Capítulo 16-Família Rivaille

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Seguimos com o carro pela estrada durante toda a manhã.

Dessa vez com o segundo carro de Levi, que era maior e cabia Titã atrás. Ele deixou Irvin responsável pelo cuidado da casa.

Eu cochilei uma parte da viagem. Paramos para almoçar, e para deixar Titã andar um pouco. Dos participantes da viagem, o mais feliz, com toda certeza.

Levi estava mais pensativo do que de costume. Eu imaginava que com o avô e o ex dele mortos, ele estaria tranquilo em se assumir. Mas, será que havia mais alguém na casa que poderia criar problemas.

A noite estava chegando quando vimos a placa de bem vindos.

Era uma graça de cidade, minúscula, e claramente o tipo de lugar que as pessoas se conhecem se você perguntar sobre. Levi parou em uma rua vazia, em que não haviam tantas pessoas andando e se cumprimentando. Ele se virou para mim, um pouco tenso.

--Eren, minha família faz uma festa anual. Então TODOS estão aqui. Tios, tias, primos, sobrinhos, enteados. Haverá muita gente naquela casa. Mas, minha mãe quase me obrigou a isso. Não sei como, não sei quem, mas chegaram boatos aqui de que eu estava morando com alguém, mas ninguém conseguiu saber se era homem ou mulher. E...Agora que ele morreu, acho que eu precisaria voltar aqui em algum momento. Estamos a quase três anos juntos...E pretendo ficar ainda mais tempo com você.

Ele beijou minha mão.

--Será desconfortável. Mas, você consegue fazer isso por mim?

--Claro! Vamos lá.

Segurei a mão dele, olhando para aqueles olhos penetrantes.

--Eu não vou desistir de você por causa de uma família grande.

Ele sorriu, e deu partida no carro novamente. Algumas quadras e paramos em frente a uma casa muito grande, em que dava para se ouvir gritos e risadas. Algumas pessoas na rua pararam ao ver o enorme carro parando. De certo querendo saber quem era o próximo parente a chegar na residência Rivaille.

Levi desceu. E as pessoas cochicharam, uma senhora acenou para ele animadamente. Era bem velha, mas muito enérgica. Eu ainda não havia saído do carro, quando vi ela indo cumprimentar ele. Falando coisas como quanto tempo pequeno Levi, não acho que ela se deu conta que ele continuava pequeno. Desci do carro e olhei para a casa, a senhora olhou para onde o som da porta batendo vinha e olhou para mim. Arregalando levemente os olhos, enquanto falava com ela, Levi abriu o porta malas, e Titã desceu latindo animado.

--Segure-o Eren.

Peguei a guia, mandando ele sentar.

--Senhora Phynes, quero te apresentador meu namorado, Eren Jeager.

Ela arregalou mais os olhos.

--Ah que rapaz bonito! Tão alto. Nossa, vocês realmente ficam bonitos juntos.

Olhei para Levi e para a senhora, que se despediu, e pareceu quase correr para o grupo de pessoas com quem ela estava antes.

--Bem, garanti já que por fora dos muros da casa as notícias se espalhem. Vamos entrar Eren.

Eu segui Levi, com Titã ao nosso encalço.

--Vamos ter que dormir aqui, no meu antigo quarto.

--Ok.

Ele tocou a campainha, esperando. O visor mostrou uma senhora baixa, de cabelos longos e bem vestida atendendo. E fazendo som de surpresa assim que viu Levi, eu estava em um ponto cego da câmera. Ela não conseguiu me ver.

Me Ensine ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora