Capítulo 16 - O futuro em suas mãos.

3.9K 374 85
                                    

Me amem muuuuuuuuito, pois, a pedidos de vocês voltei para matar um pouco da curiosidade que se aflorou no último capítulo...

Obrigada pelo carinho gente, obrigada por todas as mensagens positivas, obrigada por tudo!! Em menos de dois meses a fic já esteve no top 100 do ranking das Fanfics e já atingiu mais de 10K de visualização, e tudo isso eu devo única e exclusivamente a vocês.

Sem mais delongas, divirtam-se!!

♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡ 

- Você chegou meu amor. – Dona Elizabeth disse ao ver a neta entrar pela cozinha largando a bolsa em um lugar qualquer e correndo para abraçar a vó que já estava de braços abertos a sua espera. – Como eu senti sua falta, minha querida. – Disse se afastando dela e a olhando por completo. – Está ainda mais linda do que da última vez que te vi. – Ana corou do elogio sincero da avó e voltou a abraçá-la para matar mais um pouco a saudade que tinha.

- Eu também senti muita a sua falta vó. – Ana disse após soltá-la de vez. – Onde estão todos? – Perguntou sentindo falta dos outros integrantes da família.

- Os homens com exceção de Christian que chegou a pouco estão no escritório conversando algumas coisas sobre os negócios e a sua tia e primas foram até a cidade comprar algumas coisas para o nosso almoço. – Disse a matriarca enquanto sorria.

- Vó? – O timbre de voz de Christian que agora era bem mais grave do que antes se fez ouvir por todo o cômodo. Ana se negou a olhar para trás, mas tinha sido muito afetada com o encontro que tiveram ainda há pouco. Ela sabia queu seria impossível não cruzar com o primo durante sua estadia no local, porém não imaginava que iria vê-lo tão rapidamente assim. – A mãe quer falar com a senhora. – Disse estendendo o seu celular no que Elizabeth pegou de bom grado, atendendo-o em seguida e saindo do ressinto deixando os dois a sós.

Christian e Ana estavam nervosos e não sabiam como agir diante da situação que para ele era inesperada e para ela inevitável devido aos últimos acontecimentos da sua vida. Enquanto ele lutava para controlar a sua respiração ela discretamente enxugava as mãos molhadas de suor em sua camisa. Um milhão de pensamentos passavam por suas cabeças, além de desejos como da parte dele de colocá-la em cima da mesa e fazer amor com ela a reivindicando como sua até que ela tivesse convicção de que o pertencia, por outro lado Ana queria mais do que tudo pedi perdão pelas palavras duras, embora merecidas que havia dito a ele naquele fatídico dia, mas como olhar nos olhos de quem você tanto machucou e pedi perdão? Ela tinha dito coisas horríveis e usando outras palavras havia dito que ele deveria ter morrido, e isso a fazia ter certeza de que ele jamais a perdoaria.

- Aqui meu querido. – Elizabeth disse voltando até a cozinha e entregando o celular para o jovem. – Já falei com a sua mãe e ela me pediu para ir buscá-las com as compras. – Disse sorrindo amavelmente para o neto que tanto amava.

- Vou indo buscá-las, então, até mais. – Disse ele em alto e bom som, porém somente Elizabeth o respondeu abençoando-o. Christian deu uma última olhada para Anastácia que ainda permanecia de costas para ele e seguiu em direção à saída da casa.

- Vocês ainda não se falam, não é? – A avó perguntou mesmo já sabendo da resposta.

- Não. – Ana respondeu com pesar. – Eu disse coisas duras pra ele, vó e não acho que um dia terei o seu perdão por isso, mas tudo bem eu fiz por merecer. – Ana respondeu dando um sorriso triste.

- Nada está perdido. – Elizabeth respondeu piscando os olhos para a neta, que desta vez sorriu com vontade.

- Mas, vejam só quem está aqui. – A voz cansada do velho Thomas deixou Ana eufórica, que logo virou em direção ao avô e correu ao seu encontro. – Me sinto um rapazote ao ser tão beijado e abraçado por uma jovem e bela garota. – O Senhor Grey disse arrancando sorrisos do genro, netos e esposa. – Fico feliz que tenha voltado até a minha casa, meu doce. – Falou enquanto segurava as mãos da neta.

- Também estou vô. – Ana confessou. – Tudo está do jeitinho que eu lembrava. – Disse se afastando do velho e indo de encontro ao tio para abraçá-lo.

- Meu sogro tem toda razão em dizer que você é uma bela jovem. – Foi a vez de Carrick dizer. – Você cresceu e se tornou uma moça linda, tenho certeza de que está dando uma boa dor de cabeça no seu pai. – Brincou.

- Minha irmã não, tio. – Elliot esbravejou. – A Aninha não! – Contestou demonstrando não gostar nada do que havia ouvido.

- Larga a mão de ser machista, Elliot. – Elizabeth disse chamando a atenção do neto. – Sua irmã está crescida e é normal ela se interessar e se envolver com algum rapaz.

- Pois, por mim ela faria um voto de castidade e seria freira. – Disse fazendo os homens sorrirem, sua avó o fuzilar com o olhar e Ana revirar os olhos.

- Vai sonhando... – Foi tudo o que Ana disse antes de voltar sua atenção ao velho Thomas. – Vô, podemos falar sobre o meu estágio? – Perguntou com cautela.

- Claro. – Respondeu ele animado. – Vamos para o meu escritório.

- E aqui está o meu projeto de estágio, vó. – Disse ela ao entregar-lhe uma pasta contendo alguns documentos e pesquisas. – Aumentar a produção e consequentemente o rendimento de leite materno, seja das vacas, cabras, ovelhas e éguas, que são os animais predominantes aqui será o meu trabalho de campo. Falei rapidamente com o meu irmão e ele disse que me ajudaria em algumas coisas, mas eu preciso saber se o senhor está de acordo. – Completou apreensiva. – Podemos reformulá-lo se preferir. – Finalizou dando um sorriso amarelo para o avô.

- Está ótimo pra mim... – Começou a falar, porém foi interrompido pelo telefone de mesa do seu escritório. – Sim, pode mandar. – Disse finalizando a ligação e olhando para Ana cansado diante de toda a dificuldade que vinha enfrentando. A porta se abriu chamando a atenção da garota que quase caiu para trás ao ver Christian passar por ela e se aproximar deles. – Sente-se, por favor, meu neto. – Thomas pediu. Ele respirou fundo e deu continuidade enquanto Christian se acomodada. – Ana, nos últimos anos a mãe de Katherine voltou de viagem ao lado do seu atual marido Roger Lincoln, este crápula tem comprado propriedades ao longo de toda a região e retirado delas todos os recursos possíveis, quando esses acabam ele vai atrás de outro lote de terra para adquiri-los, as pessoas que se negam a fazer ele usa de outros meios, sejam jurídicos, ou desumanos mesmo. – Ana ouve tudo sem piscar, pois está bastante atenta no que o avô diz. – Ele contaminou a água da fazenda vizinha levando mais da metade do rebando a morte fazendo assim, com que a propriedade fosse vendida para que o proprietário pudesse pagar suas dividas. – O velho Grey se aproxima da mesa pondo os cotovelos na mesma e encarando os netos a sua frente. – Estamos passando por momentos financeiramente difíceis e ontem à tarde recebi a ligação do Lincoln me oferecendo uma boa quantia pela venda da propriedade. Neguei no mesmo instante, é claro, porém temo pelo o que ele possa fazer. Já não sou tão viril como antes, então, encarecidamente peço para que vocês dois trabalhem juntos pela nossa família. Você – Disse apontando para Ana. – implementando esse seu projeto que nos renderia bem mais lucro, e você – Disse olhando diretamente para Christian. – Auxiliando a sua prima e cuidando tão perfeitamente de tudo como já vem fazendo. O nosso pedacinho do céu e o futuro da nossa família está nas mãos de vocês dois. – Finalizou ele para a surpresa de Christian e Ana.

Acabou de verdade agora :) 

Espero que tenham gostado ♡ ♡

Um passado não esquecido.Onde histórias criam vida. Descubra agora