Capítulo 3-Desejo Mútuo

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 Aquela voz...Aquela respiração em minha nuca...Senti uma mão ser colocada em minha cintura me virando bruscamente, e me colando contra a parede de tijolos ásperos do beco.

Olhei para os olhos raivosos do professor Levi, ele levantava queixo tentando olhar nos meus olhos, sem que eu abaixasse a cabeça.

--P-professor Rivaile?

Minhas pernas tremia, eu ia desmaiar, ia vomitar, eu ia ter um ataque.

--Não, um fantasma vagando pelo beco.

Eu ouvi a voz cheia de sarcasmo cortante. Meu Deus era ele, eu não seria estuprado, graças a Deus. Abracei fortemente o professor, quase chorando. Foi quando me lembrei que ainda poderia ser preso. E gelei de medo. Petrifiquei com as mãos na cintura dele.

--O senhor vai me prender?

--Você fez algo de errado para ser preso?

Ele olhou para o rosto do professor, havia um tom de brincadeira no seu olhar.

--OOOH QUE BOM!!

E abracei ele novamente, estava tão aliviado.

Foi quando senti minhas costas baterem novamente na parede.

--Você não tem jeito Jeager. Me beija na minha sala, e agora fica me abraçando sem minha permissão.

Eu vi no olhar dele uma raiva com m toque de algo que não entendi.

--Será que terei que ser seu tutor nisso também?

Fiquei confuso, aquilo em sua voz era um tom de travessura? Eu vi ele ficando um pouco nas pontas dos pés, e...Ele mordeu minha orelha. Soltei um baixo gemido involuntário.

--É assim que se seduz alguém, Sr. Eren Jeager.

E então ele sentiu seu pescoço ser chupado. E era uma sensação muito boa. Sentiu um beijo subindo por sua garganta, até beijar o canto de sua boca.

Eu teria a sorte de sentir aqueles lábios doces novamente? Era um sonho? Levei minhas mãos à cintura do professor, tentando trazê-lo para mais perto, queria sentir o corpo dele colado ao meu. Ele se aproximou, e colocou a perna entre as minhas, pressionando meu membro com a coxa.

O que eu estava sentindo? Aquele calor, minhas fantasias obscenas estavam se realizando. Busquei os lábios dele, mas antes disso fui afastado.

--Trouxe as coisas que você esqueceu na minha sala.

Eu vi o professor me virar as costas, como se não tivesse acabado de me despertar de minha embriaguez. Pegou uma pasta, e me estendeu.

--E-espera aí, o que? Como? Você acabou de me prensar aqui, e vira assim? Não pera, essa não é a pergunta, como você sabia onde me achar?

--Sua casa.

--O que tem ela?

--Peguei o endereço no banco de alunos. Seria proveitoso que você fizesse o trabalho durante o fim de semana.

--Porque está agindo tão indiferente?? Você acabou de me prensar em uma parede, e de admitir que invadiu os dados para saber onde eu morava. Estou surpreso que você ainda não me atacou.

--Se bem me lembro, você me atacou primeiro.

Aquela era uma boa hora para eu calar a boca. Mas eu nunca fui muito bom com horas.

--Eu não resisti.

--Então admite que o problema das notas era eu?

--Claro!! O senhor aparece com esse uniforme e ...

Me Ensine ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora