Chapter Seventeen

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Depois de sentir aquele orgasmo eu fiquei um tempo ainda sentada no colo de Harry, trocando carícias, de olhando para ele, para ter certeza de que esse momento fique bem gravado na minha cabeça. Eu estava me sentindo amada e isso é um mimo maravilhoso, esse amor que sentia era incrível. Harry respirava devagar, assim como eu e talvez com uma alta probabilidade de certeza eu sabia que nosso corações batiam no mesmo ritmo. Ou talvez não mas respiravamos no mesmo ritmo.

Escuto alguns passos e olho para para entrada da sala, vendo Vânia entrar, ela parecia receosa,talvez medo do que poderia ver e eu seguro meu riso, como uma criança que acabara de fazer algo levado. Assim que ela nos vê,sua expressão parece mais aliviada que antes mas não totalmente, ainda existia tensão.

— O almo- Quero dizer, o café da manhã já está na mesa. -Vânia fala.

— Já estamos indo. -Harry fala calmo e ela apenas balança a cabeça indo e eu solto uma risadinha, mas estava com um pouco de vergonha. Escondo minha cabeça no ombro dele que ri baixinho.

— Calma. -Harry fala rindo.

— Você acha que ela pode ter visto? -Pergunto e ele sorri.

— Não se- Quero dizer, sim. -Ele imita Vânia e eu bato fraco em seu ombro o que o faz rir, me torno incapaz de xingar ele, apesar de querer muito então apenas o xingo baixinho. Eu me levanto e logo depois ele, Harry segura minha mão e vamos até a sala de refeições.

Foi uma refeição engraçada, uma vez Vânia ficava sempre desajeitada quando Harry falava algo para ela, pedindo algo. Ele ficava vermelha e tudo mais, era engraçado ver isso e eu e meu marido trocamos olhares e risadas bem baixas quanto a isso. No meio da refeição meu pai desceu e Harry ficou sério, não entendi muito o motivo. Meu pai põe a mão em meu ombro e beija minha bochecha.

— Bom dia, querida. -Meu pai fala se sentando no seu lugar de sempre.

— Bom dia papai. -Falo e sorrio. Meu progenitor olha para Harry e murmura um bom dia, meu marido também responde com um murmúrio e eu encaro os dois tentando entender, o que acontecia ali. Entretanto, não tive nenhuma pista, nada que poderia me ajudar a ter essa resposta. A refeição continuou, infelizmente mais tensa, do que gostaria.

No fim da refeição, eu passei a manhã com meu pai e Harry foi trabalhar com sempre vai. Eu não ia ficar mais na casa de papai, ele está muito melhor, então no fim da tarde, eu iria embora e sair por um dia de Tharwa, eu estou ansiosa com isso de uma forma grandiosa mas também ainda estava intrigada do motivo de meu marido ter ficado sério, assim que meu pai chegou.

Papai, estava no seu escritório, calculando números no qual não gosto tanto e eu entro no seu escritório com um livro que leria na mão.

— Olá papai. -Falo e ele levanta levanta o olhar me olhando.

— Hey, querida. Sente-se. -Meu pai fala calmo e eu me sento no sofá e respiro fundo olhando para meu pai, tentando formular a pergunta.

— Papai, você não gosta de Harry? -Pergunto. Eu queria saber, então o único jeito é ser direta. Meu progenitor me olha e se ajeita na cadeira.

— Bem, não é isso. -Meu pai murmura. — Quando nós escolhemos alguém para casar, com nossas filhas, é sempre alguém que temos certeza de conhecemos bem. Eu mal conheço aquele rapaz, querida.

— Mas me fez casar com ele mesmo assim. -Respondo rápido o olhando fixamente.

— É complicado. -Ele fala e suspira.

— Me explica. -Peço olhando para meu pai e ele abaixa seu olhar, olhando fixamente para o papel.

— Eu não posso, Nuha. -Sussurra e levanta a cabeça me olhando. — Eu tive que fazer isso, por você. No fim, eu sabia quem ele é de verdade, em que ele se transforma e quando você se levantou ontem na cama, eu vi uma cicatriz na sua perna. Ele te machucou não foi? Ele sempre machuca as pessoas que deveria amar. -Meu pai fala a última frase uma amargura que não entendo.

The Beast || H.S || CompleteOnde histórias criam vida. Descubra agora