Consequencia e Salvacao

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Minato não se importava com as pessoas que passavam pelo corredor e o flagravam aos beijos com Kushina, apenas sentia o sabor da boca da ruiva, um sabor que, mesmo depois de mais de 18 anos, permanecia o mesmo, um sabor do qual o loiro sentia imensa saudade e estava ali na ânsia de enterrar tão angustiante sentimento. A Uzumaki, por sua vez, tentava resistir ao pai de seus filhos, mas não conseguia, era traída por seu corpo que em todos esse anos jamais deixou de clamar ansioso para ser tocado novamente pelo Namikaze. Era mais forte do que ela, mas tinha que conseguir inverter a situação, devia tomar o controle, e o fez.
— Não se aproxime de mim! - empurrou Minato com brusquidão, limpando os lábios.
— Como imaginei, você não me esqueceu! - tinha um sorriso feliz nos lábios, contente em saber que Kushina correspondia às suas carícias como quando eram jovens. - Princesa, se você deixasse eu te explicar tudo...
— Me poupe das suas mentiras, Namikaze-sama! - deu uma bofetada no rosto do homem, o fazendo girar com o impacto, aproveitando disso para correr até o camarim vazio mais próximo, onde fechou a porta atrás de si, deixando-se escorregar por ela, com um sorriso contente e as mãos nos lábios, relembrando feliz o beijo em seu amado, mas logo se repreendeu por tais pensamentos. - Ele não presta, Kushina! Ele só te fez sofrer.
— Princesa... - o loiro suspirou pesado, mas levou a mão aos lábios, relembrando do sabor da boca de sua princesa, sua ruiva, sua Kushina. - Um dia eu vou ter você e os nossos filhos de volta!

Enquanto tudo se desenrolava do lado de fora de sua sala, Kurenai checava a grande quantidade de e-mails que havia recebido, com um lhe chamando a atenção. Era de Hiashi, dando uma ordem relacionada a Hinata:

"Avise a Hinata que quando eu chegar iremos fazer o casamento dela em um mês. Já a mande ir procurando um vestido!"

— Ai, Kami, ajude a menina Hyuuga a se livrar daquela família de crápulas... Hiashi-sama não sabe o que faz! - seu tom era de oração, pensava em como seu patrão era incapaz de perceber o quanto os Ootsutsuki eram perigosos e interesseiros. Uma ordem mais abaixo no mesmo e-mail, no entanto, lhe fez sorrir zombando de seu chefe.

"P.S.: por favor, mande flores para Uzumaki Kushina em nome de Usotsuki Obao, um belo buquê de rosas vermelhas, simples mas bem bonito! E escreva no cartão: mesmo longe, não consigo parar de pensar em você!"

A secretaria se ria da constatação de que seu patrão estava apaixonado por ninguém mais ninguém menos que pela sogra de sua filha, a mãe do menino que passaria a odiar assim que chegasse de viagem e descobrisse tudo o que a filha passou ao lado do Uzumaki.
— Eu só quero sentar e observar o caos que isso vai gerar!
Autora off

Como que eu pude me esquecer logo disso? E se ela engravidar? Lógico que eu jamais a abandonaria grávida, não sou igual àquele idiota do Minato, mas como seria? Se acontecer, eu vou trabalhar duro pra dar uma vida decente pro meu moleque e pra minha Hinata, isso sem duvidas, mas, e ela? Será que ficaria comigo e com ele? Ou será que ela abandonaria nosso pivete ou até mesmo não o deixaria nascer? Eu a odiaria profundamente o resto dos meus dias se ela viesse a abortar um filho meu! Mas antes de tudo, eu preciso falar com ela sobre isso, só preciso de calma. Respirei e sentei na cama de frente pra ela, tentei falar, mas tudo o que saiu foi sobre a bandeja de café.
— Vamos tomar o café? - dei a xícara e o pão com presunto que fiz pra ela, mas tá difícil disfarçar minha preocupação.
— O que houve, meu amor? - já não basta ter tirado a pureza desse anjinho, eu ainda vou ser o culpado de tirar a paz também.
— H-hina-chan, n-nós...
— Parece até eu gaguejando! - ela tem razão, tenho que ser firme.
— Bem, ontem a gente transou, certo? - ela assentiu envergonhada - A gente esqueceu de usar algo importante, lembra? - ela pensou um pouco, foi ai que ela olhou entre as pernas, ainda tinha porra minha escorrendo ali. Eu disse que tinha gozado pra caralho.
— A-a c-c-camisinha... - o rosto dela ficou pálido.
— Você pode estar grávida, fofinha. - Kami queira que não, mas se ficar, fazer o que, né? Ela apenas engoliu em seco.
— G-grávida?

Invisivel | ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora