A RAINHA DOS SOBRENATURAIS

~4~

Música do capitulo: Zayde Wřlf_ The Jungle.

Chegando na casa dele desci e fui em direção ao jardim  da casa dele, quando cheguei me sentei perto do chafariz e fiquei observando as flores. Tirei um caderno de desenho de dentro da minha bolsa e comecei a rabiscar na folha antes em branco, fiz o rosto de Reh, ri de mim mesma por estar a  desenhar meu melhor amigo. Meu celular começou a tocar feito um louco, vi na tela que era uma ligação de meu pai na mesma hora o atendi.

Ligação on:

-Alô?

-Filha eu tentei te ligar mas cedo, porém, só agora eu sai da reunião, me diz o que você quer de presente de aniversário?

-Não precisa se preocupar eu não quero nada.

-Eu sei que você quer alguma coisa. Agora me diz.

-Eu quero uma transformação em vampira me da???

-Vou pensar no seu caso... Mmmm,não eu vou te dar um unicórnio.

-Não por favor se for pra me dar um presente me da um celular, uma moto, um animal, um carro ou até mesmo um irmão mas por favor tudo menos um unicórnio!

O ouvi começar a gargalhar do outro lado da linha e eu bufei.

-Tá bom, quando eu chegar decidimos o que eu vou te dar, ok?

-OK, amo você pai.

-Também amo você meu bebê até amanhã. Vou chegar por volta de umas 2h Ok?

- Tá bom, tchau.

Ligação off:

Continuei desenhando e fiz o corpo, por fim coloquei uma asa nele tenho que confessar que ficou bem legal.

Guardei meu caderno dentro da bolsa, e subi para o quarto mas meu celular anúnciou bateria fraca, fui em direção ao quarto do Reh,e quando entrei ele estava  deitado na cama dormindo. Sentei ao lado dele na cama e fiquei o observando dormir, tenho que admitir, ele é lindo. Mas como felicidade dura pouco, ele acordou e ficou a me encarar com cara de confusão.

-Não briga comigo eu acabei de chegar. Quero só um carregador.

-Tá bem, tá aí perto do armário no chão.

Peguei e fui em direção a saída mas ele me parou.

-Fica aqui.

-Não.

-Por que?

-Porque não!?!

-Mas por que não ??

-Porque...porque eu vou dormir bjs fuiiii.

Sai correndo do quarto de Reh, e entrei no quarto e fechei a porta tirei minha roupa e fiquei apenas de calcinha observando meu reflexo no espelho, nao me acho bonita, e ainda por cima essa cicatriz bem na região do útero. Lembrei-me de quando era criança quando entraram uns homens na minha antiga casa foi nesse dia que eu perdi a minha mãe e a chance de ser mãe um dia. Com uma única facada bem em cima do meu útero, furou meu útero e aqui estou eu, com essa cicatriz que me faz lembrar da minha mãe e da minha quase morte.

-Por que você tá chorando?

-E-eu não tô chorando. O que você faz aqui?

-Eu ia passando e vim falar com você mas me arrependi.

Me virei de frente pra ele e o olhei com uma sobrancelha arqueada.

-Se arrependeu? Por que? Nada em mim te agrada?

Perguntei e quando dei por mim senti minhas bochechas esquentarem.

-Não é isso, essa visão me agrada muito mas você é minha amiga anda se veste nós vamos sair.

Ele disse e saiu como se estivesse fugindo de mim. Vesti uma calça e um moletom preto calcei um sapato qualquer e desci.

-Ei vamos pra onde?

-Surpresa. Vamos?

-Vamos.

[...]

Fomos o caminho todo conversando sobre assuntos aleatórios.

Quando estávamos próximos do local (assim eu deduzi), ele mandou eu colocar uma venda, coloquei a venda e fiquei esperando, ele estacionou o carro e abriu a porta para mim pegamos o elevador, e quando saímos senti uma leve brisa bater de encontro com o meu rosto.

-Pode tirar a venda.

Quando tirei não acreditei, estávamos em um dos únicos prédios que eu gostaria de ir, a vista era maravilhosa.

-Ual... isso aqui é bem melhor do que eu pensei, eu adorei.

Ele sorriu e se encolheu um pouco, ele parecia querer me falar alguma coisa.

-Eh... Bom já faz um tempo que eu venho querendo te dizer uma coisa mas eu tenho medo de você me abandonar...

-Ei não pira! Eu nunca vou te abandonar.

-E-eu não sou o que você acha que eu sou.

-Como assim?

-E-eu...eu sou tipo um anjo.

-Haha, para de besteira.

-Eu não tô brincando, eu tô falando serio.

O olhei séria e cruzei os braços o encarando.

-Já tá perdendo a graça, para com isso.

-Olha pra mim, você acha que eu tô brincando?

-Não você tá maluco.

Fiquei séria o fitando, então ele começou a tirar a camiseta.

-Isso é realmente necessário?

-Se você não acredita em mim eu tenho que te mostrar.

-Para...eu tô começando a me assustar.

-Não quero que você se assuste.

-Re...

E ele tirou a camisa e ficou me olhando então asas enormes apareceram atrás dele e a última coisa que me lembro é de tudo começar a escurecer e meu corpo começar a cair...