Capítulo 17-Casamento

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 Passamos um resto de semana bem agradável com a família, as vezes eu ouvia o que Levi queria dizer quando disse que longe de sua avó eu ouviria o que muitos ali realmente pensavam. Não era agradável, mas com três anos de namoro, eu acabei me acostumando e não me importando com os comentários sobre minha masculinidade.

Mikasa, Sasha e Hanji tiveram um ataque quando liguei falando da aliança. Deus, essas mulheres precisavam ser estudadas. A mãe de Levi quis me arrastar para compras e nos dias que eu saía para levar Titã para passear junto com Levi, eu via os olhares pela cidade.

Assim que voltamos para a nossa cidade, e para nossos serviços, mal tive uma folga. Certa noite, quando cheguei cansado em casa, havia muitas vozes e muita conversa na sala.

Foi a noite que descobri como se começava a preparar um casamento. A mãe de Levi estava sentada com a minha, seu pai conversava com Irvin e com o meu, algumas tias, e amigos muito próximos.

A visão do inferno.

Privacidade era uma palavra que não existia mais.

Sexo? Antes com frequência e muitas agarrações pelos cantos da casa foram substituídos por encontrinhos como se fossemos adolescentes. Afinal, Levi afirmava que eu gemia muito e que toda a família escutaria.

Levi fez alg0o que eu NUNCA havia imaginado, ele me agarrou no carro.

O carro tão bem cuidado e motivo de ciúmes virou por um tempo nossa "cama". Eu fui praticamente atacado por ele, e sido obrigado a ir para o banco de trás.

Se passou um bom tempo quando a data começou a se aproximar. Faltando uma semana, estava tudo certo. Levi murmurava com frequência que o maior presente de casamento seria ver todas aquelas pessoas fora da casa dele.

Nos três dias que restavam, fui arrastado para fora de casa. E levado para minha antiga casa.

Meu pai estava mas receptivo, e o clima bem mais leve.

Na noite antes do casamento vi meu terno chegar, e logo depois meus amigos, amigos de faculdade e de infância, para uma despedida de solteiro.

Estava eu agora, sentado em uma mesa de uma casa noturna, com muitas garrafas de bebidas vazias. Minha mente já rodava um pouco. Armin e outro amigo eram os únicos sóbrios. Eu via mulheres nos encarando, com decotes profundos e lábios vermelhos.

Algumas se aproximavam, conseguiam uma dança. Eu recusei todas, e jurei que vi Irvin no bar lateral.

Pedi licença para ir até o banheiro e passei por lá, mas acho que eu estava enganado. Entrei no banheiro, as luz era muito forte para minha vista se acostumar tão rápido com a diferença.

Passei um água no rosto, tentando ficar sóbrio. E ouvi a porta abrir.

--Então foi para cá que te trouxeram também?

Parando ao meu lado, estava meu baixinho preferido. Dando um sorriso de lado.

--Acho que eles não souberam planejar bem...

--Ou talvez eles tenham planejado. Todos sabem que as mulheres não querem nosso encontro.

Olhei para ele...

--Mas, acho que nem todos eles sabiam...Sei que Armin indicou o lugar...

--Armin e Irvin. São os dois que sabem que estamos aqui juntos.

Ele olhou em volta do banheiro vazio. Aproveitei esse momento e o puxei para um reservado.

--Eren...O-que você está...

Me Ensine ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora