Capítulo 9 - Aquele das tentações inesperadas.

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Capítulo 9

Aquele das tentações inesperadas.


Sabe aquele momento em que você sabe que está sonhando, mas mesmo assim isso não o torna menos real?

Naquele sonho eu estava em pé aguardando ele terminar de nadar. Aquilo era claramente uma competição de natação. Eu podia vê-lo já no meio da piscina se aproximando cada vez mais rápido de mim, seus braços fortes desaparecendo rapidamente na água. A plateia toda delirava, os gritos pelo seu nome ecoavam com força na quadra. Ele estava muito a frente dos outros competidores.

Foi quando ele chegou ao fim da piscina. Ele havia ganhado. Deu um impulso na borda o que levou seu corpo para cima, saindo da água graciosamente. Desviei meus olhos para a plateia para não ter que encara-lo, mas ela havia sumido, só estava eu e ele ali, e o espaço parecia cada vez menor e ia diminuindo cada vez mais a medida em que ele se aproximava de mim.

Vi-me obrigado a olha-lo e, Deus, por que eu fui fazer isso? Minha cabeça tombou para trás e eu me senti tonto, pronto para cair naqueles braços. Comecei olhando de baixo para cima, seus pés descalços sobre uma pequena poça que começara a se formar, suas pernas bem torneadas e continuei a subir meu olhar lentamente, analisando cada detalhe daquele corpo tentador, até encontrar sua sunga que era branca e estava transparente deixando evidente o seu membro excitado que só faltava rasgar o tecido de tão grande, naquela parte eu tinha certeza que estava sonhando porque nada poderia ser tão grande assim.

Fui subindo meu olhar pelo seu abdômen e vendo as gotas contornando seus gominhos bem definidos e sem nenhum pelo, seu braços tão fortes vindo em câmera lenda em minha direção parando em cada lado do meu rosto obrigando-me a finalmente encara-lo. Seus olhos azuis estavam brilhando. Ele parecia um predador e nos seus lábios o maldito sorriso prepotente que eu tanto detestava.

— Eu estou doido para meter nessa sua bundinha deliciosa. — Sean ronronou no meu ouvido com uma voz extremamente sensual. Nossa, como ele era gostoso. Foi quando eu sentir algo extremamente gelado me trazer de volta para o meu quarto.

— Puta que pariu! — Acordei assustado apos receber um balde de água gelada para me acordar.

— Vamos, acorda! Menino levado não dorme até meio dia. — Era minha mãe com um sorriso assustador nos lábios. Depois da noite que fui pego invadindo o colégio, eu tive que vim passar o fim de semana com a ela, pois ela achava que meus pais eram moles demais e iriam me deixar sair do castigo assim que eu fizesse a primeira carinha de cachorro abandonado.

Falando no castigo, eu sinceramente pensei que seria algo bem mais elaborado, mas parece que os pais não são assim tão criativos. Minha punição era nada de festas, garotos, televisão, computador e videogames, dei adeus também a minha moto, mas nada era realmente significativo, só fiquei assustado mesmo quando a minha mãe ameaçou tirar-me do basquete, mas como ambos sabemos que irei para a faculdade por alguma bolsa que ganharei estando no time, ela deu o braço a torcer.

— Mas mãe, hoje é domingo. — Reclamei contorcendo-me de frio nos lençóis, não iria levantar-me agora, não queria assustar minha mãe com o tamanho da ereção matinal que eu me encontrava.

— Para você, domingo agora é dia de lavar meu carro. — Resmungou irritada.— E pode levantando para se trocar, e nada de demorar no banheiro que eu sei muito bem o tipo de putaria que você estava sonhando. — Ouvir isso me fez corar. Abrir a boca para negar, mas fui interrompido. — Nem tente, eu conheço muito bem você, em cinco minutos esteja lá no andar de baixo, estarei lhe esperando e não me faça esperar, eu e o Paul iremos sair. —

Agora é guerra!Onde histórias criam vida. Descubra agora