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Duas horas depois...

Davi

— Akira, minha mãe não atende, vou na casa dela. — Finalizo a ligação novamente.

— Posso ir com você? — Pergunta e eu nego.

— Aqui você estara mais segura. — Falo e ouço ela bufa. — Amor, você sabe que não é normal minha mãe ficar respondendo mensagens, ainda mas com emoji. — Explico e ela me olha preocupada.

— Você acha que aconteceu algo com ela? — Pergunta preocupada.

— Não sei! Também estou preocupado, é por isso que eu vou ir lá e ver. — Falo e ela afirma, me abraçando. — Não saia de casa, tranque a porta e só abra para mim. — Falo e ela afirma.

— Estarei te esperando! — Fala e me da um selinho.

— Qualquer coisae liga! Te amo! — Sussurro antes de sair.

— Te amo! — Ouço ela gritar.

Saiu de casa com o celular na mão e vou até a garagem, pegar meu carro. Preciso encontrar minha mãe o mais rápido possível.

×××

Akira

Quando Davi sai de casa, a primeira coisa que eu faço é trancar a porta, assim como ele mandou. Estou preocupada com Dona Inês, não quero que nada deu ruim aconteça com ela. É tão ruim ficar aqui trancada, sem saber o que está acontecendo lá fora.

Espero que Ronan não se de bem novamente, como quando ele fugiu da cadeia. Me da tanto medo, só de pensar ele solto, ou agora com Dona Inês. Ele é um monstro, que gosta de fazer as pessoas sofrerem, assim como me fez sofrer. Solto um suspiro frustado e vou para o quarto, escolho um conjunto de moletom e vou para o banho.

"Me avise qualquer coisa, por favor." — Mando para Davi, antes de entrar no chuveiro.

×××

Abaixo a velocidade quando estou chegando na casa da minha mãe, estou com o coração na boca. Um pressentimento ruim.

— Vai ficar tudo bem com a minha mãe. — Repito como um mantra.

Saiu de casa, e encontro o portão aberto.

— Mãe! — Grito assim que entro pela porta.

Minha mãe aparece na sala, com roupa casual, assustada.

— Você quer me matar? — Grita me olhando séria.

— Cadê o seu celular? — Pergunto e minha mãe me olha irônica.

— Me seu um susto desse, pra saber onde esta meu celular?

— Recebeu minha mensagem? — Pergunto aflito.

Minha mãe me olha confusa e nega.

— Eu nem sei onde esta meu celular, estava procurando ele, quando você entrou desesperado.

Meu celular toca, e eu o pego.

"Me avise qualquer coisa, por favor."

— Akira. — Grito e saiu da casa da minha mãe, com ela atrás de mim.

— O que aconteceu? — Pergunta tensa.

— Eu te mandei uma mensagem, falando que Ronan entrou em contato com ela. E recebi uma resposta, mas a senhora não é acostumada a responder. — Explico rapidamente, casa me sufocando. — Se não é a senhora, é Akira.

— Vai vê-la, eu vou na delegacia. — Fala e eu entro no carro, indo diretamente para casa.

Em  tempo record, eu chego em casa, encontrando a porta aberta, a mesa de centro quebrada e o sofá fora do lugar. Vou para o nosso quarto e não encontro nada dela. Apenas sua toalha molhada, encima da cama.

— Porra. Eu vou matar esse filha da puta. — Grito sentindo meu coração apertado.

Tento ligar para o seu celular diversas vezes, mas não obtenho respostas.

×××

Ronan

— Anda logo seu bosta! — Falo para o garoto que segura o pé de Akira com moleza.

— Espera porra! — Fala irritado.

Só não mato esse filha da puta, porque irei precisar dele. Fazer esse plano sozinho não daria certo, mas esse garoto burro as vezes só atrapalha.

— Se ela acordar... — Grito quando estamos chegando na porta do carro.

— Com você gritando! — Fala e coloca Akira no banco. — Ela é bonita mesma. — Como se eu não soubesse.

Tira o olho, ela é minha! — Falo e ele me olha sério.

Akira Onde histórias criam vida. Descubra agora