vontade que tenho é de encarar aquela bela parede com um sereiano me dando tchauzinho pela janela...)

–DRACO!- acabo caindo da poltrona que estava sem entender nada

–Ahn? O quê? O QUE DIABOS TÁ ACONTECENDO AQUI?!

–Calma Draquito- ah não, Blás e a voz afeminada de novo não- É que você estava tão confortável aí que eu não queria te acordar.

–Por isso colocou uma música de ninar?

–É. - Dito isso ele cai na gargalhada e me ajuda a levantar

–Blás, preciso te contar uma coisa. – digo quase num sussurro e ele entende, indo direto para o quarto e querendo detalhes, igual a uma garota.

–Eu pedi desculpas a Granger...

–Como?- Pode até parecer ridículo mas havia um brilho nos olhos dele e um sorriso maldoso. Eu hein.

–Não sei... Eu só... Pedi. Nós acabamos trombando no corredor e..- não pude terminar, fora interrompido.

–O QUÊ?! OUTRO ENCONTRÃO EM MENOS DE UMA SEMANA?! –Zabini pulava na cama agora, dando gargalhas, com aquele maldito sorriso de novo.

–A CULPA NÃO É MINHA SE EU TAVA DISTRAÍDO DEMAIS PRA PERCEBER QUE ELA TAMBÉM ESTAVA VINDO NA MINHA DIREÇÃO!

–Onde você tava cara?

–Na Grifinor...

–ONDE?! Cara... Acho que você tá sendo atraído a ela...

–Não mesmo! Só sei que ela não conseguiu me responder e...

–Quem sabe algum dia você não tem a sua resposta, hein?

Algo muito estranho aconteceu aquela noite. Como de costume, meu sono fora repleto de pesadelos, os mesmos de sempre. Porém, os gritos que chamavam meu nome pareciam mais fortes, e começavam a não vir mais de todas as direções sempre... Só que o mais estranho ainda estava por vir: quando acordei, não fiquei tão desesperado como sempre, estava um pouco calmo, com certo alívio, porém ainda nervoso, com a mesma pergunta em mente : quem será que me chamava?

Secret Lover's- DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora