O jovem alfa e seu amor proibido
O verão havia chegado, algumas flores começaram a enfeitar o caminho da vila ao lago, todos os dias eu procurava caminhar, observar as moças, mas era sempre tratada com certo desdém por algumas.
Olhares e cochichos quando eu passava, eu sabia que temiam o fato de eu ser bruxa.
Solitário eram os dias em que Jitrinin saia para caçada com os homens.
Sentada a beira do lago em que quase morri, observando sua calmaria de agora, o vento sussurrando sua melodia gelada eu pensava sobre o pedido de casamento, sobre minha vida em Beauxbatons, os dias do Torneio em Hogwarts, Gabie, Alicia, Pierre, Anna, nunca mais vê-los, nem ouvir falar, será que sentem minha falta?
-Mamãe deve estar furiosa comigo. Tenho medo de voltar e ela mandar um avada.
-O que é Avada?
Assustada, viro e vejo uma menina parada a me olhar, mas distante o suficiente para que eu pudesse tocá-la. Sorrio e ela estremece.
-Não precisa ter medo de mim, não lhe farei mal.
-Eu sei, é que eu não podia estar aqui, minha mãe vai brigar se souber que estava aqui te olhando.
-Por quê?
-Eu te acho muito bonita, eu queria ser como você, mas mamãe me falou que você é bruxa e por isso parece bonita, mas na verdade é velha e feia.
Não consigo conter o riso e olho a pequena.
-Qual seu nome?
-Luxiam.
-Eu sou Isabelle, mas pode me chamar de Isa.
-Eu sei. Eu sei também que você namora o alfa, por isso não poderia nem te olhar assim.
-Venha cá, senta aqui comigo.
A menina se aproxima, senta me olhando e estende a mão para me tocar, seguro sua mão gentilmente e a faço tocar meus cabelos loiros.
-Eu sou real, vê?
-Mas como podes ser tão linda?
-Sou apenas diferente de você Luxiam, tu és muito mais bonita do que eu.
Gritos e tiros nos assustam ao longe, vamos correndo em direção para tentar ajudar.
Ao chegar, vemos um grupo de mulheres sendo atacadas por homens encapuzados, estremeço vendo a cena, algumas atiram, mas as balas flutuam no ar sem atingir nenhum deles.
Pego um graveto, fecho meus olhos, um lagrima escorre ao me lembrar do ocorrido, corro em direção a eles e grito:
-Avada.
Ao me ouvirem dois seguram uma jovem e tentam correr, outros 3 vem em minha direção, não posso ver seus rostos mas diria que estavam apavorados como eu, antes do primeiro me tocar o graveto em minha mão estremece e novamente grito apontando pra ele:
-Avada kedrava.
Uma luz esverdeada o envolve e logo cai ao chão, os outros dois tentam levantá-lo corro pra eles gritando para soltar a menina e aponto o graveto, agora minha varinha.
-Incêndio.
Uma chama aparece nas vestes de um dos homens que seguram a moça soltando-a e se batendo para apagar.
As mulheres correm e tiram a menina dali, fugindo para a vila, eles me cercam, aponto a varinha novamente e grito:
-Incêndio.
Acerto um deles enquanto os outros pulam e seguram meus braços, grito mais alguns feitiços, enquanto sinto mordidas e arranhões.
Na luta entre ser mordida e fugir dali, o capuz de um deles cai, gelo olhando a face de um vampiro, muito alvo, dentes enormes e olhar vazio me encarando.
Ela avança sobre mim com dentes enormes a mostra tentando morder meu pescoço, foi quando ouvi um disparo e sinto arder meu ombro.
Caio ao chão sangrando e vejo os vampiros correndo, vejo os homens atirando e dessa vez as balas atravessaram dois deles.
-Mas, como? -Balas de prata. Responde Jitrinin.
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O jovem alfa e seu amor proibido
FantasiaUma tradição, uma vila, um povo, um jovem líder e uma menina perdida. O que será que acontecerá? OBRA REGISTRADA /DIREITOS RESERVADOS A AUTORA