Rescue Me

It's easer when you're asleep

Quando Louis acordou, percebeu que não estava deitado em sua cama, o chão que estava deitado dificilmente poderia ser chamado de colchão, oque o deixou confuso. Ele abriu os olhos lentamente, ainda se acostumando com a claridade, notando que havia adormecido no banheiro.

O garoto estava realmente confuso, mas quando se sentou, a lembrança da noite passada começaram a voltar para sua mente, e acabou se lembrando de tudo; lembrou-se de ter assistido um filme com os meninos, de ter ido para a cama mais cedo, e ele também se lembrou de acordar e, em seguida, comer e expelir. A última lembrança que havia nitidamente era dele se curvando em direção á privada, e após isso, tudo ficando preto como se tivesse caído em um sono profundo.

Seu corpo inteiro estava doendo, sua cabeça parecia que ia explodir a qualquer momento, a garganta estava seca e dolorida e seu estômago estava praticamente gritando e, claro, também doía.

Louis empurrou-se do chão e no segundo que conseguiu fica em pé, sua cabeça começo a girar, seu estômago se sentiu doente e seus joelhos ficaram fracos. A sua visão turva fez com que tropeçasse e caísse na cama, sentindo que iria desmaiar.

Ele de repente se sentiu exausto, como se tivesse corrido em uma maratona, parecia que o ar que respirava não chegava aos pulmões. Lentamente foi se arrastando para cima até que enterrou o rosto em seu travesseiro, agarrou seu cobertor e envolveu em torno de si mesmo, ele sentia mais frio do que realmente deveria.

Seus olhos iam se fechando lentamente, mas abriram no mesmo segundo que Louis ouviu a porta ser aberta.

– Louis? – A voz de Harry veio na direção da porta e Louis virou-se lentamente para poder vê-lo. Seu coração pulou em uma batida frenética quando seus olhos se encontraram com os olhos esverdeados de Harry olhando para ele. O garoto sorria para Louis, mas o sorriso desapareceu de seu rosto quando havia reparado na aparência do garoto á sua frente.

– Você está bem? – Perguntou Harry caminhando até Louis e olhando seu melhor amigo, sua testa enrugada em preocupação. Louis pensou por um segundo, mas estava cansado demais para mentir ou dizer qualquer outra coisa, ele simplesmente balançou a cabeça negando e suspirou profundamente.

– O que há de errado? – Harry perguntou em seguida, sentando-se na beira da cama. Ele passou a mão pelos cabelos castanhos de Louis, alheio ao fato de que o coração do garoto quase saiu pela boca apenas por ter Harry tão perto, muito mais por ter as mãos do garoto correndo por seu cabelo.

– Me sinto doente – Louis respondeu, cansado, não dizendo nada a mais do que ele precisava saber, mas era um fato que Harry havia percebido.

– Quer que eu lhe traga um chá? – Harry ofereceu e Louis assentiu, forçando os lábios em um sorriso cansado vendo o garoto de cabelos encaracolados saindo do quarto.

Louis ouviu o som fraco dos passos de Harry desaparecerem até que fechou os olhos mais uma vez, suspirando profundamente. Ele ainda se sentia exausto, mas um pouquinho melhor depois do que havia acontecido.

Ele teve algumas respirações profundas antes de puxar as cobertas até ao queixo, sentindo o sono pairar por ele, que acabou dormindo.

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Louis acordou pela segunda vez neste dia, ele se sentia um pouco melhor do que na primeira vez, talvez fosse porque acordou em uma cama macia ao invés de um chão duro e frio. Ele sentou-se lentamente, passando a mão pelos cabelos agora suados.

Parou para ouvir com atenção, mas o apartamento em sua volta estava em silêncio, oque dizia que Harry não estava em casa; sempre que ficava ele ligava a televisão ou o som com músicas tão altas que Louis podia ouvir cada palavra em seu quarto, não importa em qual cômodo Harry se encontrava.