A RAINHA DOS SOBRENATURAIS

~18~

Música do capítulo: HALSEY_ BAD AT LOVE.

Reh me levou para sua casa e fechou a mesma, ele me levou para o seu quarto e me deitou sobre a cama, o vi se deitar ao meu lado e ficar me fitando, o senti limpar uma lágrima que caia, seguidamente passar um braço em minha cintura e me puxar pra perto de si, me aconcheguei ao seu corpo e ele ficou fazendo carinho em mim.

-Eu não entendo, por que meu pai? Ele parecia ser tão bom com todo mundo.

-As vezes as pessoas boas são tiradas antes da hora.

-Por que não a minha mãe?

-As pessoas ruins são como plantas ruins, ninguém as quer porém são as que mais tem, e as que mais vivem.

-Promete ficar comigo?

-Sim.

-Pra sempre?

-Se depender de mim, será pelo resto da eternidade.

-Eu não queria que meu pai morresse.

-Eu também não.

-Eu vou levar a diante o plano de matar a minha mãe.

-Amaldiçoe antecipadamente os vampiros, para que eles não possam se teletransportar.

- E eu posso fazer isso?

-Sim, você vai pedir ajuda do Jhung, ele sabe o que faz.

-Ainda não caiu a ficha.

-Vai ficar tudo bem.

-Minha mãe não vai deixar nada ficar bem.

-Ela não sabe nem porquê esta fazendo isso, isso é uma maldição, ela vai tentar a qualquer custo te matar.

-Eu sei mas... como assim maldição?

-Ela foi amaldiçoada quando criança, e por isso ela não tem muita escolha.

-Tem como quebrar essa maldição?

-Apenas você a matando.

-Eu pensei q...

-Não ela não pode ser curada.

Fiquei quieta o observando, vi o mesmo fechar os olhos, e o senti me puxar mais ainda para perto de si e aos poucos dormir, não demorou muito e eu também dormi.

[...]

Se passaram alguns dias, Logan sabia que eu estava com Reh então ele não interferiu, nesse momento cá estou eu dormindo, ou melhor tentando.

Reh estava me balançando, abri os olhos meio confusa,e ele me puxou pra cima, falei alguns palavrões e o bati de leve no braço,  o mesmo riu mais ele parecia está preocupado com algo.

-O que está acontecendo?

-Sua mãe está na sua casa.

-Mas...

-Ela está acompanhada.

Saímos o mais depressa pela porta dos fundos, corremos pela floresta até chegar a casa de Edgar, quando estávamos próximos a sua casa, a mesma dor de cabeça que sempre aparecia quando eu tinha visões me veio. Lutei contra minha vontade de desmaiar e corri mais rápido até chegar a casa de Edgar, quando cheguei a sua porta ele a abriu e sorriu pra mim.

Respirei ofegantemente e olhei pra trás, Reh chegou na casa e se jogou ao meu lado, olhei uma última vez para Edgar e a dor de cabeça aumentou, fechei os olhos com força então não consegui mais segurar e cai desacordada.