111| SAMANTHA

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A M A R

É um verbo que não conseguimos compreender apenas ao
conjugar seu tempo e ações.

É necessário mais, muito mais...

Vasculhar cada canto de si, e em tudo encontrar o outro. Ou caso não encontrar, é justamente por que ele é esse "vazio"...

Incógnita.

Minha vida nunca foi um conto de fadas, desde muito nova enfrento diversos problemas, mas não aqueles que eu posso confirmar: "Caralho, essa porra foi eu que fiz".

Pelo contrário, todos esses problemas foram criados antes mesmo da minha existência. Onde luto dia a pós dia, ano após ano para não me abater diante dos quais.

E olha, são muitos...

E sim, eu queria sofrer as dores comuns de uma adolescente canadense no auge da puberdade: Vomitar após uma saidera, fazer ligação direta em carros, participar de rachas, dançar seminua, invadir um condomínio...

Ou somente gritar minha liberdade...

- Você é um banana Drew. - Gritava enquanto corriamos a procura da casa na árvore, descrita no mapa da cidade.

- Heeey... Calma ai Sam... - Justin dizia ofegante, não conseguindo me alcançar. - O-o-os meninos... - Tentava explicar.

- Eles ficaram para trás, daqui a pouco nos alcançam... Quer desistir e esperar? - Falei debochando.

Sua expressão que outrora demonstrava cansaço, agora se mistura a raiva que lhe atinge. Ele não gosta desses adjetivos que o insultam, deve ferir seu ego inflado.

- Então vamos logo... merda! - Esperneoou inquieto.

Continuamos a caminhada. E dessa vez lhe oferecendo trégua, caminho ao seu lado, ritmando nossos andares.

15Min Depois:

- É por aqui. - Alarmo enquanto chegamos cada vez mais perto do local, aparentemente abandonado.

Seus olhos brilham insanamamente ao encontrar a pequena e inacabada casa localizada acima da grande árvore, também muito antiga. Justin logo começa a desamarrar os laços atados que impediam-nos a subir. E logo começou a se aventurar naquele emaranhado de galhos secos, onde a escada estava praticamente escondida, como o caminho para Nárnia.

- Desistiu? - Disse ao me olhar petrificada. Na verdade deslumbrada com visão do casebre da árvore.

Sorrio para ele e o mesmo me estende a mão. Sem hesitar, subo rapidamente ao seu encontro. Felizes com o feito, nos abraçamos rapidamente em comemoração.

Justin logo desfaz o abraço, e eu me escondo no meu próprio abraço.

- Essa mania de cruzar os braços quando está tímida é muito fofa baby. - Escarneia imitando meu ato, descruza os braços e me lança uma piscadela.

- É meu jeito Justin. E você é um grande imbecil por ficar me imitando, babacão... - Falo entre dentes. Justin parece estar furioso pelo que acabei de lhe chamar, mas antes que pudesse lhe dizer mais uma dúzia de adjetivos, inesperadamente me puxa e lasca um selinho rápido nos meus virgens lábios.

E então, sinto um misto de borboletas e explosões em mim. Tudo que sonhei com o meu primeiro beijo se torna meramente fantasia, e outrora, realidade. Mas Justin é meu amigo, o mais distante do meu círculo.

Além dos seus inumeros defeitos: Egocentrico, mesquinho, mimado, bruto, e incrivelmente lindo.

Não que isso seja um defeito... Mas custava ser feio?

Talvez amenizaria meus sentimentos, poucos sentimentos, porém... vivos e dispersos em mim!

Beijar Justin era como beijar o céu, riscando a tempestade com raios e trovões.

Aquele selinho de dois segundos chegou ao fim, longo dois segundos... Abro os olhos e encaro seu semblante assustado... Sem entender seu ato, corre uma lagrima na minha bochecha, limpo rapidamente, antes que ele perceba e me ache uma tola.

justin pega sua mochila rapidamente, em seguida desce a escada e corre para procurar os amigos, então perdidos na floresta.

Caminho em seguida, tentando mostrar indiferença ao perder meu bv com Justin Drew Bieber.

- Eu desejei que decifrasse onde estaria no momento que sumi. - Falo enquanto Justin assenta minha cabeça na sua perna, acariciando meus cabelos.

- Nao foi uma tarefa fácil, mas havia algo em mim que iria te encontrar, onde estivesse. Mas por favor, nunca mais suma. Algo de mim se parte, quando você vai embora. - Profere calmamente, corro meus olhos aos seus, e encaro sua profunda olheira, recorrendo aos seus olhos marejados e frios.

-Eu tenho medo, apesar dos planos mirabolantes de Jess, me sinto despida, sem saber o que fazer ou como agir. Selena te fez muito mal, e imagina o que faria se souber que estamos juntos. - Pausei encarando seu emaranhado olhar sombrio. - Acho melhor darmos um tempo, até ela esquecer de mim, você pode mudar de escola, viajar... não sei. - Digo brevemente, justin se levanta rapidamente e me junto a si, quase cambaleando com a rapidez.

- Ela não vai me destruir, não dessa vez. Você é a minha garota, ela pode fazer qualquer coisa mil vezes contra mim, mas não terá a mesma proporção se mexer contigo, ou te tirar de mim. - Fala rapidamente, sinto sua respiração descompassar a cada passo dado por si, demonstrando estar visualmente abalado.

- Talvez o plano de Jess pode funcionar. - Digo e sua atenção volta para mim. Tento racionar tudo que ela me disse, e com clareza, entendo seus devaneios, e devo admitir, é louvável que suas teorias dêem certo.

Justin me encara ansioso por mais informações, e então continuo a lhe contar as ideias mirabolantes de Jess. Mas não vejo outra solução no momento, podemos recuar e aceitar as consequências, ou começar o ataque, e esperar que Selena caia no próprio veneno.

(...)

- É uma loucura, mas pode funcionar. Eu tenho medo por você Sam. Jura não se envolver diretamente nessa enrascada? - Justin questiona implorando, aceno com a cabeça e ele sorri levemente confortado.

E pela primeira vez, observo um semblante aliviado e esperançoso em suas feições. Justin se mantém de pé, inclino meu corpo para sentir sua reação,ele sorri malicioso e praticamente pula em minha direção, sinto meus ossos se quebrarem com o seu peso, mas não me importo, ele é tudo que eu consigo suportar.

Vasculho cada canto de mim, e encontro Justin em todos os sentidos, pensamentos e sentimentos.

E é justamente ele, a "incógnita"...

Não consigo decifrar mais que dois versos do seu semblante, ou suas ações, seu olhar sempre tão distante e nebuloso, sua dor tão fria e compassada...

É nele que deposito tudo que anseio.

Eu me tornei seu refúgio, e ele
meu esconderijo.

- Se o plano não der certo, podemos fugir? hmmm, Brasil é um ótimo país, não acha? - Diz e sorrio instantameamente, mas prefiro acreditar que tudo acabará bem por aqui mesmo, e assim, vivermos em paz.

-Dizem que as brasileiras tem as melhores bundas, hmmm... - Questiono provocando-o.

- A melhor bunda só eu posso apalpar. - Diz apertando minha bunda com força, grunho sentindo uma leve dor e logo em seguida, soco seu ombro. Justin sorri e me puxa para um beijo feroz. - Onde é seu antigo quarto, podemos ter uma rapidinha? - Diz sorrateiro e me puxa escada acima. Ao encontrar meu antigo quarto, justin sorri abertamente, demonstrando suas segundas intenções.

(...)

Chegueeeei, cheguei bagunçando a porra todaaaaaaaaa...
Uhuuuul, espero que não tenham desistido de mim... Eu não desisti dessa história. É parte de mim.

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⏰ Última atualização: May 20, 2018 ⏰

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