Chapter Sixteen

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Meu pai acordou! Ele conseguiu, assim como eu, encontrou um meio de evitar com que o esse veneno fosse mortal. Eu corro até meu patriarca e o abraço forte. Meu ombro ainda doía, ainda mais quando fazia coisas como essa, mas eu não ligo, meu pai havia acordado.

— Papai,eu te amo. -Falo abafado e sinto os braços dele reagirem e retribuir o abraço.

— Querida, me perdoe. -Meu pai fala abafado. Eu me afasto dele e o olho.

— Sim, claro. -Balanço minha cabeça rapidamente. — Eu te perdoo papai. -Falo rápido e volto a abraçar meu pai. —Claro que te perdoo. -Falo abafado e ele me aperta fraco.

— Nuha querida, eu deveria ter visto o quão ruim foi ter te sacrificado mas eu pensei... Eu pensei... -Meu pai para de falar por não conseguir encontrar as palavras certas e o olho.

— Tudo bem. -Falo. — Eu estou aprendendo a me ver livre mesmo estando presa. -Falo e ele sorri tocando meu rosto e acariciando.

—Você é mesmo incrível. -Ele fala e eu sorrio. A porta abre e olho para trás vendo Vânia que ficou surpresa ao ver papai acordado.

— Céus, eu não posso acreditar. -Ela sorri. — Senhor, vou chamar as curandeiras. -Vânia fala.

— Me traga água primeiro. -Meu pai resmunga e ela balança a cabeça rapidamente saindo às pressas do quarto. Meu patriarca toca minha mão e eu o olho. — Me diga, como você está? Você já irá me dar algum neto? -Fala e eu respiro fundo.

— Na verdade eu tenho uma história longa. -Falo.

— Então me conte tudo. -Meu pai fala e toca meu cabelo. Sorrio e olho para janela vendo que já escurecia o que significava uma coisa, uma coisa ruim. Me levanto em um pulo e ele me olha surpreso.

— Papai, eu preciso ver uma coisa lá em baixo. -Falo rapidamente sem esperar meu patriarca responder e desço correndo, vejo Harry olhando para janela.

— Harry? -O chamo com receio, a última vez que o vi se transformando não foi uma boa experiência. Ele se vira me olhando, sem sorrisos.

— Eu sei, Nuha. Mas já era para ter acontecido. -Harry fala, ele fala e parecia tão confuso como eu.

— Você acha que...? -Pergunto.

— Não. -Ele fala e suspira. — Está aqui. -Ele estende a mão para mim mas não para segurá-la. Apenas para me mostrar suas unhas crescendo rapidamente e a mão começar a ser coberta por pelos mas no momento seguinte, volta a ser o que era. — Eu acho... Eu estou controlando, mas só por um tempo, porque, quanto mais eu tento controlar, mas eu sinto a dor começar lá dentro e parece que vai acontecer o que acontece todas as noites. Que eu vou cair nesse chão e queimar e quando eu levantar, já não vai ser mais esse eu agora. -Fala e me aproximo dele tocando seu rosto. Ele fecha os olhos. Eu sabia o que iria dizer em seguida, ele iria ir para o castelo, é mais seguro lá. É mais seguro lutar lá consigo mesmo. Porque ele estaria preso. E não seria um risco para ninguém.

— Pode ir. -Sussurro e passo meu dedão na sua bochecha. Ele ainda não abre os olhos. Eu me aproximo, chegando mais perto, ficando na ponta dos pés e beijo o canto da sua boca. — Eu sei, que essa guerra ainda não acabou para você. -Falo e coloco a mão no seu peito. — Mas pode está perto do fim. -Falo e ele abre os olhos me olhando. Ele não sorri, mas seus olhos brilhavam e estavam intensos.

— Assim que o sol nascer de novo, eu vou está aqui. -Harry fala e me beija. Eu retribuo mas o beijo não durou como eu queria que durasse é uma despedida e despedida nunca são lentas. Ele segura minha mão e beija minha testa. -Eu vou voltar. -Repete e assim, ele segue para fora e vai para o castelo.

The Beast || H.S || CompleteOnde histórias criam vida. Descubra agora