New York — 09h53min PM.
Justin Bieber — Point Of View.
– Surpreso em me ver, delegado? — disse sarcástico, olhei para a arma em sua mão para em seguida direcionar o mesmo para seu rosto, ele estava tenso.
– Digamos que eu esteja surpreso pelo o que eu estou pensando em fazer com você.
Ryan riu negando com a cabeça.
– Vai fazer comigo o mesmo que você fez com o...
– Você sabe muito bem o que aconteceu naquela noite! — disse entredentes.
– Eu sei — riu irônico – Mas será que a sua vadia particular sabe?
– Quem você pensa que é para falar dela dessa forma?
Me aproximei rapidamente e o mesmo não recuou para trás, apenas apontou sua arma em minha direção com um sorriso doentio fazendo-me parar de andar.
– Você vai atirar em mim, Ryan? Então atira seu merda, tire a minha vida — ri sarcástico – Mas saiba que quem te tirou tudo fui eu. Tirei de você o direito de ter Marie por que ela sempre me amou, tirei de você a chance de ser o melhor delegado desse estado por que eu sempre fui o mais inteligente...
– CALA A BOCA, CALA A MERDA DA BOCA! — gritou transtornado – Você é um filho da puta sem coração...
Parei de prestar atenção em sua fala direcionado meu olhar para a pistola em sua mão, eu havia feito o que eu queria. O deixado transtornado, o deixado desconcentrado. Ryan falava sem parar, com arma apontada em minha direção, rapidamente chutei sua mão fazendo que a arma voasse para o outro lado e ele parasse de falar rapidamente. Ryan correu até a mesma e assim que ele se agachou para pega-la, no mesmo momento chutei suas costas o fazendo cair no chão de bruços, o virei em minha direção acertando o soco em cheio em seu maxilar e vários outros em seguida em todos os pontos que eu via daquela face.
– Isso é por te-lá chamado de vadia! — ri irônico pegando a arma do lado de sua mão, que por estar sem força não conseguiu alcançar – E isso é por ter tomado meu tempo!
Peguei o silenciador no bolso da minha calça e encaixei na arma em minha mão, mirei em sua canela e apertei o gatilho fazendo-o gemer de dor. Guardei a arma em meu bolso e caminhei até a mala do Porsche tirando cordas dali. Caminhei até Ryan me agachando ao seu lado e amarrei suas duas pernas o fazendo soltar um urro de dor por apertar bem na área do tiro, amarrei suas mãos e por ultimo cobri sua boca com a fita que prendia a corda.
Ri sarcástico observando seu corpo, e em pensar que um dia eu já confiei nessa cara e o chamei de melhor amigo.
Voltei rapidamente para o carro escutando o barulho das sirenes ao nosso redor, assim que fechei a porta Lizzie me olhava com a boca entreaberta e apenas sorri para a mesma a reconfortando. Pousei uma das minhas mãos em sua coxa e acelerei o carro saindo do meio daquela mata.
– O que nós vamos fazer? — perguntou após um tempo.
– Eles vão fechar todas as ferrovias, vão trabalhar nisso dois dias diretos, parando todos os carros que passarem e irão revistar cada um deles, vão viajar todos familiares até aqueles que você nem sabe que existem, vão monitorar todos os aeroportos e estações, e então se não lhe encontrarem nesses dias terão que mandar o caso para o FBI, aí a coisa ficaria preta — sorri de lado convencido – Mas como eu sou o diretor de investigações do FBI tudo fica mais fácil.
– Então ninguém sabe que você que está me ajudando a fugir?
– Não. — ri fraco – Eu não posso correr o risco de ser preso, caso isso aconteça eu não irei conseguir provar sua inocência.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Cell 23
HorrorSua cabeça estava baixa enquanto o juiz decretava a sua sentença. Seu olhar brilhava de inocência, suas mãos tremiam em seu colo enquanto pagava por um crime que não cometeu. Um delegado preso aos encantos de uma presidiária. Um homem com seus valo...