Tentei fazer a maior expressão de desagrado que consegui enquanto o resto do dia passava, meus amigos me davam os pêsames por eu perder mais um fim de dia na sala do professor.
Mas por dentro, eu sentia as borboletas do meu estômago ansiosas, se rebelando, mal me deixando comer direito. Só de pensar em estar a sós com o professor Levi, elas se assanhavam, e minha mente começava a pensar coisas nada adequadas para as 16:00 da tarde.
Deu o horário do meu "encontro", fiz um pouco de drama para todos, implorando para me salvarem. Mas, assim que saí de vista, corri. Corri pelos corredores como se o chão estivesse em chamas, e parei ofegante na frente da sala do professor.
Parei por um tempo, controlando minha respiração, pela corrida, eu ainda tinha 10 minutos. E tive que tomar uma decisão, ir até o banheiro, lavar o rosto e controlar a respiração, ou abrir agora a porta e mostrar de todas as formas como eu estava ansioso por aquele momento.
Optei por ir até o banheiro próximo. Passei uma água no rosto, respirei fundo, arrumei a camiseta, coloquei o casaco, já que o clima começava a esfriar conforme a noite chegava. Finalmente me dirigi a sala, dessa vez caminhando. Olhei para o relógio, pontual, com dois minutos de folga. Bati levemente na porta, sendo assolado por um vento repentino no corredor. Possivelmente esfriaria.
A porta foi aberta, e então eu vi ele. No terno perfeito, nenhum fio de cabelo fora do lugar.
--Entre e feche a porta.
Ele virou as costas e olhou para o relógio do outro lado da sala, enquanto eu fechava a porta atrás de mim, e reparava que ele havia acendido uma lareira na sala.
Realmente, aquela universidade velha não ajudava com o retenção do ar, e por incrível que pareça, aqui estava mais frio. Pensei que talvez o humor "caloroso" do professor fosse uma causa para isso. Para dar ainda mais a cara dele ao ambiente. Abafei o riso quando pensei nisso, e ele me olhou sério.
--Terminou o trabalho?
--Está quase pronto. Eu só...hm.
Me atrapalhei com a mochila enquanto tentava tirar o notebook de lá, e ele me indicou o sofá, vindo sentar ao meu lado logo depois. Consegui colocar o notebook na mesa e continuar a frase.
--Estou com algumas dúvidas, anotei as partes específicas para ver se o senhor consegue tirá-las.
--Já disse que pode me chamar de Levi.
Ele me olhou sério enquanto puxava o seu notebook e colocava ao lado do meu, e das minhas anotações. Ele se debruçou para frente, fazendo a luz do fogo brilhar nos cabelos que caíram levemente pelos olhos. Pigarrei e desviei os olhos, mas é claro que ele reparou.
--Algum problema?
--N-não.
--Certo, vejamos suas dúvidas.
Transcorreu uma hora de total concentração de ambos, fazendo com que tudo desse certo naquele trabalho. Em algum momento tirei o casaco, pois a sala estava ficando quente. E depois de um tempo vi que Levi estava encarando meu pescoço, o roxo...
--Ouvi você conversando com seus amigos...Meia verdade é melhor do que uma mentira completa. Mas, você precisa melhorar isso...
--C-certo.
Eu gaguejei enquanto sentia o olhar dele queimando minha pele exposta.
--O que eles diriam se amanhã você aparecesse com um gêmeo desse hematoma?
Não consegui expressar nenhuma reação verbal, enquanto vi o professor colocar uma perna de cada lado do meu corpo, passando as mãos pelo meus pescoço, e me dando um beijo profundo. A língua dele invadiu minha boca, sem uma permissão, sem uma prévia...Simplesmente aproveitou que minha boca ainda estava um pouco aberta de espanto. Obviamente eu retribui, abraçando sua boca com a minha, sentindo o carinho de sua língua, enquanto passava as mãos em volta da sua cintura, o acomodando em meu colo. Fazendo com que o contato dos nossos corpos aumentassem, senti meu cabelo ser fortemente puxado, e ele levou a boca até meu pescoço exposto. Lambendo e mordendo. Até que cumpriu a promessa de fazer uma marca gêmea a outra.
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Me Ensine Professor
Fiksi PenggemarMeu nome é Eren Jeager, cursando direito para me tornar policial. Só há uma coisa em meu caminho... Professor Rivaile, e sua autoridade máxima...e suas coxas definidas em um uniforme apertado. " Eu não sou gay, mas não dá para negar que o corpo peq...