Existem pessoas usuárias de magia que vivem entre nós desde os primórdios da humanidade - os Magicalls, porém aqueles que não usam magia desconhecem a existência destas. A descoberta deste fato poderá causar uma Guerra entre Magicalls e os Não-Magic...
Lúcio não parava de tremer. Ele ficou sem reaçao e não falou nada. Os seus olhos continuaram atentos naquele bilhete com aquela mensagem escrita à mão. Ele segurou as lágrimas. No momento, ele sentiu o ódio e a culpa apoderando-se de si. Nunca ele tinha sentido tamanho desespero até esse dia. Era como se lhe tivessem arrancado bruscamente o seu coração. O chão onde ele pisava tinha desaparecido fazendo com que ele ficasse flutuando no vácuo. Sem ar, sem terra e sem nada.
- O meu tio é minha única família - ele pensou alto - eles não têm o direito de fazer tal coisa. Que diabos eles pensam que são?
Ele sem acreditar no que aconteceu, caminhou desnorteado apoiando-se na parede e sentou-se na escada.
- Eu sinto muito Lúcio!
- Porque me não contou isso antes? Cada segundo que passa, torna a situação mais perigosa para o meu tio. - Lúcio fala baixinho como se já não tivesse força para o ato.
A Kanna não conseguia ver o Lúcio nos olhos. Mesmo ele não demonstrando, ela sabia que ele estava chateado com ela. A sua vontade era de ajoelhar e pedir desculpas.
- Eu não tomei essa decisão. Foi o meu pai. - Ela explica.
-"Tu conheces o portão de entrada", o que ele queria dizer com isso? - Ele ficou pensativo. E, de repente disse em volta alta:
- Já sei. Isso tem relação com o dia em que conheci ele. O portão de entrada com certeza ele quis dizer o parque onde ele conjurou aquele portão magico que nos transportou para Thoern.
Ele levanta rapidamente.
- Talvez ele me espera lá?
- Nem pensar Lúcio, isso é perigoso. É isso o que eles querem que tu faças. - Nerith apareceu subitamente.
A Kanna concordou : O meu pai tem razão Lúcio.
-Nem pensar que eu vou ficar aqui e deixar que matem o meu tio! - Lúcio exclamou indignado com os dois.
Nerith aproximou-se dele, olhou-lhe nos olhos e pondo as mãos em seus ombros disse: Entenda filho, isso é uma armadilha. Ter-te é tudo o que eles querem e se conseguirem, a guerra estará perdida para nós. Estamos preparando-nos para invadir Thoern e destruir os nossos inimigos e nesse dia o teu tio será libertado.
-Esse dia pode ser tarde demais! Eu não posso ficar de braços cruzados, escondido aqui enquanto meu tio esta nas mãos daqueles brutos.
- Não ficaras de braços cruzados. Existe um livro conhecido como o Livro Negro, nele estão escritos mais de mil anos de histórias dos Magicalls e os mais variados encanto e magias ocultas, eu quero que tu e a minha filha vão encontra-lo. Se os conhecimentos escondido nas suas paginas caírem nas mãos dos Thoernes o nosso exercito será esmagado.
-Pode contar comigo pai! - A princesa afirma.
-Tudo bem eu juro que não vou fazer nenhuma asneira, por enquanto. - Lúcio disse com a voz triste.
Ele pediu licença e desceu para o seu quarto. Abriu a porta e caiu em cima da cama. Pensou em tudo o que aconteceu com ele na última semana e tudo por causa de Granus. Se ele não tivesse encontrado com ele na rua nada disso teria acontecia. E, ele não saberia que era um Magicalls. Talvez tudo isso foi por um propósito, ajudar os Tunteianos a vencer a guerra que espreitava e por conseguinte deixar oculto o segredo da existência de Magicalls. Lucio estava determinado a destruir os planos de Sai que era a dominação dos Magicalls sobre os Não-Magicalls. Se os Tunteianos perderem a guerra contra Thoernes, uma nova batalha daria inicio - Magicalls contra Não-Magicalls.
Levado pelos pensamentos Lúcio acabou por dormir. Ele não soube quando mas ele teve um sonho. Ele julgara que não teria mais aqueles sonhos porque pensava que esses acontecimentos foram consumados. Ele achava que quando Granus apareceu na sua vida e falou-lhe da Marca foi quando os sonhos tornaram-se real. Na verdade quando ele estava inconsciente durante uma semana ele não lembrou de ter sonhado.
Esse sonho parecia mais real que todos os outros. Aquela sensação parecia real.
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Ele sentia como se o seu corpo estivesse mesmo mudando, que a sua pele tornava-se deformada e negra e que as sua unhas tornavam em garras.
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O que ele se transformou não era humano e estava longe de ser. Ele debatia enquanto tudo essas transformações acontecia com ele. Uma voz falou-lhe. Ele não conseguia saber se é uma voz feminina ou masculina mesmo ouvindo-a claro e em bom som.
-Junta-te ao Mestre. Tu és quem deve trazer o reinado. Tu e o Mestre serão um só.
Lúcio voltou ao normal, a metamorfose não completou. Ele era humano de novo.
- Que mestre é esse? O que fizeram comigo?
-És mais do que eles fizeram-lhe acreditar que eras. Tu és mais do que um mediador de pactos.
-O que eu sou então? - Lúcio questionou.
Apareceu-lhe uma pessoa. Não, isso não era humano. Não tinha rosto e nem corpo porém usava uma túnica que dava-lhe a silhueta e volume humano. A túnica era escura, com um capuz que cobria a face, neste caso, se ele tivesse. A coisa era sombria.
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- Procure as respostas e as encontrará.
Lúcio ficou pasmo quando viu a criatura. Mas, isso é apenas um sonho - foi o que ele pensou.
-Como posso encontrá-las?
-Venha comigo e terás todas as repostas que quiseres.
Tudo ficou embranquecido. Era um denso nevoeiro que apareceu do nada. Não demorou muito para que baixasse. O ambiente sombrio e medonho deu lugar à uma bela paisagem com o chão coberto por plantas e flores. Um imenso verde sem fim.
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Um céu limpo e azul denominado pelo sol doirado. Aves voavam e cantavam no céu e animais terrestre de todas as espécies coexistiam com a natureza. Havia uma queda de água que caia formando um rio de águas cristalinas que corriam colina abaixo. No lado oeste tinha um pomar que produziam maçãs vermelhas como se tinham sido pintadas ao pincel. Parecia um sonho, quer dizer era um sonho.