Me Ensine Professor

Capítulo 9-Confissões

 Acordei com a luz forte entrando no quarto, reluzindo em todas as superfícies. Levi gostava de superfícies claras, assim poderia ver a sujeira e a limpeza com perfeição. Mesmo sem o Sol, o quarto brilharia de tão limpo. Forcei meus olhos, meu corpo estava muito dolorido, mesmo após todo o descanso.

Eu me mexia muito enquanto dormia, e por mais tranquilo e sereno que Levi fosse, o sono dele também não era o mais calmo do mundo. Nas vezes que dormíamos juntos, acabou não sendo uma surpresa quando acordamos um de cada lado da cama, uma vez um com a cabeça no pé da cama. Mas por mais que isso acontecesse sempre estávamos nos tocando. Hoje não era diferente, e nossas mãos estavam dadas, mesmo com ele de costas para mim.

Me espreguicei, me virando para puxar ele, quando meu lembrei de um detalhe, eu havia dormido só de toalha, e era de se esperar que, como eu me mexia muito, que ela não tivesse ficado no lugar, olhei para meu corpo, notando que eu estava nu, e não fazia ideia de em que lugar a maldita estava. Olhei para Levi, já que ele havia dormido só com o roupão. E este havia caído nos ombros e se aberto nas coxas, pela posição de Levi eu podia ver sua bunda totalmente descoberta.

MEU DEUS! Isso era algum tipo de provação? Levi odiava que eu beijasse ele antes de escovar os dentes, pelo menos. E agora ele estava dormindo, e mostrando-se indecentemente para mim, e eu não podia me mexer, se não teria que soltar a mão dele, e ele acordaria e estragaria aquela visão.

Minha respiração começou a ficar pesada, eu estava ficando duro. Levi se mexeu, virando o corpo para mim, dessa vez me dando um visão completamente ampla de sua frente. O roupão só era segurado pela faixa dele, mas tanto o peito quanto a baixo da cintura estavam completamente expostos.

E ele estava excitado.

Fechei os olhos, respirando muito pesado. Tentando me controlar. Era possível um homem gozar só com aquela visão? Eu não queria experimentar, se eu fizesse algo assim além de vergonhosos eu seria morto pelo meu querido namorado. Afinal, eram lençóis recém-limpos.

Tomei uma decisão arriscada. Olhei delicadamente em volta, localizando minha toalha. Com a precisão de um cirurgião tirei minha mão da dele, ele se mexeu um pouco, os olhos tremeram levemente.

Eu já podia tentar ser agente secreto, com, a calma que saí da cama, e peguei a toalha. Nenhum movimento desnecessário, Levi continuou dormindo.

Corri ao banheiro e escovei os dentes, não que eu já estivesse invadindo a casa de Levi com alguns artigos pessoais, imagina.

Voltei para a cama, em silêncio, olhando para ele, ele estava se mexendo, e seu membro ainda estava excitado, meu Deus, o pré-gozo escorria, e ouvi um gemido vindo dos lábios dele, ele apertou a mão que deveria estar segurando a minha. Então foi minha hora de agir.

Eu estava correndo o grande risco de ser expulso daquela casa, mas valeria muito a pena.

Me arrastei muito devagar até a cama, segurando a mão que havia voltado a ficar aberta, então comecei a beijar o peito de Levi, delicadamente, tocando ele com a outra mão. Espalhando seu pré-gozo pelo seu membro. Dei leves mordidas pelo seu peito, e vi a boca dele se abrir em um 'O' perfeito. Ele estava muito ofegante, eu desci os beijos e abri o roupão, finalmente chegando ao membro dele.

Eu ainda tinha a chance de voltar atrás. Mas, eu não queria.

Sempre era Levi que me dava prazer, agora seria minha vez.

Passei a língua pela cabeça, e depois pelo comprimento, minha mão foi apertada com uma força tão grande que achei que poderia quebrar. A outra mão dele estava segurando o lençol. Ele estava corado.