•°:* 26 *:°•

4.7K 417 89
                                    

Me aproximei dele. Quando o loiro me notou, arregalou os olhos e se levantou em um pulo.

— Annyeonghas-... Uau.

Ele me olhou de cima a baixo com um sorriso no rosto, e parou seu olhar em meus olhos. Se demorou ali antes de dizer:

— Você está... Linda.

— Obrigada– corei e enganchei meu braço no seu– Você também está incrível.

Ele sorriu daquele jeito fofo que me dá vontade de apertar suas bochechas.

— Ah, isso é pra você– ele me entregou um buquê.

— Lírios! Como sabia?– minha feição se iluminou.

— Fiquei sabendo que você gosta de alguém com esse cheiro...

Meu rosto corou automaticamente.

Entramos no parque. Crianças corriam pra lá e pra cá com algodões-doce e maçãs-do-amor nas mãozinhas. Luzes coloridas piscavam por todos os lados e jogos de barraquinhas estavam ativos em todos os lugares.

Jimin e eu fomos até uma barraquinha de música. Se você cantasse a letra corretamente depois de ouvir apenas uma vez, ganhava um panda de pelúcia.

— Vamos tentar?– ele me olhou e eu assenti. Ele conversou com o dono da barraca e logo ele soltou a música. Ouvimos bem. Era uma música infantil coreana. Fofinha demais pro meu gosto, mas decorei a letra.

Quando a música acabou, Jimin pegou o microfone.

A mamãe comprou jujubas
Eu queria bombom
A mamãe fez pudim
Eu queria bolo
A mamãe comprou chiclete
Eu queria lámen...

Um X apareceu na tela. Não era Lámen, era pavê.

— Jimin, eu sei a letra.

— Você conhece a música?

— Não, mas eu decorei– ele me deu o microfone e eu cantei.

A mamãe comprou jujubas
Eu queria bombom
A mamãe fez pudim
Eu queria bolo
A mamãe comprou chiclete
Eu queria pavê
A mamãe fez tortinha
Eu queria alcaçuz
A mamãe não me ouviu
Então eu peguei
Um biscoito do potinho
Mas mamãe ficou brava
Tem que comer o que mamãe faz
Se não mamãe fica triste

Sério, que música é essa?

Bom, pelo menos nós ganhamos e o moço nos entregou uma almofada de panda muito fofa.

— Não sabia que você cantava.

— Você também não sabia que eu tinha memória boa– dei risada.

— Tem mesmo... Como decorou a letra tão rápido?

— Não sei, geralmente esqueço coisas que não me interessam, mas quando eu quero, me lembro por um bom tempo.

Percebi que ele me encarava com um sorrisinho pairando nos lábios.

— O que?– sorri de sua expressão.

— Nada– ele corou e olhou para a frente ainda sorrindo– Só gosto de te ouvir falar.

Minhas bochechas ruborizaram e abaixei o rosto para esconder. Continuamos andando até achar uma pista de patinação. Pegamos os patins e entramos. Jimin foi primeiro e olhou para trás, me esperando.

Eu quase caí assim que coloquei o pé no gelo.

Só não caí porque Jimin me segurou.

— S/N, você já patinou antes?

— Não...– respondi, sincera– No Brasil não neva, ué.

— E nunca patinou aqui?

— E tinha alguém pra vir comigo?

— Ah, é– ele apenas parou de falar e me levantou. Colocou uma de minhas mãos na barra de proteção e segurou a outra– pegue o jeito primeiro segurando, depois tente soltar.

Ficamos um bom tempo apenas na barra, pelo menos uns cinco ou sete minutos. Finalmente me senti segura para me soltar e fiquei de pé.

— Consegui!– exclamei e me virei para Jimin. Isso me fez perder o equilíbrio e escorregar. Jimin me segurou pela cintura.

— Vai com cama– apressadinha– rle sorriu e me levantou. Não soltou minha cintura, pois me levou para o meio da pista me segurando o tempo inteiro.

— Jimin, eu vou cair.

— Eu estou te segurando.

E estava mesmo. Seus braços apertavam fortemente minha cintura, mas sem machucar. Demos alguams voltas e até consegui ficar um pouco sozinha. Saímos de lá rindo sem parar.

— Você não consegue ficar três segundos sem apoio e já cai– ele disse.

— Eu nunca patinei! Para a primeira vez, não está bom?– ele fingiu pensar.

— Hmm, deixa eu lembrar da primeira vez que eu patinei... Não.

— Então tá, patinador r
Profissional, já pode ir pras olímpiadas– não paramos de rir até chegarmos na barraquinha que realmente interessava.

A barraca de tiro.

— Finalmente– eu falei e paguei por uns vinte tiros. Eu pegaria mais depois.

— S/N, só cuidado, o tranco dessa arma é forte mesmo sendo de chumbinho, e...

Dei um tiro e acertei um patinho.

— Wow– ele olhou para o alvo– head shot, coitado do patinho.

— Atira!

Ele pegou outra espingarda e atirou. Acertou, mas por pouco. Continuei atirando. Acertei as vinte tentativas bem no centro do alvo, então fui ganhando docinhos.

Jimin, de vinte, acertou dezoito.

— Eu ainda te passo– ele se abaixou e disse de lado. Eu sorri maliciosamente.

— Vamos ver.

Atiramos mais uma vez. De vinte, eu acertei vinte e ele... Dezenove.

— Olha, está quase– o consolei com um sorriso divertido.

— Aish, S/N, você tem mira boa!

— Você também, mas está sem óculos.

— Hã, você também.

— Ah, verdade. Esquece– sorri para ele– Vamos para a roda gigante?

— S-sim– ele estendeu-me o braço relutante e fomos juntos até a grande roda.

— Jimin, tem alguma coisa errada?

— Hã, S/N, eu deveria ter te contado.

Esperei ele completar a frase.

— Eu tenho medo de altura.

•°:*•°:*•°:*•°:*•°:*•°:*•

Oi oi oi

Sim, são quase onze horas da noite, e sim, eu tô postando agora, porque eu sou uma mulher livre

E eu gosto muito dessa parte amorzinho da fanfic 😊

Tá chegando meu capítulo favorito, é uma coisa tão bunitinha... AAAAAAHHH MEU KOKORO

Se, por acaso eu me esquecer de postar algum dia, por favor, people, me manda mensagem ou comenta, qualquer coisa que notifique, porque eu sou meio esquecida 😅(rindo de nervoso)

Kissus 💙

Ps: amanhã eu vou postar mais sim ;)

Lights •°:*Jimin+ S/N*:°•Onde histórias criam vida. Descubra agora