O som da festa explodia em meus ouvidos, muita gente me cumprimentava, e eu devia ser a pessoa mais mal vestida do lugar, não tive tempo de passar em casa e me arrumar. Mas, como eu logo ficaria bêbado, isso não importava muito. Eu só precisava esquecer aquele beijo que eu havia dado.
Vi Mikasa em um canto conversando com uma garota mais baixa, e corri até ela, precisava contar o incidente para alguém. Mas não tive chances. Logo que cheguei Sasha chegou ao grupo, com uma bebida forte, e Mikasa tentava me aproximar da amiga, que agora tinha bochechas coradas, e garota era extremamente baixa.
Parece com o professor Levi...
Afugentei o pensamento, e tentei dar atenção a ela, afinal, eu ainda gostava de mulheres.
Pelo menos foi isso que pensei, até estar prensado pela garota em uma parede, completamente fora de mim. Eu sabia que tinha um copo na mão, mas o gosto da bebida não me afetava mais, eu só queria ter algo ocupando as mãos, para não ter que passá-las na garota. Quando me vi vencido por ela, e tentei fazer suas graças, não foi m bom plano. Porque quando vi já havia dito:
--Professor, quando te vi hoje você não tinha seios.
Me lembro de sentir uma ardência, e agora estou deitado em um gramado em frente a casa, pensando que eu nunca mais deveria beber. Minha cabeça já começava a doer, mas os efeitos da embriaguez estavam escondidos nos sorrisos fáceis que eu estava dando. Eu estava com o resto do pessoal, a cabeça no colo de Armin, e vendo os lábios de Mikasa se mexerem, falando sobre alguma confusão de uma garota que foi confundida com outra...Que estranho, e descrição da menina me foi familiar, e Mikasa olhava feio pra mim.
Eu ia perguntar porque ela estava brava comigo, quando ouvimos sirenes policiais, e várias pessoas começaram a correr. Levantamos, meio trôpegos, e paramos um rapaz a toda velocidade.
--O que aconteceu?
Perguntou mais sóbrio, conhecido como Armin.
--O cara que fez a festa não é dono do lugar, qualquer um que estiver aqui pode ser preso por invasão de patrimônio.
E então, corremos
. Como a muito não corríamos, a adrenalina pulsava em nossas veias, e ouvimos mais passos atrás de nós. Eu rezava para não cair por causa da bebida no meu sangue, e para que as pessoas atrás não fossem os policiais. A única sorte do dia, minha casa era ali perto. Mais um azar, nos embrenhamos tanto nas micro-ruas que eu não sabia mais para qual lado era ela.
Quando parei de ouvir os sons das sirenes, e fiz uma pausa para respirar percebi outra coisa. Eu me separei do grupo. Estava sozinho, num beco, semi-sóbrio, e sem fazer ideia de para qual lado era minha casa. Graças a Deus havia pedido para colocar a sua mochila no carro de Sasha, que não gostava de beber, só comer.
Treinei dar alguns passos, as pernas ainda tremendo, quando ouço passos atrás de mim.
OH NÃO DEUS, FUI PEGO PELA POLÍCIA OU SEREI ESTUPRADO.
Queria entrar em pânico, correr não mais adiantava, eu poderia pensar em revidar, se não estivesse com os reflexos retardados. Colei a testa na parede, e comecei a rezar.
Senti algo se prensar contra mim, e no chão vi botas de couro com cano médio. Oh Deus, serei pego pela polícia E serei estuprado.
--Você deveria estar fazendo seu trabalho, e não andando bêbado por becos fugindo da polícia. Como quer virar um policial assim?
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Me Ensine Professor
Fiksi PenggemarMeu nome é Eren Jeager, cursando direito para me tornar policial. Só há uma coisa em meu caminho... Professor Rivaile, e sua autoridade máxima...e suas coxas definidas em um uniforme apertado. " Eu não sou gay, mas não dá para negar que o corpo peq...