Capítulo 7.

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— Então vocês nunca estiveram no centro da cidade?. — Perguntou Rebeca.

— Eu não,mas Israel já passou por ai antes da gente se encontrar,a situação desse lugar não estava nada boa. — Respondeu Andrew.

— Ouvi dizer que foi ai onde tudo isso começou,por isso a zona é considerada perigosa.

Eu permaneci em silêncio enquanto eles conversavam. Até hoje não esqueço a terrível experiência de ficar rodeado por criaturas e infectados,só de saber que ia passar novamente por esse lugar fico praticamente com o coração na mão.

— Não se preocupem,indo por esse caminho vamos dar apenas uma passada rápida no centro e logo estaremos no refúgio. — Disse Rebeca com a voz tranquila.

...

O carro ia em alta velocidade ao passar pelo centro da cidade,procurei não olhar pela janela o que se passava ao redor. Talvez seja um exagero da minha parte,mas é aqui que as criaturas mais bizarras e perigosas ficam.

— É triste passar por aqui e ver todos esses...cadáveres. — Dizia Andrew sempre desviando o olhar.

— Verdade. — Concordei.

Rebeca pisa no acelerador e o veículo corre em uma velocidade surpreendente. Logo nós saímos daquela região e seguimos pela autoestrada.

— Então,vocês esperam encontar alguém no refúgio?. — Perguntou ela.

Andrew fica em silêncio...

— Espero encontar meus pais,faz dois anos que não vejo eles...ainda tenho esperança. — Respondi.

— Também espero reencontrar alguns conhecidos. — Respondeu ela sorrindo.

Andrew que permanecia calado sorri de forma inesperada.

— Finalmente vamos estar seguros,e se for possível,sairemos desse lugar de uma vez por todas. — Disse ele deixando o clima mais animado.

...

No início da noite finalmente chegamos ao aeroporto. O aceso do refúgio ficava na parte de trás,as enormes grades em volta do lugar davam um ar de segurança total,Rebeca para o carro em frente a um portão que parecia ser feito de um material bem resistente.

— E agora?. — Falei confuso.

— Esperem aqui...

Ela sai do carro e anda em direção a uma pequena câmera na parte de cima. Rapidamente o portão se abre.

— Por favor,apague os faróis do carro e se dirija ao terceiro hangar... — Disse uma voz feminina vinda dos altos falantes presos no topo do portão.

Rebeca retorna ao carro e faz exatamente o que a voz pediu. Vagarosamente o veículo vai até o terceiro hangar do aeroporto.

Ao longe se via a silhueta de uma senhora de estatura mediana usando um vestido florido,ao seu lado estavam dois homens,um deles armado com uma espingarda...

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(Continua No Próximo Capítulo)

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