Um passado não esquecido.

Capítulo 22 - Segundo teste.

- Por que você está tão irritado? Elliot foi bem claro com o Hyde e eu tenho certeza que ele não vai mais me desrespeitar daquela maneira. – Ana disse após ter seguido Christian até o estábulo uma vez que todos os cinco tinham chegado à fazenda.

- Ai é que você se engana, Ana. – O jovem disse por entre os dentes. – Ele vai agir bem diferente do que pensa. O Hyde é um cara sem escrúpulos e limites, então, fique longe dele. – Disse apontando o indicador na direção dela.

- Desde quando você manda em mim, Christian? - A garota falou cruzando os braços e o olhando brava. – Você tem algum transtorno de personalidade, por acaso? Uma hora você está bravo com o Jack sabe-se lá Deus porque e no momento seguinte eu sou o foco da sua irritação.

- Não é nada disso, Ana... – Christian disse cansado de todos os confrontos que havia travado com Hyde por ela ser o motivo. – Eu o conheço e sei muito bem do que é capaz, eu só não quero que se machuque. - Confessou.

- Eu sou crescidinha o suficiente pra decidir o que devo ou não fazer ou com quem ou não me juntar. – Ana disse petulante.

- Então vai lá Ana... Vai lá e se junta com aquele fodido como você fez da outra vez. – Christian disse bravo. – Agora fique ciente de que ele vai tirar tudo o que puder de você e depois vai sair por ai expondo cada detalhe do que fizeram. – Ana engoliu em seco, pois sabia que o primo estava certo e que só queria o bem dela, mas não daria a ele o gostinho de saber isso.

- Talvez, quem sabe eu faça! – Disse o deixando surpreso e indignado. Ana lhe lançou um olhar fulminante e saiu. Christian podia sentir o seu sangue ferver e para não ir atrás dela a colocar sobre os seus joelhos e bater em seu traseiro até a sua merda sair fechou os olhos e se apoiou com as mãos na parede próxima de si.

- Você sabe que só eu sei o que fazer pra te deixar calminho. – Leila sussurrou no ouvido de Christian enquanto passava as mãos em seu peito. A principio Grey pensou que fosse Ana, mas após a loira começar a falar ele viu que não havia tido tanta sorte assim. – É só pedir.

- Você gosta de ser tratada como uma puta, não é mesmo? – Christian disse ficando de frente pra ela e abrindo rapidamente o zíper da sua calça pondo o seu pau para fora. – Eu vou te dar o que você gosta. – Falou pegando ela pelos cabelos rudemente a fazendo em poucos instantes estar ajoelhada de frente para si engolindo todo o seu membro. Neste momento ele só pensava em Ana.

- Droga! Eu deveria ter acalmado ele. – A morena falava enquanto andava de um lado para o outro no seu quarto. – Acho melhor eu voltar lá e consertar isso. – Falou decidida e saiu em direção ao estábulo.

- Sua vadia! – Christian dizia enquanto dava fortes tapas no rosto de Leila, que se deliciava com o sabor dele. – Mais forte e mais rápido. – Ele ordenava e ela o obedecia. – Isso! Assim... – Falou ele já próximo do orgasmo girando um pouco a cabeça para controlar as sensações que dominavam o seu corpo, e foi ai então, que todo o seu tesão se esvaiu quando viu aqueles olhos azuis que ele tanto amava agora cheios de lágrimas olhando em sua direção. – ANA! – Gritou e rapidamente empurrou Leila e endireitou suas calças. – Ana! – Voltou a dizer quando ela correu para a fora.

- Eu não acredito que você vai me deixar aqui desse jeito. – Leila falou histérica.

- Você já deve está acostumada a isso, afinal gosta de ser tratada como uma prostituta e é isto o que elas ganham de seus clientes, que as usam e as descartam como nada. – Christian falou bravo. – Respeite-se Leila! E mais uma vez peço que me esqueça! – Ele disse e saiu correndo atrás de Ana deixando a loira pra trás com muita raiva.

- Ana, por favor. – Por ser mais rápido e maior ele conseguiu alcança-la antes que entrasse na fazenda.

- Me larga Christian! – Ana disse chorando. O Jovem mais uma vez se sentiu péssimo por ser o causador da dor de quem tanto amava.

- Eu sou um maldito mesmo. – Ele disse a olhando triste. – Eu só magoou as pessoas que amo. Me perdoe por isso, eu estava muito bravo com você. – Falou cansado de toda aquela situação.

- E por estar bravo comigo você enfiou o seu pau na boca da Leila? – Ana disse por entre os lábios com bastante ódio. Christian ficou surpreso com o seu linguajar, mas achou que ela havia dito aquilo no calor do momento. – Quer saber? Você não me deve satisfações. Agora me solta! – Ordenou ela não mais chorando.

- Você tem razão. – Disse ele para a surpresa dela. – Eu sou um grandessíssimo idiota! Me bata, me xingue, mas, por favor, não se afaste mais uma vez de mim, pois eu não vou aguentar se você fizer isso de novo.

- Problema seu, pois é isso mesmo o que vou fazer. – Ana disse decidida e se afastou dele em seguida. Christian continuou ali de pé sozinho a vendo entrar em casa sem nem ao menos olhar para trás.

O dia raiou e como diariamente acontecia todos estavam na mesa tomando o café da manhã. Ana e Christian não haviam se falado e o velho Thomas já tinha percebido isso, pela sua experiência ele sabia que Christian deveria ter feito alguma coisa, já que era ele quem olhava para a sua neta tentando a todo custo manter um contato visual com ela que não dava a mínima para as tentativas frustradas do rapaz.

- Ana e Christian. – Sr. Grey falou chamando a atenção dos dois. – tenho uma tarefa para os dois realizarem juntos. – Disse para a alegria de Christian e desespero de Ana. – Preciso que realizem umas compras na cidade para a fazenda.

- Tudo bem vó. – Ana disse mesmo a contra gosto.

- Será um prazer. – Christian falou com um sorriso maroto no rosto.