Capítulo 5 - Nosso Christian.

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Oi, tudo bem? Comigo vai tudo mais ou menos... Mas, não se preocupem, pois vou explicar o porquê. Nos últimos tempos tem rolado uma corrida desenfreada em busca do primeiro lugar no ranking das obras classificadas como Fanfic, e isto vem causando alguns problemas entre escritoras e infelizmente reflete diretamente em vocês leitores. Para quem não sabe existe um pódio e ele evidência as estórias mais lidas, comentadas, que possuem mais estrelinhas, etc... Apenas isso, não acontecem premiações de qualquer espécie, ou contratos com a melhor editora de livros do país, mas por algum motivo que ainda não consigo compreender isto é o que vem provocando todo esse transtorno.

Por que estou trazendo a público um assunto que não lhes diz respeito? Por que eu preciso pedir a vocês que deem mais amor, muito mais do que vocês já dão, que vocês plantem apenas sementinhas boas para que elas germinem e criem raízes neste lugar que nos leva para locais inimagináveis e que por vezes é o nosso refúgio diante tanta coisa ruim que presenciamos no mundo real.

Obrigada por existirem, por todo carinho e amor. Amo vocês.

#AmoNanda #AmoBianca #AmoRenata #EscritorasUnidasPorMaisAmorERespeito #LeitorasUnidasPorAmorAsNossasEscritoras

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Mesmo com o coração aos pulos Carrick deixou a filha em terra e correu para a parte mais funda do riacho e mergulhou. Ao imergir das águas doces percebeu que toda a sua família esperava por ele em chão firme. Ele olhou rapidamente para a criança em seus braços e um sentimento que há muito tempo não sentia o predominou. Ele sentiu medo de que aquele ser tão indefeso, pequeno e franzino não resistisse à queda de mais de dez metros, pois Carrick não sabia se aquele garotinho desacordado tinha batido em algum lugar após o impacto na água.

Os braços e pernas longas dele permitiram que ele chegasse rapidamente à beirada, onde Raymond já estava de prontidão para ajudá-lo, porém o loiro recusou a ajuda daquele que considerava ser um irmão e abraçou fortemente o garoto que por algum motivo ele não sabia explicar já tinha uma forte conexão.

- Vamos lá garotinho... – Dizia enquanto massageava o pequenino tórax do menino. – Por favor, reaja.. – A cada segundo que passava mais desesperado ele ficava, pois sabia que as chances de vida do menino iam reduzindo gradativamente.

- Querido – Grace disse tocando levemente em seus ombros. – Me deixe tentar. – Pediu e por um momento Carrick pensou em negar, mas foi vencido pelo olhar que emanava carinho da esposa.

Tomando as rédeas da situação Grace que sempre se interessou por medicina – embora não tenha seguido adiante em seu sonho – iniciou uma massagem um pouco diferente da realizada por Carrick, e ao mesmo tempo fornecia um pouco de ar dos seus pulmões para a pequena criança deitada a sua frente. Um sorriso brotou de seus lábios e ela elevou os olhos aos céus fazendo uma breve oração em agradecimento quando o menino cuspiu toda a água que havia engolido e voltou a respirar novamente.

Toda a família comemorou o feito e a pequena Mia correu para as bolsas que haviam trazido puxando de uma delas a sua toalhinha, porém o que ninguém sabia era que o ela faria a seguir emocionaria a todos.

- Oi neném. – Ela disse ficando de cócoras olhando o garoto com belos olhos cinzas assustado a sua frente. – Toma minha toalhinha pra você não ficar com fio. – Carinhosamente Mia colocou o tecido felpudo sobre o menino e lhe abraçou. – Vai ficar tudo bem agora, pometo.

E tudo ficaria mesmo...

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- A mãe do garoto foi encontrada morta há poucos metros do riacho. – Senhor Thomas disse após voltar de uma breve conversa com o xerife Taylor. – Ela era uma das meninas da Gia e foi expulsa da sua casa após decidir seguir adiante com a sua gravidez.

- Como era o nome da mãe do garoto? – Carrick perguntou despretensiosamente.

- Ella Steele. – O patriarca respondeu rapidamente.

- Não pode ser. – Raymond disse atraindo a atenção de todos para si.

- Você sabe de alguma coisa que não sabemos Raymond? – Carla questionou o marido.

- Ella Steele era a nossa vizinha e amiga de infância, querida. – Respondeu ainda lívido. – Eu não fazia ideia que ela se encontrava nessa situação. – Lamentou.

- Segundo Taylor ela se tornou uma das meninas da Gia após a morte dos pais. Este era o único recurso para ela já que não possuía parentes próximos nem estudo. – O velho Thomas lamentou. – Pobre criança, tão novinho e já órfão. – Disse sentando-se numa das cadeiras da recepção do hospital.

- O que será feito com o menino, papai? – Grace após muito tempo em silêncio se pronunciou.

- Ele será posto para a adoção, querida. – Respondeu Thomas amargamente, temendo pelo futuro incerto que o garoto teria.

- Eu quero ficar com ele. – Grace disse ajoelhando aos pés de Thomas. – Eu sempre quis ter um menino, por favor, me ajude papai. – A filha implorou ao pai.

- Minha menina. – Thomas falou enquanto alisava o rosto da sua primogênita. – Claro que eu farei o possível para te ajudar com esta adoção, mas antes você precisa saber a opinião do seu marido a respeito disso.

Grace havia esquecido que esta era uma decisão em conjunta a ser tomada, e sentiu-se mal por excluir pela primeira vez o seu marido de algo tão importante.

- Me perdoa Carrick. – Disse verdadeiramente arrependida enquanto ia em direção ao marido. – Você sabe o quanto eu desejo outro filho e o quanto estamos tentando nos últimos anos. – Naquele momento ela se sentiu exposta, pois para Grace o fato de seu ventre não conseguir mais conceber nenhuma criança do seu fruto com o homem que havia prometido perante Deus e os homens amor eterno lhe deixava extremamente deprimida. O casal havia combinado de não contar sobre o que vinha acontecendo nos últimos anos, mas naquele momento de emoções a flor da pele Grace se deixou levar pelas circunstâncias e abriu o jogo para todos os presentes ali. – Eu amo você, mas eu tenho medo que alguma outra possa te dar um filho homem que você tanto deseja. – Confessou enquanto chorava.

- Não pensa bobagem, querida. – Carrick disse enquanto abraçava fortemente a esposa. – Você é a mulher que eu amo. Você, apenas você. – Disse com convicção levantando em seguida o rosto da esposa e olhando fixamente em seus olhos. – Você se afeiçoou ao garoto? – Perguntou mesmo já sabendo a resposta.

- Sim, muito. – Respondeu com dificuldade. Carrick deu-lhe um sorriso que não alcançou os olhos e enxugou todas as lágrimas que a sua amada havia derramado enquanto observava os traços femininos que ele tanto adorava.

- Sim, minha resposta é sim. Nós vamos adotá-lo. – Grace sorriu e chorou ao mesmo tempo, pois o que sentia no momento era agridoce.

- Conseguimos o nosso Christian. – Disse e selou seus lábios nos de Carrick iniciando um breve beijo repleto de amor.



Por hoje é só :)

Espero que tenham gostado ♡ ♡

Curtem receber spoilers? Tem um cantinho cheio deles, lá também estão os das minhas Fic a @celiribeiros teve a brilhante ideia de criar esse lugarzinho especial só para vocês. Segue o link abaixo:

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Até mais

Um passado não esquecido.Onde histórias criam vida. Descubra agora