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Meu trabalho foi breve e não precisei ir até a empresa, já que só precisei fotografar um casal e uma mulher grávida no parque. Melhor assim, pois não precisei me encontrar com Baekhyun antes de sairmos.

Custei para tomar banho e me arrumar. Fiquei ponderando sobre Jimin e eu. Pensei em como eu não parecia estar impactada com nossa briga. É claro que eu estava, afinal nunca deixei de amá-lo, mas minha ficha ainda não havia caído. Me senti péssima.

Ao entrar no banho, finalmente senti falta dele. Me lembrei da última vez em que tomamos banho ali... Juntos. Sem malícia, apenas carícias e sorrisos. Uma paz já tão antiga que parecia nunca ter existido. Algumas de minhas lágrimas salgadas se misturaram com as gotas do chuveiro.

Ao abrir meu guarda-roupa, me deparei com o vestido que ele me dera. Tão lindo, tão delicado... Passei a mão por seu tecido macio e senti o cheiro brevemente. Não era mais de lírios.

Coloquei uma calça jeans simples, uma blusa de manga comprida, sobretudo preto e uma bota de cano curto e salto baixo. Não me preocupei em arrumar muito o cabelo ou fazer maquiagem. Apenas sequei algumas lágrimas inconvenientes e esperei sentada no sofá. Não demorou até que ouvisse a campainha e me levantasse para abrir a porta.

— Oi, Baek.

Sorri para ele, e o garoto fez o mesmo, de orelha a orelha.

— Oi, S/N! Pronta?

— Sim.

— Então me acompanhe por favor, senhorita– ele estendeu o braço e enganchei o meu– Nossa caríssima limusine, vulgo táxi, nos espera lá embaixo para nos levar no mais renovado restaurante de toda Seul, vulgo shopping.

Ri de sua expressão. Sabia que uria ser uma boa ideia sair com ele. Mal dissemos duas frases e ele já me fizera rir.

Seria uma ótima noite.

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Ele me levou no shopping e comemos macarrão italiano. Realmente não entendo por que as pessoas idolatram tanto o macarrão dos Italianos. Só porque eles inventaram, não quer dizer que são os melhores. Como o futebol: surgiu na Inglaterra, mas o Brasil é quem domina.

Eu acho. Não entendo de futebol.

Mas foi o que Baekhyun disse quando conversamos sobre isso. Eu nem tinha entendido o que ele queria dizer com o lance do futebol, mas acabei rindo de qualquer jeito. Como ele me fazia rir tão facilmente? Isso é macumba!

Ensinei ele a usar talheres, mas depois de cinquenta tentativas, ele perdeu a paciência e virou o garfo e a faca os usando como hachis. Nunca tinha pensado nisso...

— Como vocês comem desse jeito? Isso exige muita coordenação, parece até que estou tentando tocar bateria.

Eu ri antes de responder.

— É claro, porque comer com dois palitinhos sem nada pra espetar ou cortar na ponta é muito racional.

Ele riu.

— Nunca pensei assim. Ok, então vamos concordar. Inteligentes mesmo são os árabes.

— Por que?

— Porque eles comem com as mãos.

Nós rimos mais, mas achei melhor me controlar antes que o molho de tomate saísse pelo meu nariz.

Após comer, fomos dar uma passeada para a comida descer. Passamos por uma feira de animais e pudemos brincar com vários cachorrinhos e gatinhos ainda filhotes e fofos. E fiquei um pouco nostálgica ao me lembrar de acompanhar os sete garotos no parque de cachorros.

Lights •°:*Jimin+ S/N*:°•Onde histórias criam vida. Descubra agora