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Música do capítulo: Twenty One Pilots_ Implicit Demand for Proof.

Acordei com uma sensação de está sendo observada, porém, não abri os olhos. Senti mais alguém ao meu lado e abri os olhos lentamente. Levei um susto ao ver que Reh estava ao meu lado dormindo tranquilamente, respirei fundo e fiquei o observando dormir, como ele pode ser tão perfeito.

Ele se remexeu na cama e abriu os olhos, sorriu levemente, e apenas com esse sorriso meu coração disparou de uma forma maluca. Ele tocou meu rosto, e sua mão estava tão fria, quando voltei o olhar novamente já não era mais ele e sim Niky, ele deu um sorriso o qual foi possível ver seus caninos enormes, me assustei e fechei os olhos novamente.

Quando os abri estava suada e com o coração acelerado, porém, uma parte do sonho não era mentira Reh estava deitado dormindo ao meu lado, ele não se remexeu e nem sorriu o que me tranquilizou bastante. Levei minha mão ao seu rosto e o toquei, ele estava tão quentinho, me aconcheguei ao seu corpo e ele me envolveu com seus braços, eu me sentia tão segura naquele abraço.

[...]

Acordei com uma mão acariciando minhas costas, abri os olhos e me deparei com um sorriso lindo, foi impossível não sorrir também.

-Bom dia Nah.

Ele disse com a voz rouca, se fosse pra mim morrer seria naquele momento.

-Bom dia Reh.

Ele levou as mãos aos meus cabelos e começou a fazer um cafuné o qual me permitiu fechar os olhos. Ele tirou as mãos dos meus cabelos, e de súbito abri os olhos. Ele estava me fitando. Levei as mãos ao seu peito que só agora percebi que estava nu.

-Como entrou aqui?

-Se você não se lembra eu tenho asas.

-Aaaaaa...tinha me esquecido desse detalhe.

Ele sorriu novamente e como meu coração maluco não me obedece, começou a bater mais rápido, com certeza ele percebeu. Não sei o que está acontecendo comigo mais de uns dias pra cá eu me apaixonei perdidamente por Reh e tenho medo de lhe dizer.

-Reh.

-Sim.

Fiquei um bom tempo em silêncio e quando me senti um pouquinho mais encorajada abri apenas um olho e fechei o outro falando bem baixinho.

-Eu acho que te amo.

-Eu também acho que te amo.

-Por que isso aconteceu comigo?

-Por que não se manda no coração.

-Você manda no seu?

-Eu jurei tantas vezes a mim mesmo que era só amizade mas não é...e eu não mando no meu coração.

-Eu tentei me negar a isso mas é impossível.

Ele nada disse apenas continuou quieto me olhando me levantei e me lembrei que estava apenas com uma camisa, fiquei vemelha rapidamente. Ele ficou me observando, eu congelei de vergonha, ele levantou e veio em minha direção, chegou bem perto de mim e me empurrou contra a parede, minha respiração descontrolou, ele continuou a me olhar, então se afastou.

-Eu não posso fazer isso, não se você não me permitir.

-E-eu permito.

-Não. Você não tá pensando direito.

-Por favor não me ignora.

-Eu...

Não o deixei terminar e o puxei pra perto de mim, e o beijei da melhor forma que consegui.

Ele me puxou para seu colo, e eu entrelacei minhas pernas em volta do seu corpo.

Suas asas atrapalharam um pouco mas não me dei ao luxo de reclamar.

Ele foi me carregando em direção ao banheiro.

Entramos dentro do box e eu me desvencilhei dele e fechei a porta, voltei a beija-lo com mais intensidade, e ele ligou o chuveiro e tirou a calça, sem muito esforço tirei minha camisa.

Ele fechou os olhos e disse em baixo tom.

-Tem certeza?

-Sim.

E ele abaixou a calça com tudo, me senti envergonhada, mas não desisti, pois já tinha ido longe demais. Ele me empurrou contra a parede, e suspendeu meus braços acima da minha cabeça, e continuou a me beijar.

-Você não sabe o quanto eu esperei pra poder te tocar dessa forma.

-Não diz nada.

Ele sorriu e continuou, ele me tocou o rosto e foi descendo seus beijos pelo meu pescoço, clavícula até chegar nos meus seios, quando ele chegou na região dos meus seios uma onda de arrepios passou pelo meu corpo, ele abocanhou meu seio direito, e ficou acariciando o esquerdo, quando ele prendeu entre os dentes meu mamilo soltei um gemido mais comparado a um grito,segurei seus fios gemendo e levantei o rosto olhando para cima. Ele beijou toda a região dos meus seios e foi descendo, pelo meu corpo deixando beijos e as vezes sugando a pele mas não muito forte, quando ele tocou minha virilha tive vontade de empurra-lo mas não o fiz, ele beijou toda a região da minha virilia até chegar em meu sexo,  ele olhou bem nos meus olhos e passou a língua por minha fenda, entreabri a boca soltando baixos gemidos.

Tentei ficar o fitando mas foi impossível, a água caia sobre mim lentamente, e sem perceber já estava gemendo alto o bastante pra qualquer pessoa que estivesse perto do meu quarto escutasse, levei uma de minhas mãos ao seu cabelo e puxei um pouco forte, derrepente meu corpo se arrepiou todo, e eu senti meu primeiro orgasmo chegando. O puxei pra cima e ele veio, ataquei sua boca agora com o meu gosto e passei a o beijar com vontade. Ele me puxou e me segurou firme e levantou uma de minhas pernas, e sem nenhum aviso prévio entrou dentro de mim, senti uma forte ardência, mas não falei nada apenas continuei o beijando, uma de suas mãos estava na minha cintura apertando um pouco forte, pus minha mãos em seus ombros e cabelo, suas estocadas variavam entre lentas e rápidas, mas em si intensas, ele me puxou para seu colo, e eu passei minhas pernas em sua cintura, e o senti por completo dentro de mim, gemi jogando a cabeça para trás e ele passou a beijar meu pescoço o mordendo vez por outra.

Senti minhas costas baterem contra a parede e ele abriu a porta logo saindo comigo de lá, ele me deitou sobre a cama e passou a me estocar com um pouco mais de força, puxei seus cabelos gemendo alto e o senti apertar minhas coxas com força.

Senti um bolo se formar em meu ventre e minhas pernas tremerem levemente, logo cheguei ao meu orgasmo gemendo bem alto seu nome.

Ele logo depois de mim ele chegou ao seu ápice.

A RAINHA DOS SOBRENATURAISOnde histórias criam vida. Descubra agora