Epílogo: E Se?

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29 capítulos oficiais
1 epílogo
A todos que acompanharam a Invisível até aqui, o meu MUITO OBRIGADA! Espero que gostem desse epílogo. Apreciem cada detalhe e tenham uma boa leitura!

Finalmente eu consegui terminar esse livro, vou mostrar pra minha fofinha, espero que ela goste de como eu contei a nossa história. Deu tanto trabalho, principalmente deu trabalho e nervoso em relembrar aquele parto tenebroso que a minha fofinha teve, mas que por sorte acabou tudo bem...
— E então, o que achou? - faz uns minutos que ela acabou de ler e ela ainda não falou nada. - Fala logo, Hina-chan! - ela fez uma carinha tão mais ou menos.
— Eu não sei... - porra, ela não gostou? - Não sei gostei ou se amei, ficou muito bom! - ela pulou no meu colo, sorrindo, é, ao menos ela gostou. - Mas porque no final eu morri? Tá querendo se livrar de mim, é, Namikaze-sama! - nunca! Apertei essa mulher toda pequena nos meus braços, não, nesse ano inteiro ela não cresceu um mísero centímetro e isso é lindo nela, sempre pequena e fofinha. Confuso? Estranhando tudo? Quer saber o que aconteceu? Diferente do livro, acabou tudo mais ou menos bem, sim, mais ou menos. Eu ainda lembro daquele dia como se fosse ontem:

"— NÃO! - quando eu senti aquele corpinho pequeno e cheiroso na minha frente, me subiu um desespero, uma agonia... Não, não, ela não podia ter tomado o tiro no meu lugar, ela iria morrer se isso acontecesse.
— TOU-SAN! - ela gritou e, quando eu abri os olhos, o senhor Hyuuga estava na nossa frente, ele havia sido o último a sair do salão, e, no desespero, tomou a nossa frente na hora do tiro. - Naruto-kun! - ela me olhou chorando enquanto cuidava do meu sogro, me deu vontade de abraçá-la mas se eu fizesse aquilo naquele momento, o Toneri iria assassinar a todos nós. Ele já estava mirando novamente, agora pra minha fofinha e, se eu não a protegesse, ficaria com arrasado com a culpa o resto dos meus dias, então eu dei um chute na mão dele, derrubando o revólver dele, e enquanto ele se distraiu pegando a arma do chão eu enchi a cara dele de tiro, assim como meu pai, o Ero-sennin e o Sasuke. Descarregamos os pentes nele, uns vinte tiros tá de boa pra acabar com esse filho de uma rampeira? Espero que esse filho da puta esteja no inferno. Agora sim eu posso ir atrás da minha fofinha.
— Hina-chan! - me joguei no chão ao lado dela, todos estão em choque, a baixinha tá nervosa demais abraçada ao meu pai, fora a minha fofinha que tá desesperada. Ele passou pulando, então a bala pegou entre o pulmão e o coração, ou seja, ele tá fodido. - Vamos levar ele pro hospital!
— Não vai dar tempo! - como assim seu velho chata do caralho, tem que dar tempo, porra! To afim de enterrar tu hoje não. - Hinata, me perdoe, me perdoe por tudo, por não te deixar ser feliz decidindo com quem queria passar sua vida, me perdoe por ter te insultado tantas vezes, e me perdoe por não ter sido um bom pai. - a minha fofinha ta se acabando de chorar e isso vai fazer mal pra ela, porra.
— Tou-san... - ela abraçou bastante o pai que com certeza iria morrer, e sabe? Foi triste ver que ele estava morrendo assim, apesar do heroísmo em ter salvo a filha e tal, mas, cara, ele vai morrer com aquele peso de não ter sido bom o suficiente. Ele ta olhando pra mim?
— Naruto-san, cuide bem dela e desse bebê! - ele pôs a mão sobre o ventre da minha fofinha e acho que o bebê mexeu porque ele chorou emocionado. - Sejam bem felizes, eu espero que me perdoem...
— Nós te perdoamos! - eu não sei se perdei ele de coração, mas ele merecia ir sem essa culpa. A Hina? ela começou a chorar, não é pra menos.
— Nós te perdoamos! - assim que ela falou isso e o abraçou, assim como a baixinha que praticamente caiu abraçada aos dois, o meu sogro sorriu, como se tivesse se livrado de um peso.
— Tou-san! Tou-san! - o pai delas fechou os olhos, morto, morto ao salvar a ela e a mim daquela fúria assassina do Toneri. Bem, ao menos ele teve o perdão. - Nee-chan! Ele morreu, nee-chan! - a baixinha tava desesperada enquanto a minha fofinha tava em... Trabalho de parto? - NEE-CHAN!
— AAAH! - além de sangue do senhor Hiashi, tinha água no vestido de noiva dela. Ela não pode ter... - A minha bolsa estourou! - caralho! Peguei ela no colo e sai correndo pro carro, o Ibiki, como sempre eficiente, deu partida antes mesmo de eu fechar a porta. Não deu tempo de nada, só lembro que meu pai e a baixinha entraram junto comigo e a minha fofinha, que respirava descompassada. - AAI! - calma...
— Calma, ta, a gente vai pro hospital e vamos conseguir esperar até a data da cesariana."

Invisivel | ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora